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Revista GC - Ed.64 - Outubro 2015
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Concreto Hoje

Tecnologia nas alturas

Fabricantes apresentam ao mercado brasileiro bombas para concreto com alcances cada vez maiores; mas ainda não é nada que se compare às megamáquinas usadas em projetos internacionais

Em 2008, a Putzmeister bombeou concreto a 606 metros de altura durante as obras do Burj Dubai. No ano passado, uma máquina da Schwing-Stetter levou concreto bombeado à 422 metros de altura para a construção do novo World Trade Center, nos Estados Unidos. Já a Zoomlion ganhou até título no livro dos recordes (Guines Book) em 2011, ao fabricar uma bomba-lança com mastro de 80 metros de comprimento.

Estes são alguns dos megaprojetos aplicados mundo afora para comparar como anda o Brasil quando o assunto é bombeamento de concreto a grandes alturas. E anda bem, mas ainda precisa subir alguns degraus. Em julho, a Putzmeister fez a primeira venda de uma bomba-lança com mastro de 63 metros de altura para o País. Trata-se da maior máquina do gênero em operação na América Latina, segundo a empresa, e ela representa a tendência por bombas maiores para os próximos anos. Scwhing-Stetter e Zoomlion validam a perspectiva, demonstrando que também oferecem modelos com capacidade de bombeamento à altura semelhante para o mercado nacional.

A Rental Mix foi a compradora da bomba-lança de 63 metros da Putzmeister. A empresa possuía em sua frota equipamentos de 36 a 52 metros de capacidade de bombeamento antes da nova aquisição, e agora deve utilizar a máquina maior em obras de infraestrutura a partir de setembro deste ano. “Essa máquina também é capaz de trabalhar com eficiência em obras de construção simultânea de torres habitacionais, com até quatro jogos de fôrma”, diz Gabriel Carramenha, diretor da Rental Mix, ao contextualizar a gama de aplicabilidade do equipamento.

Enquanto a utilização dessa máquina que é montada sobre chassi 10x4 e com dois eixos dianteiros e um traseiro direcionáveis está começando no Brasil, a Putzmeister cita como caso de sucesso a recuperação da Bay Bridge, ponte que liga São Francisco a Oakland, nos Estados Unidos. Lá, a 63Z foi aplicada em 2001. “A lança utilizada nesse equipamento abre em formato de ‘Z’, o que explica a vasta gama de aplicação possível para ela”, diz Rodrigo Satiro, gerente comercial da Putzmeister no Brasil.

A Zoomlion, que rompeu com a Brasil Máquinas (BMC) em janeiro deste ano e desde então atua com estrutura própria no mercado nacional devendo iniciar, incl


Em 2008, a Putzmeister bombeou concreto a 606 metros de altura durante as obras do Burj Dubai. No ano passado, uma máquina da Schwing-Stetter levou concreto bombeado à 422 metros de altura para a construção do novo World Trade Center, nos Estados Unidos. Já a Zoomlion ganhou até título no livro dos recordes (Guines Book) em 2011, ao fabricar uma bomba-lança com mastro de 80 metros de comprimento.

Estes são alguns dos megaprojetos aplicados mundo afora para comparar como anda o Brasil quando o assunto é bombeamento de concreto a grandes alturas. E anda bem, mas ainda precisa subir alguns degraus. Em julho, a Putzmeister fez a primeira venda de uma bomba-lança com mastro de 63 metros de altura para o País. Trata-se da maior máquina do gênero em operação na América Latina, segundo a empresa, e ela representa a tendência por bombas maiores para os próximos anos. Scwhing-Stetter e Zoomlion validam a perspectiva, demonstrando que também oferecem modelos com capacidade de bombeamento à altura semelhante para o mercado nacional.

A Rental Mix foi a compradora da bomba-lança de 63 metros da Putzmeister. A empresa possuía em sua frota equipamentos de 36 a 52 metros de capacidade de bombeamento antes da nova aquisição, e agora deve utilizar a máquina maior em obras de infraestrutura a partir de setembro deste ano. “Essa máquina também é capaz de trabalhar com eficiência em obras de construção simultânea de torres habitacionais, com até quatro jogos de fôrma”, diz Gabriel Carramenha, diretor da Rental Mix, ao contextualizar a gama de aplicabilidade do equipamento.

Enquanto a utilização dessa máquina que é montada sobre chassi 10x4 e com dois eixos dianteiros e um traseiro direcionáveis está começando no Brasil, a Putzmeister cita como caso de sucesso a recuperação da Bay Bridge, ponte que liga São Francisco a Oakland, nos Estados Unidos. Lá, a 63Z foi aplicada em 2001. “A lança utilizada nesse equipamento abre em formato de ‘Z’, o que explica a vasta gama de aplicação possível para ela”, diz Rodrigo Satiro, gerente comercial da Putzmeister no Brasil.

A Zoomlion, que rompeu com a Brasil Máquinas (BMC) em janeiro deste ano e desde então atua com estrutura própria no mercado nacional devendo iniciar, inclusive, uma fábrica local ainda neste ano, mostra que o fornecimento de bombas-lança com maior altura de bombeamento é mesmo uma tendência para o Brasil. “Prova disso é que já vendemos uma bomba-lança de 63 metros de altura para um empreiteiro brasileiro cujo nome não pode ser revelado até que a máquina esteja operante, algo que deve acontecer até o fim do ano”, revela Marcelo Antonelli, CEO da multinacional chinesa no Brasil. Segundo ele, o equipamento em questão possui seis secções de braços, com abertura em formato de ‘R’ ou de ‘Z’, a critério do adquirente.

Por outro lado, a empresa revela a comercialização de uma bomba-lança de 56 metros da Zoomlion em operação, pela Alusa, na construção de barragens há cerca de um ano. Nesse caso, a máquina conta com patolamento automático. Sistema semelhante a esse também está presente em equipamentos da Putzmeister e da Schwing-Stetter, e permite abrir somente as patolas necessárias para apoiar a condição de trabalho à qual a máquina está submetida naquele momento.

A Schwing-Stetter, por sua vez, também aposta neste nicho de mercado. A empresa já conta com duas unidades da sua bomba-lança com capacidade de 58 metros de altura em operação no Brasil. Essas máquinas foram comercializadas em menos de um ano, de acordo com Luiz Polachini, gerente comercial da Schwing Stetter. “Também mostramos o quanto apostamos no potencial do mercado brasileiro ao anunciar que as bombas-lança de 43 metros estão sendo fabricadas no país”, diz ele.

Polachini pondera que isso não exime o crescimento do concreto bombeado em obras menores. “Pelo contrário. É por isso também que apostamos nas máquinas mais compactas ao lançarmos a nossa bomba-lança de 20 metros sem motor auxiliar para o bombeamento do concreto”, diz. A tecnologia relatada pelo especialista nada mais é do que a eliminação de um segundo motor, que ficava acoplado ao chassi do caminhão portador da bomba-lança e era usado somente para propulsar o bombeamento de concreto. Agora, ainda de acordo com ele, o motor do caminhão faz essa função, reduzindo os índices de manutenção motriz e a emissão de poluentes para a atmosfera.

 

 

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