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SindusCon-SP mantém previsão de crescimento da construção em 2020

A projeção poderá cair se houver recessão ou o surto de coronavírus paralisar obras

Assessoria de Imprensa

12/03/2020 11h00 | Atualizada em 12/03/2020 11h33


Apesar da queda nas projeções de crescimento do PIB nacional para este ano, o SindusCon-SP mantém por enquanto a estimativa de que o PIB da construção crescerá 3% em 2020.

Esta foi uma das conclusões da Reunião de Conjuntura da entidade, conduzida pelo vice-presidente de Economia, Eduardo Zaidan, em 5 de março, com a participação da coordenadora de Projetos da Construção da FGV/Ibre, Ana Maria Castelo, e do professor da FGV Robson Gonçalves.

A projeção de crescimento para a construção se mantém devido ao volume maior de obras já contratadas, ao aumento do emprego em 2019 nas fases antecedentes de obras (projetos e preparação de terrenos) e às expectativas dos empresários sobre o desempenho das construtoras nos próximos meses.

Entretanto, ressalvou Ana Castelo, o percentual de crescimento da construção poderá ser rebaixado se houver uma recessão econômica, diminuindo a demanda das famílias, ou se o surto de coronavírus assumir um caráter epidêmico, paralisando canteiros de obras, ou ainda se não houver uma sol

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Apesar da queda nas projeções de crescimento do PIB nacional para este ano, o SindusCon-SP mantém por enquanto a estimativa de que o PIB da construção crescerá 3% em 2020.

Esta foi uma das conclusões da Reunião de Conjuntura da entidade, conduzida pelo vice-presidente de Economia, Eduardo Zaidan, em 5 de março, com a participação da coordenadora de Projetos da Construção da FGV/Ibre, Ana Maria Castelo, e do professor da FGV Robson Gonçalves.

A projeção de crescimento para a construção se mantém devido ao volume maior de obras já contratadas, ao aumento do emprego em 2019 nas fases antecedentes de obras (projetos e preparação de terrenos) e às expectativas dos empresários sobre o desempenho das construtoras nos próximos meses.

Entretanto, ressalvou Ana Castelo, o percentual de crescimento da construção poderá ser rebaixado se houver uma recessão econômica, diminuindo a demanda das famílias, ou se o surto de coronavírus assumir um caráter epidêmico, paralisando canteiros de obras, ou ainda se não houver uma solução para os problemas enfrentados pelo programa Minha Casa, Minha Vida (MCMV).

Em sua apresentação, a economista previu que o segmento de edificações residenciais aumentará o ritmo de crescimento, impulsionando o setor de serviços especializados.

Entretanto, ressalvou, para que o crescimento do mercado imobiliário se dissemine pelo país, serão necessárias: a continuidade do crescimento do emprego formal e da renda, a definição de uma política social voltada à habitação de interesse social e a interrupção das paralisações no MCMV.

Em relação às obras de infraestrutura, Ana Castelo afirmou que a redução do custo de capital e a aprovação do marco regulatório do saneamento poderão impulsionar investimentos de R$ 100 bilhões em projetos neste segmento.

Mas, observou que há dúvidas se tal volume de recursos de fato será aportado e se a questão ambiental será um obstáculo para viabilizar os investimentos. O governo, com suas atitudes e declarações, gera incertezas que dificultam as decisões de investimentos, de acordo com a economista.

Preocupações
Ao analisar o resultado do PIB de 2019, o vice-presidente Zaidan manifestou preocupação em relação à perda gradual do peso da indústria na economia nacional.

Segundo ele, o baixo nível de investimentos gera perdas tecnológicas e de competitividade. A maioria do expressivo contingente de jovens entre 15 e 30 anos ingressa mal formada no mercado de trabalho e se dirige cada vez mais a segmentos “uberizados” do mercado de trabalho, que pouco agregam na economia.

“Todos os motores da economia estão com problemas e precisam ser reparados. Depois, precisaremos de combustível e um bom piloto. As reformas, como a tributária, são necessárias”, comentou.

Robson Gonçalves, da FGV, afirmou que a queda dos juros deve elevar a demanda por imóveis, assim como a elevação do câmbio está barateando os ativos no Brasil. Entretanto, ponderou, a construção requer medidas específicas, como a definição de uma política habitacional que garanta o acesso à moradia por parte das famílias de baixa renda.

Gonçalves também alertou para o risco de extinção de algumas estatísticas e pesquisas fundamentais para a formulação de projeções econômicas e definições de políticas públicas. Exemplificando, ele citou a dificuldade crescente de se calcular o déficit habitacional, em função da interrupção de pesquisa do IBGE a respeito.

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