A Votorantim Cimentos encerrou 2023 com lucro líquido de R$ 2,6 bilhões, aumento de 123% em relação a 2022, resultado decorrente principalmente do melhor resultado operacional obtido no ano.

A receita líquida global consolidada em 2023 foi de R$ 26,7 bilhões, crescimento de 3% em relação a 2022, ancorado na dinâmica mais favorável de preços e de mercado, principalmente nas operações da América do Norte, Europa, Ásia e África.

No Brasil, os resultados também foram positivos, impulsionados pelo crescimento acima do esperado em novos negócios.

O volume total de vendas nos países em que a empresa mantém operações somou 37 milhões de toneladas de cimento, levemente acima do ano anterior.

“A companhia encerrou o ano com um forte resultado, fruto da diversificação geográfica, do crescimento em novos negócios e da captura de sinergias das aquisições realizadas nos últimos anos”, diz Osvaldo Ayres, CEO global da Votorantim Cimentos.

“Avançamos também nos investimentos em competitividade, descarbonização e novos negócios, mantendo o foco em nosso mandato estratégico, disciplina financeira e posicionamento de mercado”, completa.

O EBITDA ajustado atingiu o recorde de R$ 5,8 bilhões em 2023, 18% maior na comparação com o exercício anterior, explicado pela redução de custos e gestão de margens, além das sinergias já capturadas das últimas aquisições.

Consequentemente, a Margem EBITDA alcançou 22% no período, aumento de três pontos percentuais em relação a 2022.

A Votorantim Cimentos encerrou o ano com alavancagem – medida pela relação dívida líquida/EBITDA Ajustado – de 1,28x, redução de 0,27x na comparação com 2022.

A companhia chegou ao final do ano com saldo de caixa e aplicações financeiras no valor de R$ 5,9 bilhões, suficiente para cumprir com as obrigações financeiras nos próximos quatro anos.

Os investimentos da companhia em expansões, modernização e sustentação do negócio (Capex) somaram R$ 2,4 bilhões no ano passado, crescimento de 18% em relação a 2022.

“Nosso índice de alavancagem reduziu ao longo do ano, em linha com o melhor resultado operacional e menor dívida líquida no período, atingindo o menor patamar histórico da companhia”, afirma Bianca Nasser, diretora financeira global da companhia.