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Revista GC - Ed.77 - Março 2017
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Concreto Hoje

Telebelts garantem concretagens complexas em hidrelétrica canadense

Construção em província do Canadá usa transportadores telescópicos de correias para distribuir cerca de 430 mil metros cúbicos de concreto durante quatro anos de obra.

Em construção até 2020, a Usina Hidrelétrica de Keeyask, na província de Manitoba, região central do Canadá, é uma das obras em curso mundialmente que demanda uma das mais abstrusas operações de transporte de concreto. O caso de sucesso, apresentado pela Putzmeister durante a World of Concrete, realizada em janeiro, em Las Vegas, demonstra um complexo de usinas com vertedouro, sete baias e mais de 23 km de diques construídos dos dois lados do reservatório. E tudo isso acontecendo em condição climática adversa, com temperatura que pode chegar a 29 °C abaixo de zero e cuja cidade de apoio mais próxima fica a mais de duas horas. É assim que o consórcio construtor, Hydro Constructors LP (BBE), precisa aplicar cerca de 430 mil metros cúbicos de concreto em diversas estruturas da hidroelétrica, motivo pelo qual telebelts de 4,6 m³ e 5 m³ por minuto de capacidade devem figurar com destaque.

De acordo com a Putzmeister, o consórcio BBE trabalhou em colaboração estreita com a equipe de especialistas da fabricante para determinar os equipamentos necessários. Dada a condição dos agregados, que vão de 40 a 80 milímetros, compondo um tipo de mistura relativamente seca, ficava inviável a utilização de bombas-lança para bombear a mistura às obras. "Por isso decidimos usar os dois telebelts, TB 200 e TB 130, trabalhando paralelamente", diz Robert Weiglein, gerente de negócios para aplicações especiais da Putzmeister na América. "A durabilidade e a simplicidade mecânica dos Telebelts permite sua aplicação em todas as condições e com todos os tipos de concreto, sem necessidade de adaptações e com pouco impacto de desgaste no equipamento e na tubulação", completa ele.

O especialista explica que a construção de estruturas maciças, como são as das barragens, exigem milhares de metros cúbicos de concreto e o uso de telebelts traz economia de insumos, uma vez que pode transportar materiais com pouco, ou sem nenhum aditivo, aceitando igualmente misturas com menor relação água-cimento

Estrutura parruda

O equipamento maior – TB 200, de 107,6 mil kg – levou duas semanas para ser montado, e foi entregue por meio de quatro caminhões. Foram necessários três funcionários da Putzmeister na operação, além


Em construção até 2020, a Usina Hidrelétrica de Keeyask, na província de Manitoba, região central do Canadá, é uma das obras em curso mundialmente que demanda uma das mais abstrusas operações de transporte de concreto. O caso de sucesso, apresentado pela Putzmeister durante a World of Concrete, realizada em janeiro, em Las Vegas, demonstra um complexo de usinas com vertedouro, sete baias e mais de 23 km de diques construídos dos dois lados do reservatório. E tudo isso acontecendo em condição climática adversa, com temperatura que pode chegar a 29 °C abaixo de zero e cuja cidade de apoio mais próxima fica a mais de duas horas. É assim que o consórcio construtor, Hydro Constructors LP (BBE), precisa aplicar cerca de 430 mil metros cúbicos de concreto em diversas estruturas da hidroelétrica, motivo pelo qual telebelts de 4,6 m³ e 5 m³ por minuto de capacidade devem figurar com destaque.

De acordo com a Putzmeister, o consórcio BBE trabalhou em colaboração estreita com a equipe de especialistas da fabricante para determinar os equipamentos necessários. Dada a condição dos agregados, que vão de 40 a 80 milímetros, compondo um tipo de mistura relativamente seca, ficava inviável a utilização de bombas-lança para bombear a mistura às obras. "Por isso decidimos usar os dois telebelts, TB 200 e TB 130, trabalhando paralelamente", diz Robert Weiglein, gerente de negócios para aplicações especiais da Putzmeister na América. "A durabilidade e a simplicidade mecânica dos Telebelts permite sua aplicação em todas as condições e com todos os tipos de concreto, sem necessidade de adaptações e com pouco impacto de desgaste no equipamento e na tubulação", completa ele.

O especialista explica que a construção de estruturas maciças, como são as das barragens, exigem milhares de metros cúbicos de concreto e o uso de telebelts traz economia de insumos, uma vez que pode transportar materiais com pouco, ou sem nenhum aditivo, aceitando igualmente misturas com menor relação água-cimento

Estrutura parruda

O equipamento maior – TB 200, de 107,6 mil kg – levou duas semanas para ser montado, e foi entregue por meio de quatro caminhões. Foram necessários três funcionários da Putzmeister na operação, além de uma equipe de quatro ferreiros do consórcio construtor e um operador de grua.

Assim, desde o final de 2016 os Telebelts distribuem concreto para todas as áreas do complexo, incluindo a central elétrica, no lado norte da usina, e o vertedouro de sete baias no lado sul. “As longas distâncias dos Telebelts – 61 metros horizontalmente para a TB 200 e 38,5m para a TB 130 – são essenciais para a operação”, garante a Putzmeister.

Segundo Weiglein, devido à localização remota da obra, cuja cidade mais próxima, de apenas 1,8 mil habitantes, fica há duas horas do canteiro de obras, foi preciso pensar em toda uma estrutura de operação e atendimento. Para se ter ideia, o canteiro acomoda 2 mil colaboradores e foi estruturado para oferecer conforto residencial a eles, com cozinha e sala de jantar 24 horas, centro de recreação, salão de jogos e cinemas. Os trabalhadores da área de concreto fazem turnos de três semanas intensas de trabalho e depois ficam uma semana de folga para voltar às suas casas e conviver com os familiares.

“Pela condição remota, também é impensável que os Telebelts sofram qualquer parada e tenham de esperar pelo deslocamento de peças e serviços para voltarem a operar”, diz Weiglein. “Por isso, a Putzmeister embarcou no local uma estrutura de suprimento de peças críticas de desgaste”, completa ele.

Quando entrar em operação, algo previsto para 2021, a Hidrelétrica Keeyask deverá ser  fonte de energia renovável com fornecimento aproximado de 695 megawatts, em média. Anualmente, a produção prevista é de 4.400 Gigawatts por hora. Essa energia será integrada ao sistema elétrico da Manitoba Hydro, concessionária da região, e utilizada pela população de Manitoba e exportada para outras partes do Canadá.

Condição climática adversa

A temperatura em Manitoba varia imensamente do verão para o inverno. Os invernos são extremamente rigorosos, com frio atingindo até 29 °C abaixo de zero. Isso inviabiliza as obras, motivo pelo qual as máquinas ficam paradas de meados de novembro a abril, retomando suas operações quando volta a haver confiabilidade e eficiência.

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