Nos dias 9 e 10 de abril, a Associação Brasileira do Alumínio (ABAL) promove o 9º Congresso Internacional do Alumínio no Hotel Unique, em São Paulo (SP).

Considerado o maior evento do setor na América Latina, o congresso da ABAL constitui um importante fórum de debates sobre tendências, desafios e oportunidades para a indústria do alumínio no Brasil e no mundo.

Ao longo de dois dias, representantes da cadeia produtiva e consumidora da indústria do alumínio, especialistas, acadêmicos e autoridades governamentais compartilham experiências e conhecimentos na área.

Nesta edição, os painéis estão divididos em quatro eixos temáticos: perspectivas, desafios e oportunidades para alavancar a competitividade; novas tecnologias e elementos da indústria 4.0; sustentabilidade e caminhos para descarbonização; e competências e habilidades necessárias para a futura formação dos profissionais.

“Como material estratégico, o alumínio desempenha um papel essencial no cotidiano da sociedade e na economia do país, além de fornecer soluções inovadoras e sustentáveis para importantes segmentos industriais, como embalagens, transportes, energia e construção civil”, diz Janaina Donas, presidente-executiva da ABAL.

Segundo ela, o congresso abre oportunidades para que as principais lideranças do setor reflitam sobre o momento atual e as perspectivas para a indústria nacional e global do alumínio.

Demanda – Para a ABAL, o Brasil reúne uma série de ativos e vantagens competitivas para atender à demanda doméstica e reposicionar o país na cadeia global.

Projeções de organismos internacionais apontam para uma tendência de aumento da escala mundial de produtos de alumínio na ordem de 40% até 2030.

De acordo com recente estudo do Instituto Internacional do Alumínio (IAI), divulgado no IAI Committee Meetings, realizado no início de março em Londres, a indústria do alumínio reduziu em 4,4% as emissões de gases com efeito estufa (GEE), mesmo com o aumento de 3,9% da produção global do metal.

“A transição para uma economia de baixo carbono requer a coordenação de esforços variados da sociedade, indústrias e governos na revisão dos hábitos de consumo e de processos produtivos, assimm como a construção de políticas de controle e incentivo à redução dos níveis de emissão”, observa Janaina, citando temas que serão abordados no evento.