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Ponte Santos-Guarujá visa atender tráfego entre estradas

Em única audiência pública prevista para o empreendimento, empresa afirmou que projeto não tem vocação para a mobilidade urbana, mas vai atender o fluxo de veículos do Sistema Anchieta-Imigrantes

G1 Santos

18/07/2019 11h00


A ponte para interligar as duas margens do Porto de Santos, no litoral de São Paulo, proposta pela Ecovias, concessionária do Sistema Anchieta-Imigrantes (SAI), visa atender o fluxo de veículos entre rodovias.

A informação foi dada pela empresa, que também admitiu a necessidade de pedágio,durante audiência pública. O encontro reuniu 35 participantes, que se manifestaram contra e a favor do projeto.

A audiência foi a única prevista no licenciamento para a obra e lotou o Teatro Guarany, no Centro de Santos, na noite de terça-feira (16). Esta etapa condicionante previa a apresentação do Estudo de Impacto Ambiental (EIA) e do Relatório de Impacto Ambiental (Rima), já entregues à autoridade ambiental, além do debate sobre o empreendimento.

O diretor superintendente da Ecovias, Rui Klein, abriu o encontro resumindo o projeto e encerrou, após questionamentos dos inscritos, respondendo algumas das demandas. Ele disse que a proposta da concessionária visa prioritariamente otimizar o tráfego entre as rodovias Anchieta (SP-150) e Cônego Domênico Rangoni (SP-055).

Klein explicou que o proj

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A ponte para interligar as duas margens do Porto de Santos, no litoral de São Paulo, proposta pela Ecovias, concessionária do Sistema Anchieta-Imigrantes (SAI), visa atender o fluxo de veículos entre rodovias.

A informação foi dada pela empresa, que também admitiu a necessidade de pedágio,durante audiência pública. O encontro reuniu 35 participantes, que se manifestaram contra e a favor do projeto.

A audiência foi a única prevista no licenciamento para a obra e lotou o Teatro Guarany, no Centro de Santos, na noite de terça-feira (16). Esta etapa condicionante previa a apresentação do Estudo de Impacto Ambiental (EIA) e do Relatório de Impacto Ambiental (Rima), já entregues à autoridade ambiental, além do debate sobre o empreendimento.

O diretor superintendente da Ecovias, Rui Klein, abriu o encontro resumindo o projeto e encerrou, após questionamentos dos inscritos, respondendo algumas das demandas. Ele disse que a proposta da concessionária visa prioritariamente otimizar o tráfego entre as rodovias Anchieta (SP-150) e Cônego Domênico Rangoni (SP-055).

Klein explicou que o projeto quer encurtar a distância e reduzir o tempo de viagem entre as margens do porto.

Segundo ele, a intenção é atender à demanda do tráfego comercial, principalmente entre os caminhões e carretas que precisam acessar terminais marítimos e empresas localizadas nas duas margens do Porto de Santos.

O local onde está prevista a ponte, conforme o diretor da Ecovias explicou, foi escolhido para atender essa demanda: entre a Alemoa e a Área Continental de Santos. Foram analisados sete pontos para uma ligação seca, mas segundo ele o "fundo do canal", como definiu, é a área ideal para desenvolver o projeto no qual a empresa se propõe a fazer.

Apesar do objetivo principal do empreendimento não ser o de atender o fluxo de veículos de dentro das cidades, o superintendente afirmou que é possível que a ponte possa retirar até 50% do atual tráfego da travessia de balsas entre Santos e Guarujá.

"Os modelos já mostram que se existir uma opção, o motorista vai preferi-la", afirmou.

Klein também admitiu a instalação de um pedágio, mas utilizou a palavra "bloqueio" para nomeá-lo – houve reação contrária da plateia durante essa fala. O executivo disse que é preciso garantir a manutenção do trecho e explicou que poderia ocorrer a "fuga" de tráfego da Domênico Rangoni, onde já há cobrança, prejudicando o sistema.

O diretor da Ecovias também afirmou que estuda eventuais impactos na Brasil Terminal Portuário (BTP), que opera contêineres em uma área vizinha ao acesso à ponte na margem direita. Entretanto, ele garantiu que o projeto está adequado ao desenvolvimento do porto no que diz respeito a outros terminais e a passagem de navios e cargas especiais.

Mais diálogo

Trinta e cinco participantes, entre empresários, representantes de entidades e munícipes, se inscreveram previamente para participar das discussões. Entre as principais dúvidas levantadas estão os reais impactos ocasionados, danos à natureza, limitações ao futuro do porto e do aeroporto civil, além da real contribuição à sociedade.

O secretário de meio ambiente de Santos, Marcos Libório, afirmou que a prefeitura defende uma ligação seca, mas espera a conclusão das discussões para saber a melhor. "A proposta hoje é um projeto de ponte. Se vai ser definitivo, a gente não sabe ainda, então teremos que aguardar um pouco. Mas essa etapa é muito importante".

O secretário adjunto de meio ambiente de Guarujá, Ricardo de Souza, disse que a municipalidade também defende a construção de uma ligação entre as cidades, independentemente do projeto.

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