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Obras no entorno da Arena Castelão ficam para 2014

Trechos de ruas recebendo asfalto, gramado sendo plantado, calçadas ainda em fase de construção outras simplesmente inexistem, sinalização ainda por fazer, guias em processo de colocação e pintura.

Agência Estado

18/06/2013 11h11


Muita poeira e lama, muita lama. Assim estava o entorno do Castelão na manhã desta segunda-feira, a pouco mais de 48 horas do jogo entre Brasil e México pela Copa das Confederações. Apesar de ter o primeiro estádio entregue, em dezembro passado, e reinaugurado, em janeiro deste ano, o lado externo ainda está em obras.

E vai permanecer assim por um bom tempo, pois o túnel que vai ligar uma avenida que passa ao lado da arena, a Paulino Rocha, à Via Expressa só ficará pronto para a Copa do Mundo. Hoje, no local, há um imenso buraco, com terra e lama, cercado por tapumes. Em vários deles, está escrita a mensagem: "Uma obra show de bola".

O túnel, porém, não ficaria pronto agora e isso o cronograma já indicava. Também é verdad

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Muita poeira e lama, muita lama. Assim estava o entorno do Castelão na manhã desta segunda-feira, a pouco mais de 48 horas do jogo entre Brasil e México pela Copa das Confederações. Apesar de ter o primeiro estádio entregue, em dezembro passado, e reinaugurado, em janeiro deste ano, o lado externo ainda está em obras.

E vai permanecer assim por um bom tempo, pois o túnel que vai ligar uma avenida que passa ao lado da arena, a Paulino Rocha, à Via Expressa só ficará pronto para a Copa do Mundo. Hoje, no local, há um imenso buraco, com terra e lama, cercado por tapumes. Em vários deles, está escrita a mensagem: "Uma obra show de bola".

O túnel, porém, não ficaria pronto agora e isso o cronograma já indicava. Também é verdade que desde janeiro, quando a reportagem esteve no Castelão para a sua reinaguração, muita coisa foi feita. Principalmente as intervenções viárias.

O alargamento da avenida Alberto Craveiro, que faz a ligação do aeroporto com o estádio, estava ainda na fase da terraplenagem. Hoje está praticamente pronta, embora falte calçada em alguns pontos e um outro trecho recebia asfalto no início da tarde desta segunds. Também não há sinalização. A Paulino Rocha também evoluiu muito, apesar de a 100 metros do Castelão homens e máquina corriam para construir o canteiro central.

Apesar do corre-corre, os responsáveis pelas obras só enxergavam aspectos positivos. "Estamos com 98% da obra terminada e dando uma arrumada para deixar a obra pronta e não deixar nem um resto de obra que possa causar acidentes e para que o fluxo das pessoas ocorra sem problemas", disse Samuel Dias, secretário municipal de Infraestrutura de Fortaleza. "Amanhã (terça) ao meio-dia encerraremos todos os trabalhos de arrumação".

Há quem entenda ser impossível cumprir tal prazo e até mesmo que tudo fique pronto até quarta. "Não vai dar não, moço", avisou um operário que construía a calçada de acesso ao setor 2 do estádio do outro lado da rua máquinas jogavam asfalto num trecho da Paulino Rocha.

Enquanto ele se esbaforia carregando blocos feitos com cimento, o secretário extraordinário da Copa (Secopa) de Fortaleza, Domingos Neto, garantia: "Tudo vai ficar pronto, sim". E comemorava. "Ninguém acreditava que a gente conseguiria entregar o acesso viário e conseguimos". Neto definiu a movimentação no entorno do Castelão como "retoques finais". "É pintura do meio-fio (guia), sinalização, iniciaremos amanhã (terça) a parte de decoração", explicou. "No canteiro central, haverá uma operação de paisagismo". Esse paisagismo é a colocação de floreiras imensas em vários pontos do canteiro, cujo chão é de brita. Para 2014, a promessa é que seja construída uma ciclovia no local.

Com tantos "retoques finais" - um deles, o amplo estacionamento para os convidados vips estava com a terraplenagem feita, mas faltava a colocação da brita - lama é o que não falta. Nesta segunda, dezenas das cerca de 700 pessoas envolvidas com os trabalhos no entorno do Castelão segundo o secretário Neto, tentavam limpar as ruas e calçadas prontas. "Posso garantir que estará tudo limpo (terça)", afirmou Dias, o secretário da Infraestrutura.

Se não tiver, pelo menos tomara que não chova. É o que torcem os moradores da Primeiro de Abril, comunidade que fica na Alberto Craveiro, cuja calçada, no trecho em que têm suas casas, é um misto de terra e lixo. "Quando chove, a água desce e entra na casa do pessoal, fica tudo alagado. Fizeram um canal de esgoto, mas caixa está mais e a água desde direto". De fato, a boca da caixa de escoamento construída no local fica pelo menos 30 cm acima do nível do que seria a calçada.

 

 

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