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Impactos e possibilidades nas empresas de transporte de cargas

Para a presidente executiva do Sindicato das Empresas de Transporte de Cargas de São Paulo, Ana Jarrouge, momento é de reflexão para todos, inclusive para as empresas

Assessoria de Imprensa

23/04/2020 11h00 | Atualizada em 23/04/2020 11h44


A situação trazida pelo Coronavírus deixa o mundo empresarial em uma situação difícil.

As empresas ligadas ao transporte rodoviário de cargas, responsáveis por transportar 60% de tudo que se produz no Brasil, veem os prejuízos aumentarem diariamente.

Segundo uma pesquisa da Associação Nacional do Transporte de Cargas e Logística (NTC&Logística), o volume de cargas transportadas em todo o território nacional já teve uma queda de 38,69% desde o início da crise.

Além disso, as empresas do setor, conhecidas por serem bastante tradicionais em termos de utilização de contratos e de jornada de trabalho, precisarão encontrar maneiras para conseguir atender a demanda ainda existente e manter os colaboradores seguros, seguindo as medidas das instituições de saúde.

De acordo com a advogada e presidente executiva do Sindicato das Empresas de Transporte de Cargas de São Paulo (Setcesp), Ana Carolina Jarrouge, o momento pede que as partes envolvidas nos contratos de trabalho tenham a devida sensatez e bom senso para, juntas, adotarem as melhores medidas com relação ao

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A situação trazida pelo Coronavírus deixa o mundo empresarial em uma situação difícil.

As empresas ligadas ao transporte rodoviário de cargas, responsáveis por transportar 60% de tudo que se produz no Brasil, veem os prejuízos aumentarem diariamente.

Segundo uma pesquisa da Associação Nacional do Transporte de Cargas e Logística (NTC&Logística), o volume de cargas transportadas em todo o território nacional já teve uma queda de 38,69% desde o início da crise.

Além disso, as empresas do setor, conhecidas por serem bastante tradicionais em termos de utilização de contratos e de jornada de trabalho, precisarão encontrar maneiras para conseguir atender a demanda ainda existente e manter os colaboradores seguros, seguindo as medidas das instituições de saúde.

De acordo com a advogada e presidente executiva do Sindicato das Empresas de Transporte de Cargas de São Paulo (Setcesp), Ana Carolina Jarrouge, o momento pede que as partes envolvidas nos contratos de trabalho tenham a devida sensatez e bom senso para, juntas, adotarem as melhores medidas com relação ao contrato mantido.

Pensando nessas flexibilizações, o governo federal publicou algumas medidas provisórias, como as de nº 927 e 936, nos dia 22 de março e 1º de abril, que entre outros aspectos estabeleceram o teletrabalho, a antecipação de férias individuais, a concessão de férias coletivas, a redução de salário e a jornada e a suspensão de contrato de trabalho.

“Vejo com bons olhos a medida adotada, no sentido de dar liberdade de ajustes contratuais para empregados e empregadores; assim deveria ser há muito tempo. Esse momento também nos trouxe uma nova visão para atuarmos de diferentes maneiras nas empresas do setor, como por exemplo com home office”, afirma Jarrouge.

A prática de home office já está bem consolidada em países da Europa. Segundo o Top Employers Institute, 65% das empresas no Reino Unido utilizam a modalidade de trabalho a distância, e na Alemanha 58% dão essa opção a seus colaboradores. No Brasil, esse número é de 15%, de acordo com o mesmo estudo.

“Esse é um momento de reflexão para todos, inclusive as empresas. Talvez seja hora de virarmos a chave da mudança e focarmos o ambiente de trabalho em produtividade e resultado, em vez de tão somente cobrar por 8 horas de presença física das pessoas. No meu contato intenso diário com empresários do setor de transporte, garanto que todos estão muito preocupados e engajados no sentido de encontrar soluções para sairmos desse momento fortalecidos”, finaliza Ana.

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