O Índice Nacional de Custo da Construção – M (INCC-M) desacelerou para 0,38% em março, após registrar alta de 0,51% no mês anterior.

A tendência de aumento nos custos do setor de construção é reforçada pela taxa acumulada em 12 meses, que atingiu 7,32%. Esse resultado representa um avanço expressivo em comparação com março de 2024, quando o índice acumulava alta de 3,29% no mesmo período.

O grupo de Materiais, Equipamentos e Serviços subiu 0,40% em março, ante 0,45% no mês anterior. A categoria de Materiais e Equipamentos registrou aumento de 0,42% em março, marcando um incremento menor em relação à taxa de 0,43% vista em fevereiro.

Esse movimento reflete uma discreta tendência de enfraquecimento nos preços desses insumos, crucial para a execução de projetos de construção. Nesta apuração, dois dos quatro subgrupos que compõem essa categoria exibiram recuo em suas taxas de variação. O principal destaque foi o subgrupo "materiais para instalação", que viu sua taxa diminuir de 0,75% para 0,16%.

No âmbito do grupo de Serviços, observou-se uma desaceleração em sua taxa de variação, que passou de 0,68% em fevereiro para 0,19% em março. Esse recuo foi reflexo do item "projetos", que viu sua taxa decrescer de 0,81% para 0,17%.

A variação do índice de Mão de Obra foi de 0,35% em março, marcando um recuo quando comparada ao índice de 0,59% observado em fevereiro.

Cidades como Salvador, Brasília, Belo Horizonte, Rio de Janeiro e Porto Alegre experimentaram desaceleração em suas taxas de variação.

O Índice Nacional de Custo da Construção – M (INCC-M) apresentou comportamento distinto em várias cidades brasileiras no mês de março. Cidades como Salvador, Brasília, Belo Horizonte, Rio de Janeiro e Porto Alegre experimentaram desaceleração em suas taxas de variação, refletindo um recuo nos custos de construção nessas localidades. Em contraste, Recife e São Paulo observaram aceleração em suas taxas de variação.