Uma das maiores indústrias de pré-fabricados do país, a Pré-vale avança em inovação e se torna a primeira empresa do país a produzir concreto sustentável, a partir da tecnologia CarbonCure.

Desenvolvido no Canadá e comercializado com exclusividade pela Camargo Química no Brasil, o sistema retira CO2 do meio ambiente e injeta o gás poluente na mistura de concreto, transformando-o em mineral sólido.

Fábio Camargo, CEO da Camargo Química, explica que a tecnologia traz uma série de benefícios, a começar pela sustentabilidade. Desde a sua fundação, a Camargo Química, se concentra no desenvolvimento de soluções sustentáveis e biodegradáveis para a indústria da construção civil.

“O CarbonCure é ideal para empresas comprometidas com a agenda ESG, uma vez que, a cada metro cúbico de concreto produzido, captura e retira do ambiente de 12 a 15 kg de gás carbônico. Além disso, traz viabilidade com a possibilidade da empresa produtora de concreto ingressar no mercado de crédito de carbono, comercializando seus índices sustentáveis para grandes emissores que precisam se comprometer com a sustentabilidade”, diz o executivo.

A Pré-vale é uma empresa catarinense, com sua matriz instalada em Ibirama (SC), no Alto Vale do Itajaí e, filial na cidade de Agudos (SP). Tem mais de duas décadas de atuação no segmento de pré-fabricados de concreto.

“A produção na Pré-vale acontece dentro de um parque fabril amplo e moderno, com equipamentos e tecnologias de última geração, não produzindo CO2 e, dentre as tecnologias empregadas no sistema produtivo está o CarbonCure, que contribuirá, ainda, com uma expectativa de reduzir o consumo de cimento na ordem de 5%”, destaca afirma Gilmar Jaeger, fundador e diretor geral da Pré-vale.

Atualmente, o cimento ocupa a posição de segundo insumo mais consumido no mundo, perdendo apenas para a água em termos de demanda global.

No entanto, afirma o executivo, ao introduzir a tecnologia CarbonCure na mistura de concreto, é possível vislumbrar um cenário altamente positivo para o meio ambiente.

“Estima-se que essa inovação tenha o potencial de resultar em uma redução anual de 500 milhões de toneladas de dióxido de carbono (CO2) liberadas na atmosfera em escala global”, finaliza Jaeger.