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State Grid prevê antecipar entrega de segunda linha de transmissão de Belo Monte

O empreendimento já consumiu quase 50 por cento do orçamento previsto

Reuters

23/08/2018 09h05 | Atualizada em 23/08/2018 17h47


A elétrica chinesa State Grid prevê antecipar em meses a conclusão de um segundo linhão de transmissão de energia que escoará a energia da usina de Belo Monte.

Originalmente previsto para entrega em dezembro de 2019, o projeto orçado em torno de 9 bilhões de reais deverá estar pronto em meados do terceiro trimestre do ano que vem, disse à Reuters um executivo responsável pelo empreendimento.

“As datas ainda não estão totalmente amarradas, à medida em que ainda estamos evoluindo nessa antecipação... o prazo original é 2 de dezembro e nosso desafio é antecipar para meados do terceiro trimestre”, explicou o vice-presidente da Xingu-Rio (XRTE), subsidiária da State Grid que toca as obras, Paulo Esmeraldo.

Ele disse que o empreendimento já consumiu quase 50 por cento do orçamento e conta atualmente com cerca de 10,2 mil trabalhadores nos canteiros.

“A mobilização da obra está a pleno vapor... nós estamos antecipando o máximo possível para poder superar a estação das chuvas, que é entre dezembro, janeiro e fevereiro, quando a obra cai bastante seu ritmo”, apontou Esmeraldo.

Ao concluir o linhão antes do previsto, a State Grid também ad

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A elétrica chinesa State Grid prevê antecipar em meses a conclusão de um segundo linhão de transmissão de energia que escoará a energia da usina de Belo Monte.

Originalmente previsto para entrega em dezembro de 2019, o projeto orçado em torno de 9 bilhões de reais deverá estar pronto em meados do terceiro trimestre do ano que vem, disse à Reuters um executivo responsável pelo empreendimento.

“As datas ainda não estão totalmente amarradas, à medida em que ainda estamos evoluindo nessa antecipação... o prazo original é 2 de dezembro e nosso desafio é antecipar para meados do terceiro trimestre”, explicou o vice-presidente da Xingu-Rio (XRTE), subsidiária da State Grid que toca as obras, Paulo Esmeraldo.

Ele disse que o empreendimento já consumiu quase 50 por cento do orçamento e conta atualmente com cerca de 10,2 mil trabalhadores nos canteiros.

“A mobilização da obra está a pleno vapor... nós estamos antecipando o máximo possível para poder superar a estação das chuvas, que é entre dezembro, janeiro e fevereiro, quando a obra cai bastante seu ritmo”, apontou Esmeraldo.

Ao concluir o linhão antes do previsto, a State Grid também adiantará a geração de caixa com o empreendimento, que passa a produzir receita assim que inicia a operação.

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Mas a antecipação buscada pelos chineses visa atender também a um pedido do governo brasileiro, após linhas de transmissão de energia vistas como importantes para escoar a geração de Belo Monte para o sistema elétrico não serem entregues pelas elétricas espanholas Abengoa e Isolux, que abandonaram os projetos por dificuldades financeiras.

A falta dessas instalações de transmissão já levou a Norte Energia, que reúne os sócios de Belo Monte, a se queixar junto à Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) por entender que a produção da usina tem sido impactada negativamente pela falta de estrutura de escoamento.

“A partir desse pedido (do governo) é que nós nos empenhamos nessa antecipação. Lógico, vinculado a isso tem a receita. É uma consequência agradável, digamos. Mas a antecipação é muito boa para o sistema elétrico”, disse Esmeraldo.

O empreendimento em construção pela State Grid será a maior linha de transmissão de eletricidade em ultra-alta tensão do mundo quando concluído, cruzando 2,5 mil quilômetros para levar a geração de Belo Monte, no Pará, ao Sudeste do país, onde se concentra a maior parte do consumo de energia.

Além desse linhão, a State Grid já entregou uma primeira linha de transmissão para escoar a geração de Belo Monte, um projeto em parceria com a estatal Eletrobras que entrou em operação no final do ano passado, também antes do inicialmente previsto.

Quando Belo Monte estiver concluída, o que é previsto para 2019, a usina no Xingu será uma das maiores do mundo, com 11,2 gigawatts.

No Brasil, ela ficará atrás apenas da binacional Itaipu, em parceria com o Paraguai, que soma 14 gigawatts.

Até meados de junho, a hidrelétrica havia recebido autorização para iniciar a operação em regime comercial de 15 máquinas, de um total de 24.

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