A diretora-geral da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), Magda Chambriard, disse que o órgão regulador está aguardando um relatório da Petrobras detalhando os efeitos sobre a produção e atrasos no limite de operação de vários campos onde estão sendo usadas sondas da Transocean.

A empresa tem dez sondas de perfuração no Brasil e no momento responde a uma ação civil pública que quer a suspensão de suas atividades no país, pedida pelo Ministério Público Federal (MPF).

A Transocean, que ainda não foi notificada, terá 30 dias a partir dessa comunicação para deixar de operar no Brasil caso a ANP não consiga derrubar essa decisão no Superior Tribunal de Justiça (STJ).

A Petrobras vai detalhar em que campos essas plataformas estão atualmente perfurando poços, que vão permitir à companhia cumprir suas metas de aumento da produção, já bastante afetadas pelo atraso na entrega de diversas plataformas (FPSOs), que estão sendo construídas no Brasil e no exterior.

Além dos dados que serão apresentados pela Petrobras, a ANP vai documentar seu recurso no STJ mostrando as perdas para a balança comercial brasileira caso essas sondas tenham que sair do país.