Nos dias 24 e 25 de outubro, o Distrito Anhembi recebe o 7º Congresso Latino-Americano de Steel Frame & Construção Industrializada, que reúne especialistas para debater os avanços na construção a seco e na industrialização do setor.

O congresso inclui palestras, painéis e exposição com as mais importantes indústrias e fornecedores do setor, proporcionando uma imersão nas novas tecnologias que estão moldando o futuro da construção civil.

Sistemas construtivos como construção a seco, steel frame, wood frame e construção modular têm se destacado como soluções eficientes e sustentáveis para diversos tipos de edificações, desde residenciais até grandes projetos comerciais e industriais.

Os sistemas prometem velocidade de execução, economia de recursos e impacto ambiental reduzido, ao eliminarem o uso de água e reduzirem o desperdício de materiais.

Segundo Luana Carregari, diretora do 7º Congresso Latino-Americano de Steel Frame, os avanços recentes no setor são notáveis.

“A cada edição, percebemos a crescente incorporação de materiais mais leves e duráveis, além de novas tecnologias, como a automação e softwares avançados de modelagem, que estão transformando como projetamos e executamos obras”, diz ela.

“Essas inovações garantem maior precisão, controle de qualidade, produtividade e eficiência no uso dos recursos", afirma.

Para o especialista em industrialização da construção civil, Dionyzio Klavdianos, o tema é urgente no país.

“Nos últimos anos, a industrialização no setor ganhou destaque, mas ainda há desafios para que a integração de sistemas construtivos inovadores ocorra de forma mais rápida e acessível”, avalia.

Segundo ele, a falta de uma plataforma industrial consolidada, como a que será lançada em 2025 pela Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), pode limitar a redução de custos e a produtividade.

“A construção industrializada é o futuro do setor, e precisamos garantir que ela beneficie toda a população”, observa Klavdianos.

Para José Carlos Martins, presidente do Conselho da CBIC, as mudanças recentes favorecem essa transformação.

“A reforma tributária, as práticas ESG e a modernização da mão de obra estão impulsionando a industrialização da construção civil”, relata.

“A nova tributação aplica taxas sobre a agregação de valor, promovendo condições mais justas entre a construção tradicional e a industrializada, ao mesmo tempo que combate a informalidade", observa.

No estado de São Paulo, a industrialização também é vista como uma solução para o déficit habitacional.

De acordo com Maria Teresa Diniz, diretora de Projetos e Programas da CDHU, a adoção de sistemas construtivos industrializados é essencial para atender à demanda por novas moradias e urbanização de áreas carentes.

“A utilização de sistemas mais rápidos e eficientes permitirá que o estado atinja suas metas habitacionais com mais agilidade, beneficiando milhares de famílias”, aponta.

Serviço
7º Congresso Latino-Americano de Steel Frame & Construção Industrializada
7ª Expo Experience de Construção Industrializada
Data: 24 e 25 de outubro
Local: Distrito Anhembi – SP
Informações: aqui