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Conjunto Moderno da Pampulha a um passo de se tornar Patrimônio Mundial

Projetado em 1940 em torno de um lago artificial, o Conjunto Moderno da Pampulha, em Belo Horizonte (MG), teve seu dossiê de candidatura a Patrimônio Mundial da UNESCO aprovado.

Assessoria de Imprensa

19/05/2016 14h20


A notícia chegou ao Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) nesta semana. O conjunto chama a atenção por sua beleza apresentada nos jardins criados por Roberto Burle Marx e nas obras com formas arrojadas, que exploram o potencial plástico do concreto, concebidas pelo arquiteto Oscar Niemeyer, com colaboração do engenheiro Joaquim Cardozo, painéis de Cândido Portinari e esculturas de Alfredo Ceschiatti.

O dossiê de candidatura, com mais de 500 páginas, foi entregue pela Prefeitura de Belo Horizonte ao Iphan em dezembro de 2014 e em setembro de 2015, uma missão de avaliação técnica do ICOMOS (Conselho Internacional de Monumentos e Sítios) visitou o local. A eleição da Pampulha como Patrimônio Mundial acontecerá em julho de 2016, em Istambul, Turquia, em reunião do Comitê do Patrimônio Mundial.

Formado pela Igreja de São Francisco de Assis, a Casa de Baile, o Iate Tênis Clube, o Museu de Arte da Pampulha (antes Cassino), a residência de Juscelino Kubitschek, o espelho d'água e a orla da Lagoa no trecho que os articula, todo o conjunto foi tombado pelo Iphan em 1997, sendo a igreja, incluindo suas obras de arte, tombada em 1947, como o primeiro monumento moderno a receber proteção federal no País.

Modernidade

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A notícia chegou ao Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) nesta semana. O conjunto chama a atenção por sua beleza apresentada nos jardins criados por Roberto Burle Marx e nas obras com formas arrojadas, que exploram o potencial plástico do concreto, concebidas pelo arquiteto Oscar Niemeyer, com colaboração do engenheiro Joaquim Cardozo, painéis de Cândido Portinari e esculturas de Alfredo Ceschiatti.

O dossiê de candidatura, com mais de 500 páginas, foi entregue pela Prefeitura de Belo Horizonte ao Iphan em dezembro de 2014 e em setembro de 2015, uma missão de avaliação técnica do ICOMOS (Conselho Internacional de Monumentos e Sítios) visitou o local. A eleição da Pampulha como Patrimônio Mundial acontecerá em julho de 2016, em Istambul, Turquia, em reunião do Comitê do Patrimônio Mundial.

Formado pela Igreja de São Francisco de Assis, a Casa de Baile, o Iate Tênis Clube, o Museu de Arte da Pampulha (antes Cassino), a residência de Juscelino Kubitschek, o espelho d'água e a orla da Lagoa no trecho que os articula, todo o conjunto foi tombado pelo Iphan em 1997, sendo a igreja, incluindo suas obras de arte, tombada em 1947, como o primeiro monumento moderno a receber proteção federal no País.

Modernidade

O conjunto arquitetônico e paisagístico da Pampulha foi inaugurado em 1943, quando Juscelino Kubitscheck era prefeito de Belo Horizonte. Além de Oscar Niemeyer, o projeto contou com a participação do paisagista Roberto Burle Marx e possui painéis de Cândido Portinari e esculturas de Alfredo Ceschiatti.

As formas curvas e as qualidades plásticas do concreto armado que compõem as construções da Pampulha representam a materialidade de um momento histórico para a arte e a arquitetura. Nessa época, ocorre no Brasil uma intensa produção cultural com novas linguagens de expressão arquitetônica, impulsionada pelas ideias revolucionárias e vanguardistas do modernismo, que influenciou as gerações posteriores, no Brasil e no mundo.

Os critérios sob os quais a inscrição foi proposta foram: representar uma obra-prima do gênio criativo humano, intercâmbio de valores humanos e ser um exemplar excepcional de um conjunto arquitetônico. O próprio Niemeyer apresenta o Conjunto da Pampulha como uma de suas obras mais importantes.

Não é o ângulo reto que me atrai, nem a linha reta, dura, inflexível, criada pelo homem. O que me atrai é a curva livre e sensual, a curva que encontro nas montanhas do meu país, no curso sinuoso dos seus rios, nas ondas do mar, no corpo da mulher preferida (Oscar Niemeyer).

 

 

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