O movimento Exto Mãos à Obra, projeto de responsabilidade socioambiental da Exto Incorporação e Construção, realizou nesse mês de abril nova ação em Paraisópolis, região da qual é parceira há mais de dez anos, dessa vez, com os esforços voltados ao combate a propagação da Covid-19.

Presente na capital paulista há mais de 30 anos com empreendimentos residenciais e comerciais, a empresa tem como objetivo ser exemplo para que outras empresas e pessoas físicas também se mobilizem.

Através do líder comunitário e presidente da União de Moradores Gilson Rodrigues, as famílias da comunidade receberam 75 mil fraldas descartáveis, contribuição escolhida pela população, por ser um artigo de alta relevância e escasso neste delicado momento.

A doação contou ainda com parceiros convidados da Exto, que desejavam contribuir e somou 400 refeições familiares do restaurante o Brazeiro – tradicional da Vila Marina e com casa recém aberta no Morumbi, mil máscaras de proteção da Ideia Crua e 400 ovos de Páscoa do Tateno Supermercados.

A distribuição dos itens arrecadados está sendo feita por meio dos mais de 840 de presidentes e vice-presidentes de rua, moradores voluntários, que vão de casa em casa, sendo as com famílias mais carentes priorizadas, para que a entrega ocorra de forma organizada e sem aglomeração.

“Em tempos desafiadores, ao invés de cruzar os braços, optamos pela ação. Envolvemos nossos colaboradores, contribuímos e também buscamos parcerias para criarmos uma corrente positiva de ações. Por isso, convidamos marcas solidárias e conscientes que estão próximas à Exto. Muita gente quer ajudar e não sabe como”, afirma Flávia Matos, gerente de marketing e responsável pelo projeto Exto Mãos à Obra.

A iniciativa visa apoiar os moradores mais necessitados da comunidade e inspirar outras pessoas ou empresas a participarem.

“Para a ação contamos com a colaboração de pessoas que saíram de suas casas, adotando todas as medidas de proteção e segurança, para fazer tudo isso acontecer. Se cada um fizer um pouquinho, a diferença será enorme para muita gente. Este é um momento de união e pensamento coletivo”, reforça.

“A Exto é amiga de Paraisópolis e nossa parceira há mais de dez anos, desde as campanhas de alfabetização de jovens e adultos, incentivando todos os anos nossas ações de páscoa e natal e alguém com quem podemos contar. É um alívio essa inciativa nesse momento delicado em que vivemos, da forma mais sincera”, assegura o líder comunitário Gilson Rodrigues.
“Para nós é muito importante alcançarmos mais produtos e alternativas que vão além da cesta básica. A gente tem famílias que precisam de acesso a mais coisas e a Exto dá o exemplo doando um item não convencional, atendendo as crianças”, reforça Gilson.

“As doações são importantes porque tudo o que vem sendo feito em Paraisópolis tem apoio da inciativa privada, das pessoas físicas. Manter essa estrutura pra gente significa salvar vidas. É por isso que precisamos que as pessoas nos ajudem”, conclui.

Paraisópolis contra o Coronavírus
A comunidade de Paraisópolis tem 21 mil domicílios e 100 mil moradores. Se fosse uma cidade, estaria entre as 300 maiores do país. Por isso, a associação da comunidade criou uma operação para conter as infecções pelo novo Coronavírus.

Dentre as iniciativas, a associação contratou três ambulâncias, dois médicos, três enfermeiros e dois socorristas — todos a postos 24h. A atual estrutura foi contratada para apenas um mês, e foi criada uma vaquinha online pagar o investimento.

Outra iniciativa é o Mãos de Maria, que distribui diariamente cerca de duas mil marmitas para moradores em situação de vulnerabilidade.

Ainda há o Home Office das Costureiras, iniciativa do projeto costurando sonhos, que apoia autônomas afetadas pela crise. Em parceria com o G10 – das Favelas, o objetivo é produzir máscaras de pano pelas costureiras para cada uma das dez comunidades. Só em Paraisópolis, as costureiras vão distribuir, gratuitamente, 50 mil máscaras.

Os valores arrecadados serão utilizados para fomentar o empreendedorismo local, ajudar os moradores em condição de vulnerabilidade (que perderam o emprego e não tem meios de subsistência), compra de alimentos, montagem de marmitas, água, colchões, UTI móvel e contratação de transportes e profissionais da saúde.