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Governo Bolsonaro: Quem é Roberto Castello Branco, futuro presidente da Petrobras

A informação foi confirmada pela assessoria do futuro ministro responsável pela economia, Paulo Guedes

BBC

22/11/2018 08h58 | Atualizada em 22/11/2018 12h24


Guedes, que é amigo de Castello Branco, recomendou a indicação a Bolsonaro e sua assessoria disse que o convite foi aceito. Crítico à intervenção do Estado na economica, Castello Branco é defensor da privatização não só da Petrobras, mas de outras empresas estatais.

Em junho deste ano, após a demissão de Pedro Parente da presidência da petroleira durante a greve dos caminhoneiros, Castello Branco escreveu um artigo no jornal Folha de S.Paulo defendendo que "é inaceitável manter centenas de bilhões de dólares alocados a empresas estatais em atividades que podem ser desempenhadas pela iniciativa privada."

O economista se tornou como membro do conselho administrativo da Petrobras em 2015, por indicação da ex-presidente Dilma Rousseff (PT), mas ficou pouco tempo, saindo em 2016.

Atualmente, Castello Branco é diretor do Centro de Estudos em Crescimento e Desenvolvimento Econômico da FGV (Fundação Getúlio Vargas), onde tem doutorado. Seu pós-doutorado foi feito na Universidade de Chicago, nos EUA, entre 1977 e 1978, com apoio de bolsa do CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico).

Economista liberal <

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Guedes, que é amigo de Castello Branco, recomendou a indicação a Bolsonaro e sua assessoria disse que o convite foi aceito. Crítico à intervenção do Estado na economica, Castello Branco é defensor da privatização não só da Petrobras, mas de outras empresas estatais.

Em junho deste ano, após a demissão de Pedro Parente da presidência da petroleira durante a greve dos caminhoneiros, Castello Branco escreveu um artigo no jornal Folha de S.Paulo defendendo que "é inaceitável manter centenas de bilhões de dólares alocados a empresas estatais em atividades que podem ser desempenhadas pela iniciativa privada."

O economista se tornou como membro do conselho administrativo da Petrobras em 2015, por indicação da ex-presidente Dilma Rousseff (PT), mas ficou pouco tempo, saindo em 2016.

Atualmente, Castello Branco é diretor do Centro de Estudos em Crescimento e Desenvolvimento Econômico da FGV (Fundação Getúlio Vargas), onde tem doutorado. Seu pós-doutorado foi feito na Universidade de Chicago, nos EUA, entre 1977 e 1978, com apoio de bolsa do CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico).

Economista liberal

A universidade é muito conhecida por ser um dos berços do neoliberalismo – a escola de Chicago, vertente de pensamento econômico neoliberal, foi disseminada por alguns professores da instituição e embasou a política econômica de administrações como a de Margaret Thatcher na Inglaterra, a de Ronald Reagan nos Estados Unidos e a da ditadura de Augusto Pinochet, no Chile.

Castello Branco foi professor da FGV e depois presidente executivo do grupo educacional Ibmec (1981 e 1984). Ele e Paulo Guedes são amigos desde essa época, já que o futuro ministro da economia, que também fez pós-gradução em Chicago, foi um dos fundadores da instituição de ensino.

Depois disso, em 1985, Castello Branco atuou no Banco Central durante o governo de José Sarney. Foi diretor de diversas instituições financeiras nos anos seguintes, até assumir o cargo de economista-chefe da Vale do Rio Doce (atual Vale), em 1999, empresa onde ficou por 15 anos.

Também participou do Conselho Diretor de várias entidades de classe ligadas ao mercado de capitais, mineração, comércio internacional e investimento direto estrangeiro.

Castello Branco fez críticas à política econômica do governo para óleo e petróleo quando ainda era membro do conselho consultivo da Petrobras. Em 2015, disse à agência Reuters que as regras nacionais favorecem a formação de carteis. Na mesma entrevista, ele criticou a política de exploração do pré-sal.

Mais recentemente, no mesmo artigo da Folha de S.Paulo em que defende a privatização da Petrobras, Castello Branco também afirma que "precisamos de várias empresas privadas competindo nos mercados de combustíveis", embora reconheça que "a principal fonte de diferenciação de preços (do diesel) entre países são impostos e subsídios".

No mesmo artigo, ele também criticou o "desenvolvimentismo do BNDES (Banco Nacional do Desenvolvimento", dizendo que ele gerou um "excesso de oferta de fretes rodoviários", que, segundo ele, foi o fator gerador da grave dos caminhoneiros.

O atual presidente da Petrobras, Ivan Monteiro, deve continuar no cargo até a nomeação formal do novo presidente. Ele chegou a ser cotado para continuar no cargo no ano que vem, mas decidiu recusar.

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