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ITA lança projeto-modelo de práticas sustentáveis

Projeto Habitas contempla a modernização de duas edificações do DCTA com selo AQUA-HQE e o desafio de alcançar o mais alto nível de certificação para a sustentabilidade, o Living Building Challenge

Assessoria de Imprensa

01/02/2018 08h47 | Atualizada em 01/02/2018 15h04


Práticas e técnicas sustentáveis em reformas e retrofit (modernização de um imóvel antigo), especialmente em edificações públicas, são viáveis e devem ser adotadas pela construção civil brasileira. É para comprovar essa afirmação que o Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA) lançou dia 31 de janeiro, o Projeto Habitas.

De forma a contribuir para uma melhor compreensão da urgência do tema, cuja essência vai pautar a engenharia, o design e a arquitetura ao longo dos próximos anos, o Projeto Habitas contempla a reforma de duas edificações do campus do Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA), em São José dos Campos (SP) - a Casa Niemeyer e a Casa de Cultura & Sustentabilidade –, e visa comprovar as vantagens socioeconômicas de uma reforma sustentável em relação ao modus operandi atual da construção civil.

O objetivo, segundo o coordenador do projeto, professor Wilson Cabral de Sousa Júnior, do Departamento de Recursos Hídricos e Saneamento Ambiental do ITA, é quebrar paradigmas do setor e demonstrar a viabilidade de replicação em qualquer lugar do país.

“A adoção de técnicas, métodos e tecnologias para a sustentabilidade está se consolidando paulatinamente n

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Práticas e técnicas sustentáveis em reformas e retrofit (modernização de um imóvel antigo), especialmente em edificações públicas, são viáveis e devem ser adotadas pela construção civil brasileira. É para comprovar essa afirmação que o Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA) lançou dia 31 de janeiro, o Projeto Habitas.

De forma a contribuir para uma melhor compreensão da urgência do tema, cuja essência vai pautar a engenharia, o design e a arquitetura ao longo dos próximos anos, o Projeto Habitas contempla a reforma de duas edificações do campus do Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA), em São José dos Campos (SP) - a Casa Niemeyer e a Casa de Cultura & Sustentabilidade –, e visa comprovar as vantagens socioeconômicas de uma reforma sustentável em relação ao modus operandi atual da construção civil.

O objetivo, segundo o coordenador do projeto, professor Wilson Cabral de Sousa Júnior, do Departamento de Recursos Hídricos e Saneamento Ambiental do ITA, é quebrar paradigmas do setor e demonstrar a viabilidade de replicação em qualquer lugar do país.

“A adoção de técnicas, métodos e tecnologias para a sustentabilidade está se consolidando paulatinamente na construção civil brasileira. No entanto, no âmbito do poder público esse tema ainda carece de abordagens eficazes para uma quebra de paradigmas e efetivo investimento em sustentabilidade, tanto nos novos projetos quanto nas reformas e retrofit de prédios públicos com destinações diversas. É ainda comum a ausência de elementos de sustentabilidade nesses projetos sob o argumento dos custos de implantação e manutenção”, afirma ele.

Na solenidade de lançamento, o diretor-geral do DCTA, Tenente-Brigadeiro do Ar Carlos Augusto Amaral Oliveira, e o reitor do ITA, Anderson Ribeiro Correia, participaram do lançamento da Pedra Fundamental do Projeto Habitas. Na ocasião, Wilson Cabral explicou as metodologias que serão empregadas para que o projeto alcance o maior nível de certificação para a sustentabilidade no mundo, o Living Building Challenge, inédito no Brasil.

O conceito de sustentabilidade que será trabalhado no Projeto Habitas, explica o coordenador, considera a redução de impactos socioambientais e a autossuficiência, desde a concepção do projeto e escolha dos materiais às técnicas de geração e aproveitamento de energia e água.

