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Participação das mulheres no transporte avança, mas presença no setor ainda é tímida

Nos últimos anos, o setor de transporte aumentou a quantidade de mulheres em seus quadros, mas as vagas tendem a se concentrar na área administrativa

CNT

08/03/2024 10h39 | Atualizada em 14/03/2024 08h25


A participação de mulheres representa 17,8% sobre o total de trabalhadores nas empresas de transporte do Brasil. São aproximadamente 390 mil mulheres com vínculo ativo nas empresas de transporte, conforme dados do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados).

Nos últimos anos, o setor de transporte aumentou a quantidade de mulheres em seus quadros, mas as vagas tendem a se concentrar na área administrativa. O Setcesp (Sindicato das Empresas de Transportes de Carga de São Paulo e Região) apurou que, no estado de São Paulo, houve um aumento de 61% de mulheres contratadas pelo TRC em 2022, em comparação com o ano anterior. A quantidade de mulheres que trabalham como motoristas, contudo, é muito pequena.

De acordo com a Senatran (Secretaria Nacional de Trânsito), em 2022, entre os condutores habilitados a dirigir caminhões, ônibus e carretas, apenas 3,4% são mulheres.

Para traçar um panorama da presença feminina no setor, o congresso da Intermodal South America 2024 reuniu, no dia 6 de março um time de peso de mulheres líderes no transporte – na semana em que é celebrado o Dia Internacional da M

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A participação de mulheres representa 17,8% sobre o total de trabalhadores nas empresas de transporte do Brasil. São aproximadamente 390 mil mulheres com vínculo ativo nas empresas de transporte, conforme dados do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados).

Nos últimos anos, o setor de transporte aumentou a quantidade de mulheres em seus quadros, mas as vagas tendem a se concentrar na área administrativa. O Setcesp (Sindicato das Empresas de Transportes de Carga de São Paulo e Região) apurou que, no estado de São Paulo, houve um aumento de 61% de mulheres contratadas pelo TRC em 2022, em comparação com o ano anterior. A quantidade de mulheres que trabalham como motoristas, contudo, é muito pequena.

De acordo com a Senatran (Secretaria Nacional de Trânsito), em 2022, entre os condutores habilitados a dirigir caminhões, ônibus e carretas, apenas 3,4% são mulheres.

Para traçar um panorama da presença feminina no setor, o congresso da Intermodal South America 2024 reuniu, no dia 6 de março um time de peso de mulheres líderes no transporte – na semana em que é celebrado o Dia Internacional da Mulher.

Sob a mediação da diretora adjunta do ITL (Instituto de Transporte e Logística), Eliana Costa, representando o Sistema Transporte, o painel intitulado “Mulheres na Liderança – Compartilhando Experiências e Carreiras” contou com a presença da diretora de Gente, Gestão e Tecnologia da Informação na Log-In Logística Intermodal, Andrea Simões; da presidente da Abear, Jurema Monteiro; da gerente jurídica do Metrô de São Paulo, representando a ANPTrilhos, Janaína Schoenmaker; e da presidente executiva do Setcesp, Ana Carolina Jarrouge.

Ao falar da realidade ainda tímida das mulheres no setor, a diretora Eliana Costa fez um contraponto informando que o Sistema Transporte já pratica a equidade salarial entre homens e mulheres de mesmo cargo e função, com 57% do quadro de pessoal composto por mulheres; e 55% dos cargos de liderança exercidos por mulheres. Além disso, Eliana destacou que a instituição fomenta a participação feminina no transporte a partir da profissionalização e qualificação de mulheres, de parcerias e da sensibilização para um setor transportador mais preparado para os talentos femininos.

“Para avançarmos nessa agenda, precisamos do engajamento e do comprometimento da alta gestão com a diversidade nas suas empresas. É necessário diagnosticar e identificar as oportunidades e os desafios para esse tema, estabelecer as diretrizes adequadas ao perfil das organizações e definir um plano de ação afirmativo para todo o ciclo para colaboradores”, declarou Eliana.

Em um debate franco e humanizado, as participantes ressaltaram a importância de as empresas investirem na inclusão e na diversidade dos seus quadros de maneira estratégica e estruturante. Falaram também de movimentos de mudança de culturas organizacionais, uma vez que não basta apenas investir em processos seletivos inclusivos se não houver um ambiente acolhedor para essas mulheres.

As painelistas ratificaram a necessidade de as mulheres ocuparem espaços e estarem preparadas e capacitadas para um mercado de trabalho cada vez mais competitivo. Ainda citaram a importância do investimento em redes de apoio e networking a fim de garantir segurança à ascensão dessas profissionais.

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