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Construção civil aquece economia em cidades da Baixada Santista

Quase 4 mil unidades residenciais foram lançadas nos últimos 12 meses na região

Jornal A Tribuna

02/08/2018 09h39 | Atualizada em 02/08/2018 13h13


Apesar da economia brasileira ainda patinar e demonstrar sinais lentos de recuperação, o setor da construção civil da Baixada Santista parece seguir firme para se fortalecer e ajudar a impulsionar a economia, conforme demonstram os números do mercado imobiliário das quatro cidades mais populosas da região – Guarujá, Praia Grande, Santos e São Vicente.

Segundo o Sindicato da Habitação de São Paulo (Secovi-SP), 3.739 unidades residenciais foram lançadas nas quatro cidades de julho de 2017 a junho deste ano contra 2.815 nos 12 meses acumulados no período anterior.

O resultado atual é o melhor registrado desde 2013/2014, quando o Brasil começou a sentir os primeiros efeitos da crise econômica. Esse cenário foi apresentado em evento promovido pela instituição, no Hotel Mercure, em Santos.

Para o diretor regional do Secovi-SP na Baixada Santista, Carlos Meschini, os números citados acima e o crescimento de 66,1% nas vendas de um ano para o outro – conforme antecipado por A Tribuna, no último sábado – são reflexos da melhoria de indicadores econômicos do País, bem como do retorno da confiança do empresariado e da população.

“Os números demonstr

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Apesar da economia brasileira ainda patinar e demonstrar sinais lentos de recuperação, o setor da construção civil da Baixada Santista parece seguir firme para se fortalecer e ajudar a impulsionar a economia, conforme demonstram os números do mercado imobiliário das quatro cidades mais populosas da região – Guarujá, Praia Grande, Santos e São Vicente.

Segundo o Sindicato da Habitação de São Paulo (Secovi-SP), 3.739 unidades residenciais foram lançadas nas quatro cidades de julho de 2017 a junho deste ano contra 2.815 nos 12 meses acumulados no período anterior.

O resultado atual é o melhor registrado desde 2013/2014, quando o Brasil começou a sentir os primeiros efeitos da crise econômica. Esse cenário foi apresentado em evento promovido pela instituição, no Hotel Mercure, em Santos.

Para o diretor regional do Secovi-SP na Baixada Santista, Carlos Meschini, os números citados acima e o crescimento de 66,1% nas vendas de um ano para o outro – conforme antecipado por A Tribuna, no último sábado – são reflexos da melhoria de indicadores econômicos do País, bem como do retorno da confiança do empresariado e da população.

“Os números demonstram a força da Baixada Santista. Não é uma região de segunda moradia. Muita gente que trabalha em São Paulo vive em Santos e em Praia Grande. O mercado reagiu diante de uma situação caótica em diversos aspectos”, destacou ele.

Na avaliação do dirigente, a produção local ainda não está no patamar esperado, porque o setor ficou muito parado nos últimos dois anos. Porém, crê que a retomada do setor está ocorrendo de forma gradual.

O balanço do Secovi-SP referente aos últimos 12 meses revela que o carro-chefe local ainda é a venda dos imóveis de dois dormitórios: das 2.941 transações, 1.926 foram de residências desse tipo, sendo 670 do tipo econômico, ou seja, de unidades cujo valor não excedia o montante de R$ 230 mil.

Meschini apontou que as moradias de dois quartos, com metragem entre 45 e 65 metros quadrados de área privativa, foram os mais adquiridos. Eles estavam na faixa entre R$ 230 mil e R$ 500 mil.

O preço médio do metro quadrado da área privativa das moradias de dois dormitórios foi de R$ 5.457 para o nível padrão e de R$ 4.232 para o econômico.

Nova tendência

Ao verificar o desempenho de comercialização, é possível apontar que 53,8% das unidades de um dormitório econômico disponíveis na região foram vendidas entre julho de 2017 e junho deste ano. O preço médio do metro quadrado nesse período variou de R$ 3.488 a R$ 6.481.

“A gente tem percebido também que essa é uma opção por idosos que ficam viúvos e até mesmo por pessoas que querem morar sozinhas. Existe uma tendência de crescimento desse fenômeno”, justifica.

Conforme o Secovi-SP, 9.738 imóveis foram colocados à disposição no mercado na Baixada Santista pelas incorporadoras, nos últimos três anos. Desse total, 5.688 foram comercializados – a maioria deles foi em Praia Grande (3.743), seguida por Santos (1.186), Guarujá (612) e São Vicente (147). Todas essas transações representaram um volume de vendas de R$ 2,2 bilhões.

Expectativa

Conforme o presidente do Sindicato da Habitação de São Paulo (Secovi-SP), Flavio Amary, a expectativa para este ano era de retomada da economia, devido à evolução dos principais indicadores. No entanto, o cenário começou a mudar e a greve dos caminhoneiros, em maio, atrapalhou o País, o que resultou em uma mudança na perspectiva.

"A incerteza política também traz reflexos para a economia. Essa queda da confiança poderá fazer com que tenhamos mais um ano de estagnação, trazendo reflexos para o mercado imobiliário, mas essa volatilidade é menor em regiões como a Baixada Santista”, justificou.

Amary espera que o próximo presidente da República possa trazer o comprometimento fiscal e segurança para que os investimentos sejam retomados. “A confiança precisa voltar para as pessoas comprarem imóveis. E isso ocorre com a geração de empregos, o que ajuda a amenizar muitos dos problemas da sociedade”, frisou.

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