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Cuidados com segurança de um aeroporto começam no solo

Engenheiro responsável por uma das maiores obras aeroportuárias do país, o Antares Polo Aeronáutico, explica o que é um laboratório e solo e a importância do controle tecnológico do mesmo

Assessoria de Imprensa

27/11/2023 12h09 | Atualizada em 29/11/2023 12h34


Em um aeroporto, a preocupação com a segurança existe muito antes do início de suas operações. Já em suas obras, complexas muitas vezes, são definidos e adotados padrões técnicos de engenharia que irão assegurar que esse equipamento aeronáutico esteja totalmente preparado para pousos e decolagens de aeronaves.

Além de normas técnicas rigorosas, a construção de um aeroporto envolve vultosos investimentos, o que faz com as decisões numa obra como essa sejam sempre subsidiadas por muitos cálculos, estudos e muito planejamento.

Além de precisão, essas definições também precisam ser tomadas o mais rapidamente possível. Por isso é comum que em muitos canteiros de obras de grande porte se tenha o que os engenheiros chamam de laboratório de solo.

Quem explica qual a função desse espaço dentro de uma construção é Breno Rojas, engenheiro civil responsável pelas obras do Antares Polo Aeronáutico, que está sendo construído no município de Aparecida de Goiânia, na Grande Goiânia.

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Em um aeroporto, a preocupação com a segurança existe muito antes do início de suas operações. Já em suas obras, complexas muitas vezes, são definidos e adotados padrões técnicos de engenharia que irão assegurar que esse equipamento aeronáutico esteja totalmente preparado para pousos e decolagens de aeronaves.

Além de normas técnicas rigorosas, a construção de um aeroporto envolve vultosos investimentos, o que faz com as decisões numa obra como essa sejam sempre subsidiadas por muitos cálculos, estudos e muito planejamento.

Além de precisão, essas definições também precisam ser tomadas o mais rapidamente possível. Por isso é comum que em muitos canteiros de obras de grande porte se tenha o que os engenheiros chamam de laboratório de solo.

Quem explica qual a função desse espaço dentro de uma construção é Breno Rojas, engenheiro civil responsável pelas obras do Antares Polo Aeronáutico, que está sendo construído no município de Aparecida de Goiânia, na Grande Goiânia.

“A função principal de um laboratório de solo é fazer o que chamamos de controle tecnológico, que é o que nos fornece informações essenciais para projetos de engenharia, construção civil e obras de infraestrutura. Ele ajuda a garantir a segurança, estabilidade e a durabilidade das estruturas construídas sobre o solo, proporcionando uma base sólida e estável. Em resumo, o controle tecnológico desempenha um papel crucial na engenharia, pois contribui para a segurança, eficiência e durabilidade das construções.”, explica o engenheiro, que é especialista em obras de infraestrutura.

De acordo com Rojas, por meio do laboratório de solo é possível analisar e testar algumas questões referentes à massa específica, granulometria, sedimentação, plasticidade, compactação, expansibilidade, capacidade de suporte e vários outros aspectos físicos e mecânicos.

“Os resultados desses ensaios auxiliam em decisões importantes sobre a obra. Por meio deles conseguimos, por exemplo, avaliar a capacidade de suporte, ou seja, a condição do solo para suportar cargas impostas por edificações, estradas, pontes, entre outras estruturas. Conseguimos também a Análise da Compressibilidade, que avalia a capacidade deste de sofrer deformações sob cargas constantes. E ainda verificamos o índice de permeabilidade, que é a capacidade do solo de permitir a passagem de água, algo crucial para projetos que envolvem controle de águas subterrâneas”, salienta o engenheiro do Antares Polo Aeronáutico.

Impacto na obra – Como um exemplo bem prático de um ensaio de controle tecnológico, que pode ser feito no laboratório de solo e cujo resultado pode impactar no andamento da obra, Roja cita a medição do Desvio de Umidade/Grau de Compactação.

“Você tem, a título exemplificativo, a realização de um ensaio, cujo os resultados indicaram que a densidade máxima foi atingida com um teor de umidade de 12%. No entanto, na obra, o solo foi compactado com um teor de umidade de apenas 10%. Isso significa que a compactação realizada foi insuficiente, resultando em uma densidade menor do que a ideal. Uma situação que se não for corrigida, pode comprometer a resistência do solo, colocando em risco a estabilidade da estrutura a ser construída. Portanto, com base nesse resultado, a equipe de engenheiros e construtores toma medidas corretivas, como uma recompactação do solo com o teor de umidade adequado”, explica o engenheiro civil.

Segundo Rojas, a coordenação e realização dos ensaios e testes num laboratório de solo requer o trabalho de engenheiros especializados em geotecnia de solos, como é o caso do Antares.

“Esses profissionais são responsáveis por supervisionar todas as atividades relacionadas aos ensaios e controles tecnológicos de solo. Além disso, o nosso laboratório conta com laboratoristas, técnicos e auxiliares que são treinados para realizar os ensaios de acordo com os padrões e normas técnicas estabelecidas”, afirma o engenheiro.

Ele ainda explica que, com base nos resultados obtidos dos ensaios, são produzidos relatórios que serão analisados pela equipe técnica permitindo recomendações ou ações corretivas específicas para cada evento da obra.

Terraplanagem – O engenheiro Rojas explica também que numa obra como a do Antares, a terraplanagem tem uma importância única, que refletirá na segurança das estruturas que serão edificadas no local.

“Numa obra de um aeroporto, como o Antares, a fase de terraplanagem é uma etapa crítica, que requer atenção especial devido às exigências específicas associadas à infraestrutura aeroportuária. Por isso é uma fase que demanda mais tempo para conclusão”, esclarece.

Rojas explica ainda que o tempo médio de obra dedicado à terraplanagem pode variar significativamente dependendo do tamanho do sítio aeroportuário, das condições topográficas do terreno e da complexidade do projeto. “Em muitos casos, a terraplanagem pode consumir de 30% a 60% do tempo total da obra”, completa.

O engenheiro afirma que essa atenção especial dada à terraplanagem numa obra aeroportuária é necessária porque é o momento crucial em que se criará uma superfície nivelada e adequada para o deslocamento das aeronaves. “Além disso, a precisão na conformação do terreno é essencial para garantir que o aeroporto atenda aos regulamentos internacionais de segurança operacional”, ressalta.

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