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Mercado reduz estimativa para o crescimento da economia brasileira pela oitava semana seguida

Previsão para a alta do PIB em 2018 caiu de 1,76% para 1,55%, aponta relatório Focus, divulgado pelo Banco Central

G1

28/06/2018 09h11 | Atualizada em 28/06/2018 18h09


Economistas de instituições financeiras reduziram, pela oitava semana seguida, a previsão para o crescimento da economia brasileira em 2018, aponta o mais recente relatório de mercado, também conhecido como Focus, divulgado dia 25 de junho pelo Banco Central.

O relatório é resultado de levantamento feito na semana passada com instituições financeiras.

Na semana retrasada, a previsão dos economistas para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) neste ano estava em 1,76%. Agora, caiu para 1,55%.

Há um mês, a estimativa do mercado para o crescimento da economia estava em 2,37%.

As previsões econômicas para 2018 pioraram principalmente após a greve dos caminhoneiros. A avaliação do mercado é que a greve vai impactar tanto no crescimento econômico quanto na inflação.

Durante a greve, e nos dias seguintes a ela, o país sofreu com o desabastecimento e com a alta no preço de vários produtos, entre eles combustível, gás de cozinha e alimentos.

O Produto Interno Bruto é a soma de todos os bens e serviços produzidos no país e serve para medir a evolução da economia. Em 2017, o PIB cresceu 1% e encerrou a maior recessão da histór

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Economistas de instituições financeiras reduziram, pela oitava semana seguida, a previsão para o crescimento da economia brasileira em 2018, aponta o mais recente relatório de mercado, também conhecido como Focus, divulgado dia 25 de junho pelo Banco Central.

O relatório é resultado de levantamento feito na semana passada com instituições financeiras.

Na semana retrasada, a previsão dos economistas para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) neste ano estava em 1,76%. Agora, caiu para 1,55%.

Há um mês, a estimativa do mercado para o crescimento da economia estava em 2,37%.

As previsões econômicas para 2018 pioraram principalmente após a greve dos caminhoneiros. A avaliação do mercado é que a greve vai impactar tanto no crescimento econômico quanto na inflação.

Durante a greve, e nos dias seguintes a ela, o país sofreu com o desabastecimento e com a alta no preço de vários produtos, entre eles combustível, gás de cozinha e alimentos.

O Produto Interno Bruto é a soma de todos os bens e serviços produzidos no país e serve para medir a evolução da economia. Em 2017, o PIB cresceu 1% e encerrou a maior recessão da história do país.

A expectativa dos analistas para a expansão da economia em 2019 também recuou, de 2,70% para 2,60%. Foi a terceira redução seguida.

Inflação

Já a previsão do mercado financeiro para a inflação em 2018 avançou de 3,88%, na semana retrasada, para 4%, na semana passada. Foi a sexta alta seguida do indicador.

O percentual esperado pelos analistas continua abaixo da meta central de inflação que o Banco Central precisa perseguir neste ano, que é de 4,5%, e dentro do intervalo de tolerância previsto pelo sistema – a meta terá sido cumprida pelo BC se o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) ficar entre 3% e 6%.

Para 2019, o mercado financeiro manteve sua expectativa de inflação em 4,10%. A meta central do próximo ano é de 4,25%, e o intervalo de tolerância do sistema de metas varia de 2,75% a 5,75%.

Taxa de juros

Os analistas do mercado financeiro mantiveram em 6,50% ao ano sua previsão para a taxa básica de juros da economia, a Selic, ao final de 2018.

Como a Selic se encontra em 6,50% ao ano, significa que o mercado estima que a taxa ficará estável até o final do ano.

Para o fim de 2019, a previsão do mercado financeiro para a Selic contina em 8% ao ano. Deste modo, os analistas seguem prevendo alta dos juros no ano que vem.

Câmbio, balança e investimentos

De acordo com o relatório Focus, a projeção do mercado financeiro para a taxa de câmbio no fim de 2018 subiu de R$ 3,63 para R$ 3,65 por dólar. Para o fechamento de 2019, a previsão para o dólar permaneceu em R$ 3,60.

Os analistas reduziram um pouco, de US$ 58,34 bilhões para US$ 57,31 bilhões, a previsão para o superávit da balança comercial brasileira em 2018. O superávit ocorre quando as exportações superam as importações.

Apesar da queda, o resultado é melhor do que o previsto há um mês: superávit de US$ 57,15 bilhões.

Para o ano que vem, a estimativa dos especialistas do mercado para o superávit caiu de US$ 49,8 bilhões para US$ 49,7 bilhões.

A previsão do relatório para a entrada de investimentos estrangeiros diretos no Brasil, em 2018, subiu de US$ 70 bilhões para US$ 70,5 bilhões. Para 2019, a estimativa dos analistas subiu de US$ 76,60 bilhões para US$ 78,30 bilhões.

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