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Transporte de carga enfrenta problemas com isolamento

Em relação à demanda pelos serviços de transporte de cargas em Minas Gerais houve retração e as estimativas para o restante do ano são pessimistas

Diário do Comércio

26/03/2020 11h00 | Atualizada em 26/03/2020 12h34


O setor de transporte rodoviário de cargas está empenhado em manter os serviços para o enfrentamento ao novo Coronavírus.

De acordo com o Sindicato das Empresas de Transportes de Carga e Logística do Estado de Minas Gerais (Setcemg), o transporte de cargas continua em funcionamento, porém, enfrenta problemas com os decretos dos governos municipais e estadual que proibiram o funcionamento de diversos estabelecimentos.

Em relação à demanda pelos serviços de transporte de cargas em Minas Gerais houve retração e as estimativas para o restante do ano são pessimistas.

De acordo com presidente Setcemg e vice-presidente da Federação das Empresas de Transporte de Carga do Estado de Minas Gerais (Fetcemg), Gladstone Lobato, ainda não foi possível calcular a redução da demanda, porém, o impacto tende a ser significativo.

“Com o fechamento do comércio, dos bares, restaurantes, de várias indústrias e a programação de parada das montadoras de veículos, por exemplo, a demanda pelo transporte de cargas já está muito menor e a tendência é, se

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O setor de transporte rodoviário de cargas está empenhado em manter os serviços para o enfrentamento ao novo Coronavírus.

De acordo com o Sindicato das Empresas de Transportes de Carga e Logística do Estado de Minas Gerais (Setcemg), o transporte de cargas continua em funcionamento, porém, enfrenta problemas com os decretos dos governos municipais e estadual que proibiram o funcionamento de diversos estabelecimentos.

Em relação à demanda pelos serviços de transporte de cargas em Minas Gerais houve retração e as estimativas para o restante do ano são pessimistas.

De acordo com presidente Setcemg e vice-presidente da Federação das Empresas de Transporte de Carga do Estado de Minas Gerais (Fetcemg), Gladstone Lobato, ainda não foi possível calcular a redução da demanda, porém, o impacto tende a ser significativo.

“Com o fechamento do comércio, dos bares, restaurantes, de várias indústrias e a programação de parada das montadoras de veículos, por exemplo, a demanda pelo transporte de cargas já está muito menor e a tendência é, se o cenário permanecer como o de agora, de mais redução.

A estimativa é de que a economia só vá ‘minguando’, impactando de forma negativa no consumo e a consequência será muito pior. Não foi possível calcular a queda, mas o impacto será muito grande e vemos um futuro ruim pela frente”.
Ainda conforme o representante da Setcemg, o setor está em pleno funcionamento para que não ocorra o desabastecimento.

No momento, as cargas mais transportadas têm sido de alimentos, produtos químicos, de tratamento para água, de saúde e farmacêuticos. As empresas também estão de prontidão para atender a demanda do Estado caso tenha necessidade de transportar produtos específicos, como o álcool em gel, por exemplo.

Rede de apoio
Porém, é grande o desafio em relação à precariedade de infraestrutura nas rodovias. Os caminhoneiros estão com dificuldades de encontrar estabelecimentos, principalmente de alimentação e manutenção emergencial dos caminhões.

Isso vem acontecendo devido aos decretos municipais e do governo de Minas Gerais, que determinaram o fechamento de muitos estabelecimentos para o controle do Coronavírus.

Ainda conforme Lobato, foi pedido ao governo do Estado a liberação desses serviços nas rodovias para os motoristas do setor de transporte de cargas.

Em coletiva a imprensa, o governador de Minas Gerais, Romeu Zema, enfatizou a importância do setor de cargas e disse que os prestadores de serviços do setor devem funcionar, o que é essencial para a manutenção do abastecimento.

“O transporte de carga não pode sofrer nenhuma restrição. Muitos caminhões estão ficando parados porque precisam de uma borracharia ou de uma peça e o comércio está todo fechado. Precisamos lembrar que nós recomendamos que apenas o comércio não essencial feche as portas. Aquele que atende prestadores de serviço, como caminhoneiros, precisa funcionar. Se pararmos o fluxo de caminhões, pode faltar alimento, medicamentos e até água tratada. Os caminhoneiros precisam ser muito valorizados neste momento, porque estão mantendo a sociedade abastecida”, enfatizou Zema.

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