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Greve de caminhoneiros ainda reflete-se na Economia

Paralisação de refinaria derrubou indústria de SP em agosto ante julho, diz IBGE

Estadão Economia

10/10/2018 23h13 | Atualizada em 11/10/2018 13h19


A produção do maior parque industrial do País, São Paulo, foi prejudicada na passagem de julho para agosto pela interrupção da produção na Refinaria de Paulínia, a Replan, atingida por um incêndio. A queda de 0,9% no estado foi puxada pelo setor de derivados de petróleo e biocombustíveis, segundo os dados da Pesquisa Industrial Mensal - Produção Física Regional, divulgados dia 9 de outubro  pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

"São Paulo foi a maior influência negativa sobre o total nacional", apontou Bernardo Almeida, analista da Coordenação de Indústria do IBGE.

A indústria paulista já vinha de recuo em julho, quando caiu 1,2% em relação a junho. Com a queda de agosto, a produção passou a operar 18,5% abaixo do pico alcançado em março de 2011.

"O patamar de produção está mais próximo do ponto mais baixo do que do ponto mais alto", observou Almeida.

A indústria local está 13,2% acima do ponto mais baixo de produção, atingido em julho de 2003. São Paulo tem uma participação de 34% na indústria nacional. Em agosto ante julho, houve mais estados com crescimento, mas as regiões que registraram perdas foram as mais in

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A produção do maior parque industrial do País, São Paulo, foi prejudicada na passagem de julho para agosto pela interrupção da produção na Refinaria de Paulínia, a Replan, atingida por um incêndio. A queda de 0,9% no estado foi puxada pelo setor de derivados de petróleo e biocombustíveis, segundo os dados da Pesquisa Industrial Mensal - Produção Física Regional, divulgados dia 9 de outubro  pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

"São Paulo foi a maior influência negativa sobre o total nacional", apontou Bernardo Almeida, analista da Coordenação de Indústria do IBGE.

A indústria paulista já vinha de recuo em julho, quando caiu 1,2% em relação a junho. Com a queda de agosto, a produção passou a operar 18,5% abaixo do pico alcançado em março de 2011.

"O patamar de produção está mais próximo do ponto mais baixo do que do ponto mais alto", observou Almeida.

A indústria local está 13,2% acima do ponto mais baixo de produção, atingido em julho de 2003. São Paulo tem uma participação de 34% na indústria nacional. Em agosto ante julho, houve mais estados com crescimento, mas as regiões que registraram perdas foram as mais influentes, apontou o IBGE.

Na média global, a indústria encolheu 0,3% em agosto ante julho, o segundo recuo consecutivo. Segundo Almeida, o efeito da greve de caminhoneiros sobre a indústria já passou, a produção já compensou a perda, mas a paralisação afetou as expectativas.

"A falta de expectativas positivas desacelera a indústria e faz as tomadas de decisões serem mais cautelosas sobre o ritmo de produção. Nesse momento de cenário de incertezas é que a produção está sendo cautelosa, a tomada de decisões está sendo cautelosa", resumiu Almeida.

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