A operadora BBM Logística encerrou o 2º trimestre de 2023 com R$ 380,4 milhões em receita líquida.

Entre os destaques de abril a junho estão a evolução do desempenho operacional, com Ebitda de R$ 39,4 milhões (35,5% superior ao mesmo período do ano passado), e financeiro, com melhoria significativa na geração de caixa, que atingiu R$ 71,7 milhões – quase o triplo dos R$ 25,3 milhões do mesmo período do ano passado, além de ROIC consolidado de 15,3% (avanço de 12,9 pp na comparação).

A geração operacional de caixa de R$ 71,7 milhões é resultante dos esforços para a melhoria da eficiência operacional e redução do ciclo de conversão de caixa, diz a empresa.

Isso manteve o caixa estável ao longo dos últimos trimestres e a alavancagem segue sua rota de redução.

A alavancagem, medida pela relação dívida líquida/Ebitda, foi reduzida em relação ao trimestre anterior e passou de 2,78x no 1T23 para 2,56x no 2T23.

Em relação ao desempenho operacional, o EBITDA foi positivamente impactado por receitas não operacionais. Já o EBIT totalizou R$ 6,6 milhões, mais que o dobro na comparação com igual período do ano anterior.

Segundo a empresa, o 2º trimestre de 2023 foi desafiador em função do ambiente macroeconômico adverso, com juros reais elevados, baixo crescimento da economia – em especial do setor industrial – e escassez do crédito no mercado.

Além do cenário macroeconômico, a companhia promoveu um "churn" (cancelamento) forçado da carteira de clientes. Internamente, a companhia segue buscando o crescimento das operações e melhoria de performance.

“Vários novos contratos foram fechados no último trimestre e a expectativa é que o volume de negócios cresça substancialmente, permitindo uma melhor diluição dos custos fixos e, consequentemente, aumento das margens operacionais”, diz Antonio Wrobleski, presidente da BBM Logística.

O pipeline comercial se manteve aquecido com a conquista de 938 novos negócios, que adicionaram R$ 75 milhões de faturamento no trimestre, sendo que a maior parte da receita de novos negócios somente deve ser adicionada à receita líquida da companhia a partir do 2º semestre.

A companhia conta, ainda, com cerca de R$ 200 milhões de backlog de receita de negócios em implantação ou em ramp-up.

No segmento de transporte, o nível de serviço prestado se manteve em patamares bastante elevados no trimestre, com uma retenção de carteira acima de 97%.

De acordo com Wrobleski, a segue firme em sua trajetória de crescimento. “Apesar de o trimestre ter se mostrado bastante desafiador, a perspectiva é que a BBM siga o processo de crescimento, ganho de eficiência e melhoria significativa dos resultados ao longo dos próximos trimestres”, conclui o executivo.