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Revista GC - Ed.2 - Fevereiro 2010
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Habitação popular

Tecnologia para vencer o desafio do déficit habitacional no Brasil

De acordo com o Ministério das Cidades (MCidades), com base na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD/IBGE) de 2007, cerca de 25 milhões de brasileiros vivem hoje em condições de extrema pobreza, sem um teto ou em moradias inadequadas, em locais de risco, sem saneamento básico, energia elétrica ou água encanada. Se for considerada uma estrutura familiar média com quatro integrantes, isso significa dizer que o déficit habitacional brasileiro é de 6,273 milhões de domicílios. A falta de moradias aflige principalmente as famílias que recebem até três salários mínimos. Mais de 90% dos núcleos familiares que demandam moradia fazem parte desse grupo, um padrão  que se repete em todas as regiões do País.

Na tentativa de diminuir esse déficit, o governo federal lançou, em março  deste ano, o Plano Nacional de Habitação, batizado politicamente de “Minha casa, minha vida”. O programa conta com recursos da ordem de R$ 34 bilhões e tem como principal meta a construção de 1 milhão de novas moradias até 2010.

Para as famílias que recebem até três salários mínimos por mês, está prevista a construção de 400 mil unidades. Para aquelas cuja renda é de três a quatro salários mínimos, serão construídas 200 mil moradias e, para as que ganham entre quatro e cinco salários mínimos, 100 mil. O mesmo número está previsto para as que recebem de cinco a seis salários mínimos. Já para as famílias com renda entre seis e dez salários mínimos, o objetivo é construir 200 mil unidades. A Região Sudeste deverá ser a mais beneficiada, com a construção de 36,4% das unidades. Em seguida, vêm  Nordeste (34,3%), Sul (12%), Norte (10,3%) e Centro-Oeste (7%).

O programa despertou o interesse de várias construtoras no País, muitas das quais, até então, sem atuação significativa no mercado imobiliário. O grande desafio que elas estão tendo de enfrentar é o desenvolvimento de alternativas tecnológicas integrando conceitos de desempenho, baixo custo, rapidez na execução dos projetos, qualidade e conforto da habitação, alinhadas aos princípios de sustentabilidade, priorizando aquelas com o menor impacto ambiental possível.

Algumas soluções estão sendo trazidas de fora, por empresas com experiência em projetos de habitação de c


De acordo com o Ministério das Cidades (MCidades), com base na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD/IBGE) de 2007, cerca de 25 milhões de brasileiros vivem hoje em condições de extrema pobreza, sem um teto ou em moradias inadequadas, em locais de risco, sem saneamento básico, energia elétrica ou água encanada. Se for considerada uma estrutura familiar média com quatro integrantes, isso significa dizer que o déficit habitacional brasileiro é de 6,273 milhões de domicílios. A falta de moradias aflige principalmente as famílias que recebem até três salários mínimos. Mais de 90% dos núcleos familiares que demandam moradia fazem parte desse grupo, um padrão  que se repete em todas as regiões do País.

Na tentativa de diminuir esse déficit, o governo federal lançou, em março  deste ano, o Plano Nacional de Habitação, batizado politicamente de “Minha casa, minha vida”. O programa conta com recursos da ordem de R$ 34 bilhões e tem como principal meta a construção de 1 milhão de novas moradias até 2010.

Para as famílias que recebem até três salários mínimos por mês, está prevista a construção de 400 mil unidades. Para aquelas cuja renda é de três a quatro salários mínimos, serão construídas 200 mil moradias e, para as que ganham entre quatro e cinco salários mínimos, 100 mil. O mesmo número está previsto para as que recebem de cinco a seis salários mínimos. Já para as famílias com renda entre seis e dez salários mínimos, o objetivo é construir 200 mil unidades. A Região Sudeste deverá ser a mais beneficiada, com a construção de 36,4% das unidades. Em seguida, vêm  Nordeste (34,3%), Sul (12%), Norte (10,3%) e Centro-Oeste (7%).

O programa despertou o interesse de várias construtoras no País, muitas das quais, até então, sem atuação significativa no mercado imobiliário. O grande desafio que elas estão tendo de enfrentar é o desenvolvimento de alternativas tecnológicas integrando conceitos de desempenho, baixo custo, rapidez na execução dos projetos, qualidade e conforto da habitação, alinhadas aos princípios de sustentabilidade, priorizando aquelas com o menor impacto ambiental possível.

Algumas soluções estão sendo trazidas de fora, por empresas com experiência em projetos de habitação de caráter social. É o caso da Homex, uma das maiores construtoras de casas populares do México, que está erguendo 700 unidades residenciais em São José dos Campos, no interior de São Paulo. Este é o primeiro investimento da empresa no Brasil voltado para famílias com renda mensal entre seis e dez salários mínimos. As habitações custarão a partir de R$ 80 mil e poderão ser financiados pela Caixa Econômica Federal.

