Dados divulgados em março deste ano pelo Observatório de Segurança e Saúde do Trabalho indicam que o Brasil registrou 612,9 mil acidentes de trabalho em 2022, somando um montante de 2,5 mil óbitos.

Para Fernanda Braga, gerente administrativa da APAT (Associação dos Profissionais de Agrimensura e Topografia), esse cenário é alarmante e aponta para a necessidade de se investir e cobrar o uso de EPIs (Equipamentos de Proteção Individual) nos ambientes de trabalho.

“Equipamentos de segurança devem ser obrigatórios para proteger os profissionais que estão em atividade”, diz ela.

“Para os trabalhadores de topografia e agrimensura, é necessário cada vez mais aliar o bom desempenho dos equipamentos à proteção dos operadores”, comenta.

A gerente acrescenta que, assim como em todas as outras, nessa área de atuação também é preciso exigir e fiscalizar o uso correto de capacetes, coletes, botas, óculos de proteção e protetores auriculares, entre outros.

“Se o profissional for autônomo, deve carregar consigo esses acessórios”, explica. “Por outro lado, se for funcionário de uma empresa, deve recebê-los da companhia, que é responsável também pela manutenção e troca quando necessário”, complementa Braga.

Para promover a segurança, diz ela, a APAT oferece seguros e proteção para o maquinário, além de garantia, conserto, manutenção e disponibilização de equipamentos reserva, quando necessário.

“O sucesso da operação depende de um conjunto de ações que visam mitigar os riscos de acidentes”, afirma.

Além da proteção, a associação oferece treinamentos e cursos aos profissionais da área, buscando capacitar os trabalhadores e fornecer os conhecimentos necessários para evitar acidentes.

“Essas medidas preparam os profissionais e os deixam cientes das formas de prevenir situações de risco no dia a dia”, conclui.