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Caixa reduz juros do crédito imobiliário

O corte, porém, não será estendido pelo menos nos próximos seis meses aos empréstimos corrigidos pela inflação, modalidade lançada em agosto pelo banco público

Folha de S.Paulo

17/10/2019 11h00


A Caixa Econômica Federal anunciou que vai reduzir os juros nas linhas de crédito imobiliário que utilizam recursos da poupança.

As reduções de taxas ocorrem tanto no SFH (Sistema Financeiro de Habitação), para imóveis até R$ 1,5 milhão e que permite o uso do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço), quanto no SFI (Sistema Financeiro Imobiliário), para aqueles acima desse valor e sem a possibilidade de uso do Fundo.

A taxa mínima caiu de 8,5% para 7,5%, além da TR (Taxa Referencial). A máxima saiu de 9,75% para 9,5%. Os juros menores são oferecidos a clientes que têm relacionamento mais próximo ao banco, como aplicações ou conta salário.

“Primeiro fizemos uma redução implícita via a linha do IPCA, e agora estamos fazendo uma redução explícita na linha da TR, para ser compatível com a redução consistente de juros realizada pelo Banco Central”, afirmou o presidente da Caixa, Pedro Guimarães.

“Nós reagiremos a quaisquer movimentos de redução das taxas de juros pelo Banco Cent

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A Caixa Econômica Federal anunciou que vai reduzir os juros nas linhas de crédito imobiliário que utilizam recursos da poupança.

As reduções de taxas ocorrem tanto no SFH (Sistema Financeiro de Habitação), para imóveis até R$ 1,5 milhão e que permite o uso do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço), quanto no SFI (Sistema Financeiro Imobiliário), para aqueles acima desse valor e sem a possibilidade de uso do Fundo.

A taxa mínima caiu de 8,5% para 7,5%, além da TR (Taxa Referencial). A máxima saiu de 9,75% para 9,5%. Os juros menores são oferecidos a clientes que têm relacionamento mais próximo ao banco, como aplicações ou conta salário.

“Primeiro fizemos uma redução implícita via a linha do IPCA, e agora estamos fazendo uma redução explícita na linha da TR, para ser compatível com a redução consistente de juros realizada pelo Banco Central”, afirmou o presidente da Caixa, Pedro Guimarães.

“Nós reagiremos a quaisquer movimentos de redução das taxas de juros pelo Banco Central. Se o Banco Central continuar reduzindo juros, nós seguiremos essa redução”, completou.

Na linha corrigida pelo IPCA, as taxas foram mantidas. O juro mais baixo, oferecido também a clientes do setor público e com maior relacionamento com o banco, é de IPCA + 2,95% ao ano. Para o setor privado, a taxa parte de 3,25% ao ano mais IPCA. Nos dois casos, a taxa máxima foi mantida em IPCA + 4,95% ao ano — oferecida a quem não tem relacionamento com o banco.

Guimarães descartou fazer qualquer redução nessa linha nos próximos seis meses. Segundo ele, o crédito é muito novo e, em 45 dias, o banco já alcançou a meta que tinha estabelecido para um ano, de R$ 2 bilhões.

“Efetivamente, nós estamos agora numa nova discussão, de securitização. Nesse momento, nós queremos testar o que conversamos sobre vender esse crédito. Já existe uma demanda muito grande, mas, como banco da matemática, nós fazemos um passo depois do outro”, disse. “Mesmo que haja uma redução de taxa de juros, nós não pretendemos reduzir a linha do IPCA pelos próximos seis meses pelo menos, até testarmos a securitização.”

O presidente da Caixa afirmou que qualquer redução de juros potencialmente ocorrerá na linha da TR. “Nós já temos uma linha com redução muito grande, muito menor do que qualquer linha de TR no mercado, 30% menor. Esse não é o foco.”

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