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Caesb recebe equipamentos de alta tecnologia para levar água a 355 mil moradores do DF

Inversores de frequência fabricados na China irão acionar quatro super motobombas da Elevatória Lago Norte, projetada para ampliar o abastecimento de Brasília

Assessoria de Imprensa

21/08/2024 12h12


Vindos da China, chegaram em Brasília no dia 14 de agosto quatro conjuntos de equipamentos de alta tecnologia que irão integrar o complexo do Sistema de Abastecimento de Água Norte, em implantação pela Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb).

Os equipamentos, conhecidos como “inversores de frequência”, serão instalados na Elevatória Lago Norte, que no final de julho recebeu quatro gigantescas motobombas.

Os inversores é que vão acionar e controlar a velocidade das motobombas para que o sistema leve água a 355 mil moradores de setores habitacionais da região Norte do DF: Sobradinho I, Sobradinho I

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Vindos da China, chegaram em Brasília no dia 14 de agosto quatro conjuntos de equipamentos de alta tecnologia que irão integrar o complexo do Sistema de Abastecimento de Água Norte, em implantação pela Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb).

Os equipamentos, conhecidos como “inversores de frequência”, serão instalados na Elevatória Lago Norte, que no final de julho recebeu quatro gigantescas motobombas.

Os inversores é que vão acionar e controlar a velocidade das motobombas para que o sistema leve água a 355 mil moradores de setores habitacionais da região Norte do DF: Sobradinho I, Sobradinho II, Grande Colorado, Boa Vista, Taquari, Itapoã e Região dos Lagos. No Sistema Norte, o GDF e a Caesb estão investindo R$ 135 milhões, gerando 500 empregos diretos e indiretos.

Nos inversores, a companhia investiu R$ 4,5 milhões. São 40 toneladas de equipamentos provenientes da China e desembarcados no Porto de Santos, em São Paulo, de onde seguiram rumo a Brasília. Para transportá-los em três carretas, os inversores foram desmontados e armazenados em 36 caixas, que ficarão na Elevatória Lago Norte, onde os equipamentos serão instalados gradativamente.

Esse tipo de equipamento é adotado por companhias de saneamento por agregar diversos benefícios, entre os quais destacam-se: alta tecnologia, redução dos custos com energia elétrica, controle da velocidade das motobombas, maior potência, maior eficiência no monitoramento da vazão da água e aumento da vida útil dos equipamentos de complexos produtivos como o Sistema de Abastecimento de Água Norte.

Para o presidente da Caesb, Luís Antônio Reis, os inversores de frequência, assim como as motobombas, são fundamentais para ampliar e assegurar o pleno abastecimento de água aos moradores da região Norte do DF.

“Investimos em alta tecnologia para levar água da melhor qualidade e para assegurar a estabilidade do abastecimento, o que dá tranquilidade tanto aos moradores quanto aos empreendedores, empresários e comerciantes da região”, ressaltou Reis.

A Caesb já possui seis inversores de frequência de média tensão, sendo dois na Elevatória de Água Bruta Pipiripau e quatro na Elevatória de Água Bruta Bananal, onde está instalado o equipamento mais potente, onde alimenta eletricamente motor de 850 hp.

“Já os novos inversores são bem mais potentes. Cada equipamento tem capacidade para alimentar motor de até 2.350 hp de potência, segundo a Caesb”, diz.

Tecnologia – Os inversores foram adquiridos pela Caesb por meio de licitação. A vencedora foi a multinacional dinamarquesa Danfoss, considerada uma das melhores do mundo na produção desse tipo de equipamento.

A fabricação, porém, foi feita na China por uma empresa terceirizada da Danfoss naquele país e demorou 12 meses para ser concluída.

Antes de serem embarcados para o Porto de Santos, os equipamentos foram testados por dois técnicos da Caesb enviados à China: André Ricardo Vanderlei, superintendente de Manutenção Industrial, e Márcio Pereira da Silva, gerente de Equipamentos, Eletricidade e Automação da companhia.

“Quando o processo de fabricação terminou, testamos os equipamentos na fábrica”, relatou Márcio Silva. “Junto aos engenheiros da Danfoss, identificamos que eram necessárias algumas adequações, o que foi feito na própria fábrica”. Após uma semana de testes, os equipamentos estavam aptos a serem enviados ao Brasil.

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