O encontro contou com a participação do governador do DF, Agnelo Queiroz, e do secretário do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2) Maurício Muniz.  O governador apresentou seis novos projetos para a região que somam R$ 4,8 bilhões.

Na primeira parte da reunião foram tratados os projetos já selecionados no PAC e que estão em andamento no DF. “O governo do DF tem três obras, que estão com boa execução. Tem uma que deve ser a primeira do PAC Mobilidade Grandes Cidades a terminar, com data prevista ainda para este ano”, disse o secretário do PAC. O programa já investe R$ 2,6 bilhões em obras de mobilidade na região.

De acordo com o governador, as propostas apresentadas privilegiam o modal BRT (sigla para Bus Rapid Transit).  “É mais barato, pode ser entregue rapidamente, atende a necessidade da população, e integra o sistema de transporte com outros modais”, disse.

Dos projetos apresentados, dois são BRTs: a implantação do BRT Expresso DF – Eixo Norte que liga Planaltina, Sobradinho e Plano Piloto; a implantação BRT Expresso DF Eixo Sudoeste que envolve as regiões administrativas de Recanto das Emas, Riacho Fundo I e II, Núcleo Bandeirante, Candangolândia e Águas Claras.

Além desses, outros quatro projetos foram apresentados: A expansão do metrô até a Asa Norte, com 7,5 Km de trilhos e sete estações; a conclusão da linha do VLT W3 Sul e W3 Norte; compra de material rodante, como trens para o metrô e VLT; e a expansão do BRT Expresso DF – Eixo Sul para a BR-040, beneficiando as cidades do entorno como Valparaíso, Cidade Ocidental e Luziânia.

Pacto Mobilidade

Nos dias 8, 9 e 10 de julho, a ministra Miriam Belchior (Planejamento) e o ministro Aguinaldo Ribeiro (Cidades) receberam representantes das oito maiores regiões metropolitanas do país, São Paulo, Rio de Janeiro, Bahia, Minas Gerais, Ceará, Paraná, Rio Grande do Sul e Pernambuco que levaram novos projetos de mobilidade urbana e discutiram outros já em andamento.

Todos pleiteiam uma parte do recurso de R$ 50 bilhões anunciados para setor por Dilma Rousseff. As demandas recebidas já somam R$ 56,8 bilhões e serão analisadas assim que as rodadas de reuniões com os representantes das principais capitais terminarem. Ainda não há data definida para a divulgação.