O déficit habitacional do México é de 6,5 milhões de casas, mas somente em 2008 foram construídas 680 mil moradias contra 120 mil no Brasil. A meta dos mexicanos é ainda mais ambiciosa do que a brasileira: construir 1 milhão de casas ao ano.

O método de construção consiste em erguer paredes de concreto utilizando formas metálicas. A construtora já fechou parceria com a Engemix e a Votoraço para viabilizar o projeto. Na primeira fase de investimento, a construtora deve entregar 300 casas até agosto de 2010. Serão moradias térreas de dois dormitórios ou sobrados de três quartos. Na segunda etapa, mais 400 unidades, devem ser finalizadas até dezembro, entre edifícios e novas casas.

Alternativa da SH
Também inspirada no modelo mexicano, a SH, uma das maiores empresas no Brasil em fornecimento de formas, andaimes e escoramentos metálicos, acaba de lançar o Lumiform SH. Trata-se de formas em alumínio para paredes em concreto moldadas in loco, sistema que substitui os tradicionais blocos de alvenaria e elimina as etapas de chapisco e reboco.

De acordo com o diretor de desenvolvimento da SH, Michael Rock, o custo de execução de uma casa com o Lumiform SH deve ficar abaixo do sistema convencional. “A principal vantagem está num ganho de produtividade em torno de 85%. Um jogo de formas pode executar até 250 casas por ano, se bem manuseado”, afirma Rock. O investimento para o desenvolvimento do novo produto foi de R$ 1 milhão, e o objetivo é vender quatro jogos de formas por mês.

Leve e de fácil manuseio, as formas Lumiform SH podem ser aplicadas nos mais variados tipos de projetos, como construção de casas, sobrados e edifícios. Segundo o diretor comercial da SH, Wolney Amaral, existem hoje mais de 50 construtoras interessadas nos sistema de parede de concreto. “Já temos conversas bem adiantadas, não só para projetos de casas populares, mas também para a classe média”, conta Wolney.

Passo a passo
O Lumiform SH é formado por painéis fabricados com perfis especiais de alumínio, forrados com chapas também de alumínio. Os painéis são montados manualmente (cada metro quadrado pesa menos de 18 kg), sem necessidade de mão de obra especializada, já com os vãos para as janelas e portas, e todas as instalações elétricas e hidráulicas embutidas. Após a montagem, as formas são preenchidas com concreto e em 12 horas são retiradas e liberadas para a instalação de esquadrias, pintura, telhado e demais acabamentos. Em projetos como sobrados ou prédios, a laje pode ser concretada juntamente com as paredes, numa única etapa. Além de duráveis e leves, os painéis não possuem rebites, emendas ou marcas na face que faz contato com o concreto, o que garante um acabamento perfeito.

O sistema suporta o uso de qualquer tipo de concreto, como o convencional, leve ou auto adensável e não possui restrição quanto ao uso de vibrador. O desmoldante recomendado para as formas deve ser à base de água e parafina líquida.

O sistema Lumiform SH está disponível apenas para venda, podendo ser financiado pelo Finame/BNDES em até 120 meses e a juros de 4,5% aa em média, dependo da instituição financeira do cliente.

Os valores e as condições variam de acordo com o volume e prazo, e podem ser obtidos diretamente com a empresa.

Oeste Fôrmas
A Oeste Fôrmas para Concreto também oferece ao mercado sua alternativa em formas de alumínio para habitação de interesse social, capaz de diminuir em 20% os custos para a construção de paredes de concreto, em relação ao sistema convencional.

Os painéis das formas que compõem o Sistema Oeste são soldados à estrutura por meio de solda MIG e ajustados uns aos outros por meio de pinos e cunhas de engate rápido em aço carbono ou clipes.  As explicações para as vantagens econômicas proporcionadas pelo equipamento é o seu peso de 18 kg/m², considerado leve, e o simples sistema de encaixe que trazem um aumento de produtividade de 0,2 hora x homem/m² no tempo de ciclo de montagem e desmontagem das formas. Como consequência, não exige mão de obra especializada. Os painéis têm vida útil de 1.000 utilizações comprovadas e suporta pressões de concreto de até 60 kN/m².

O diretor-presidente da Oeste Formas, engenheiro Roberto Felício, afirma que, com o sistema, é possível concretar as paredes de uma casa de 35 m² – o tamanho das moradias básicas do programa “Minha Casa, Minha Vida” – em apenas um dia, já com todas as instalações elétricas, hidráulicas e sanitárias embutidas.

O sistema Oeste está sendo usado pela Rodobens para a construção de 1.198 casas com áreas entre 41m2 e 51 m2, em São Carlos, município a 230 km de São Paulo (SP). A empresa já construiu 220 casas e começa outras 220 para outros programas financiados pela Caixa.

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