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Brasil se destaca na destinação incorreta dos resíduos sólidos

A Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (Abrelpe) e a ONU realizam um seminário sobre gestão de resíduos orgânicos.

DCI

30/11/2017 08h44 | Atualizada em 30/11/2017 11h21


Os dados em debate estão no Atlas de Resíduos da América Latina. O Atlas tem como foco a América Latina e o Caribe, mas o diretor presidente da Abrelpe, Carlos Silva Filho, falou ao DCI sobre São Paulo. Para ele, o estado se destaca no descarte correto desses tipos de resíduos. "O estado tem uma posição muito diferenciada da nacional. Em termos de destinação, temos 80% dela adequada, o dobro do índice do país", diz Silva. Ele justifica essa posição pelas práticas avançadas de gestão e de governança.

Atlas

De acordo com as informações reunidas no Atlas, os países da América Latina e Caribe atingiram a geração diária de resíduos de 540 mil toneladas. Silva destaca que o Brasil tem uma contribuição decisiva no resultado. "Dessa geração, mais de 200 mil são no Brasil. Temos uma lição de casa grande", lamenta.

Ele explica ainda que, desde 2003, quando os estudos nacionais começaram a ser divulgados, o Brasil vem apresentando um crescimento na geração de resíduos sólidos. "Em 2016 foi a primeira vez em que houve uma diminuição, porém foi por conta da crise econômica e não pelas práticas. Após a crise, vamos continuar com o aumento." O crescimento também é esperado para a América Latina, com a expectativa de, até 2050, alcançar 671 mil toneladas por dia.

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Os dados em debate estão no Atlas de Resíduos da América Latina. O Atlas tem como foco a América Latina e o Caribe, mas o diretor presidente da Abrelpe, Carlos Silva Filho, falou ao DCI sobre São Paulo. Para ele, o estado se destaca no descarte correto desses tipos de resíduos. "O estado tem uma posição muito diferenciada da nacional. Em termos de destinação, temos 80% dela adequada, o dobro do índice do país", diz Silva. Ele justifica essa posição pelas práticas avançadas de gestão e de governança.

Atlas

De acordo com as informações reunidas no Atlas, os países da América Latina e Caribe atingiram a geração diária de resíduos de 540 mil toneladas. Silva destaca que o Brasil tem uma contribuição decisiva no resultado. "Dessa geração, mais de 200 mil são no Brasil. Temos uma lição de casa grande", lamenta.

Ele explica ainda que, desde 2003, quando os estudos nacionais começaram a ser divulgados, o Brasil vem apresentando um crescimento na geração de resíduos sólidos. "Em 2016 foi a primeira vez em que houve uma diminuição, porém foi por conta da crise econômica e não pelas práticas. Após a crise, vamos continuar com o aumento." O crescimento também é esperado para a América Latina, com a expectativa de, até 2050, alcançar 671 mil toneladas por dia.

A disposição final também fica aquém: são mais de 145 mil toneladas de lixo, cerca de 30% do total, destinados a locais inadequados na América Latina. No Brasil, o volume é superior, de 40%. "Estamos atrasados na gestão que é carente de recursos técnicos e financeiros."

Essa realidade e a dos resíduos orgânicos (maioria do lixo descartado) será discutida no Seminário "Gestão e aproveitamento de resíduos orgânicos municipais: os desafios da América Latina". Os setores público e privado trarão projetos para a valorização da fração orgânica dos resíduos.

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