Do montante de R$ 3,1 bilhões previsto para os investimentos da Companhia Siderúrgica Nacional, 74% (cerca de R$ 2,3 bilhões) serão aplicados no desenvolvimento de ativos como a mina de Casa de Pedra (MG) e a usina de aços longos, no município de Volta Redonda (RJ). Além disso, a CSN deve investir significativamente na obra da ferrovia Transnordestina.

As medidas estão entre os esforços da companhia de reduzir o seu grau de endividamento, contando também com uma elevação nos preços e nas vendas do aço. Em 2012, a relação entre a dívida líquida e a geração de caixa da empresa alcançou 3,47 vezes, enquanto o aceitável seria, no máximo, três vezes. De acordo com David Salama, diretor executivo de Relações com Investidores da CSN, de fato existe internamente uma preocupação com o endividamento da siderúrgica.

Ainda assim, a CSN permanece disposta a adquirir a CSA (Companhia Siderúrgica do Atlântico), posta à venda pela ThyssenKrupp. No entanto, já se admite entre os analistas que tal aquisição só será possível mediante um bem-sucedido acordo com o BNDES.