“O Habitas se enquadra no contexto de superação de barreiras para universalização de métodos, técnicas e equipamentos aplicáveis à reforma de ativos edificados caracterizados como ‘Próprio Nacional’, de maneira a tornar tais edificações qualificáveis a certificações de sustentabilidade. Isso implicaria em edificações com menor impacto socioambiental, maior autonomia energética e uso mais eficiente dos recursos naturais”, afirma Cabral.

Criado a partir da inquietação da comunidade do ITA, o Projeto Habitas também tem como finalidade o subsídio à capacitação dos futuros engenheiros e pós-graduados do instituto, especialmente na temática das construções sustentáveis.

Além de pesquisadores e acadêmicos do ITA, o projeto tem o apoio de especialistas do setor público e privado e empresas parceiras para a elaboração dos projetos executivos e execução das obras.

Casa Niemeyer

Um dos prédios contemplados, a Casa Niemeyer é assim chamada em homenagem ao autor do projeto arquitetônico, Oscar Niemeyer (1907-2012). O conjunto da qual faz parte foi projetado com unidades residenciais maiores e de desenho distinto das demais residências no campus. As casas são geminadas, com dormitórios dispostos na fachada principal, o que configura dois pavimentos bem marcados e reforça a ideia da permeabilidade do conjunto em função do recuo da sala de jantar, da varanda com pilotis e do jardim lateral que interliga as áreas ajardinadas da frente e do fundo do bloco.

A reforma preserva o projeto arquitetônico original, de modo que a inserção de tecnologias sustentáveis se adequa às características propostas por Niemeyer. O objetivo é que a residência ganhe características sustentáveis, alcançando a certificação AQUA-HQE – que propõe um novo olhar para sustentabilidade nas construções brasileiras, buscando sempre uma melhoria contínua de seu desempenho.

Casa de Cultura & Sustentabilidade

Antigo galpão para depósito temporário de materiais, que posteriormente serviu de moradia para residentes do campus, a Casa de Cultura & Sustentabilidade fica em um terreno de 2.500 metros quadrados e é composta por um prédio principal, duas garagens e um galpão. A destinação do espaço a atividades do ITA e da Associação Desportiva Classista dos Servidores Civis e Militares do Centro Técnico Aeroespacial (ADC/CTA) atende a demandas das duas instituições – a primeira, visando à criação de um espaço adequado para um laboratório de eficiência energética, monitoramento e atividades no tema "sustentabilidade"; e a segunda, com a missão de propagar a cultura, em suas mais variadas formas de manifestação, junto à comunidade local.

Diferentemente da Casa Niemeyer, a edificação não é considerada um patrimônio histórico – e, portanto, não tem restrições de reforma. A elaboração do projeto visa às certificações AQUA-HQE e Living Building Challenge, cumprindo com requisitos para a consolidação de uma casa sustentável e geração de impacto líquido positivo para o ambiente e a sociedade.

Parceiros

O Projeto Habitas conta com a participação inicial de diversas empresas: Fundação Vanzolini, LarVerdeLar, Conecte Solar, Athena Projetos Executivos, OHL Fotovoltaicos, Natus Garden, Regavale, Litoral Engenharia, Otta & Albernaz Arquitetos, MyZeal, TecSUS, Comfise, General Water e Cabana Editora. Estão em fase de consolidação de participação e envolvimento: Bidim, Amanco, Wavin, Deca Hydra, Elgin. Outras empresas já sinalizaram apoio e podem, posteriormente, compor o time de parceiros.

Também estão envolvidos nos projetos executivos os professores e pesquisadores do ITA e DCTA Maryangela Geimba de Lima (Engenharia), Márcio Antônio Pimentel (Engenharia), Paulo Ivo Braga de Queiroz (Engenharia), John Bernhard Kleba (Sociologia), Fábio Crocco (Sociologia), Jenner Arduíno (Arquitetura), Jacqueline Ramis (Arquitetura), Fernanda Borges (Arquitetura), Matheus Muller (Engenharia), Mariana Chaves (Engenharia) e Thaís Carvalho (Administração).

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