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Setor de materiais para construção passa por transformação

Fusões, novos formatos, marcas próprias e reformulação do papel dos agentes da cadeia de produção e distribuição são listados como tendências do setor

Mercado & Consumo

10/10/2019 11h00 | Atualizada em 10/10/2019 11h58


Feche os olhos e imagine um setor do varejo extremamente pulverizado, com baixa integração digital, margens apertadas, carentes de gestão, com pouca eficiência operacional, sofrendo com a fragilidade econômica e confiança do consumidor. Abra os olhos e você estará dentro de uma loja de material de construção.

No início do ano, foram realizadas previsões de como alguns setores do varejo se comportarão nos próximos cinco anos.

Fusões e consolidação do mercado, novos formatos, marcas próprias, reformulação do papel dos principais agentes da cadeia de produção e distribuição foram listados como tendências e movimentações do setor de material de construção. Com o passar dos meses, as previsões estão se consolidando – e em ritmo acelerado.

Em torno de 140 mil lojas de material de construção do Brasil são em sua maioria (70%) pequenos negócios especializados. São negócios familiares, sendo 50% com mais de 20 anos de existência, com baixíssima digitalização e fundamentado

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Feche os olhos e imagine um setor do varejo extremamente pulverizado, com baixa integração digital, margens apertadas, carentes de gestão, com pouca eficiência operacional, sofrendo com a fragilidade econômica e confiança do consumidor. Abra os olhos e você estará dentro de uma loja de material de construção.

No início do ano, foram realizadas previsões de como alguns setores do varejo se comportarão nos próximos cinco anos.

Fusões e consolidação do mercado, novos formatos, marcas próprias, reformulação do papel dos principais agentes da cadeia de produção e distribuição foram listados como tendências e movimentações do setor de material de construção. Com o passar dos meses, as previsões estão se consolidando – e em ritmo acelerado.

Em torno de 140 mil lojas de material de construção do Brasil são em sua maioria (70%) pequenos negócios especializados. São negócios familiares, sendo 50% com mais de 20 anos de existência, com baixíssima digitalização e fundamentado no relacionamento pessoal do dono da loja com seus clientes.

Dramatizando ainda mais este cenário, sofrem com capital de giro limitado e falta de espaço para estoque. A ineficiência no gerenciamento de estoque impacta nos resultados, de modo que manter um fluxo de caixa equilibrado é um desafio constante.

Com a transformação acelerada dos modelos e formas de consumo, fica cada vez mais claro que esse modelo de negócio está com os dias contados.

Porém, em todo cenário de transformação, existem oportunidades de negócio. Neste caso, existem claras oportunidades para toda a cadeia – incluindo indústrias, distribuidores, home centers e até mesmo os próprios donos.

Reposicionamento – Com isso, dois dos principais home centers em operação no país estão se movimentando rapidamente na diversificação de canais e formatos, buscando atender a um cliente cada vez mais digitalizado e que busca conveniência e níveis de serviço cada vez maiores.

A Telhanorte Tumelero, com forte atuação no Rio Grande do Sul, anunciou recentemente seu reposicionamento, incluindo a modernização da marca, transformação visual das lojas, lançamento de serviços, ampliação dos canais digitais e inauguração de unidades de bairro.

A Leroy Merlin ampliou a atuação ao anunciar no final do ano passado a criação de seu marketplace. A plataforma digital amplia a oferta para cerca de 100 mil itens, sendo que a logística para entrega dos produtos fica sob responsabilidade de sellers com a garantia Leroy Merlin.

Ademais, as lojas da rede francesa são um benchmark no mercado de construção. Suas soluções digitais estão cada vez mais maduras, suportando um amplo e diversificado sortimento e apoiando a oferta de serviços complementares, que vão desde instalação de pisos à colocação de molduras de quadros, passando por bricolagem e até um drive thru de materiais básicos de construção.

A multinacional do cimento Lafarge Holcim, por sua vez, trouxe seu modelo de franquias para estruturar sua atuação no varejo. Parte do grupo, a Disensa vê a oportunidade que existe no varejo do setor de construção, oferecendo consultoria e apoio na gestão do negócio ao franqueado, com programas de capacitação para o time de loja, orientação e definição de mix de produtos, central de negociação com indústrias e fornecedores e digitalização da operação.

A ArcelorMittal, maior siderúrgica do mundo, também enxerga o valor de estar próximo do cliente final e, hoje, já conta com lojas próprias e canais digitais que além de vender aço, trazendo soluções para o cliente. O e-commerce B2C foi uma iniciativa pioneira, integrando seus canais e permitindo o desenvolvimento do “Store in Store” – uma solução de venda de aço dentro de lojas de material de construção, sem necessidade de ter o estoque do produto nas lojas.

Já o Juntos Somos Mais consolida grandes marcas de diferentes setores em um programa de fidelidade que tem a proposta de fortalecer o varejo da construção com a oferta de qualificação e benefícios para lojistas, vendedores e profissionais da obra.

As marcas Votorantim Cimentos, Gerdau e Tigre lideram a iniciativa, que inclui ainda outras 18 empresas. O programa tem aproximadamente 55 mil lojas e 150 mil profissionais de obras cadastradas.

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