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Revista GC - Ed.67 - Março 2016
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Concreto Hoje

Superplastificantes terão um mercado mundial de US$ 4,77 bilhões em 2020

Estimativa é da consultoria indiana MarketandMarkets, que avalia que esses aditivos para concreto devem apresentar uma taxa composta de crescimento anual (CAGR) de 8,2% entre 2015 e 2020.

Os números do segmento de superplastificantes, aditivos que aumentam a trabalhabilidade do concreto, fazem jus à classificação dos aditivos. De acordo com a pesquisa Concrete Superplasticizers Market by Type (SNF, SMF, MLF, PD and Others), by Application (Ready-Mix, Precast, Shotcrete, High Performance, Self-Compacting, and Others), and by Region - Global Trends and Forecast to 2020, divulgado na segunda quinzena de janeiro desse ano, estamos falando de um cenário bilionário e em dólares.

Mundialmente, o mercado deverá movimentar US$ 4,77 bilhões daqui a quatro anos, na avaliação da consultoria indiana MarketandMarkets. Segundo o levantamento, a adoção desse tipo de produto vai apresentar um crescimento de 8,2% (taxa composta anual ou CAGR) entre 2015 e 2020. Dois fatores principais impulsionam a utilização do material: a alta demanda nas economias emergentes e o custo benefício ecológico proporcionado pelos materiais.

De acordo com o estudo, o mercado de superplastificantes está dividido em cinco tipos: naftaleno formaldeído sulfonado (SNF), melanina formaldeído sulfonado (SMF), lignosulfatos modificados (MLS), ácidos policarboxílicos (PC) e outros. Cada tipo deles tem suas próprias propriedades e aplicações, de forma que a indicação dos produtos leva em consideração fatores específicos, incluindo local, custo e eficiência. Os superplastificantes à base de naftaleno, por exemplo, devem ser empregados em concreto pronto, para construção de prédios e pontes. Já os policarboxilatos são os mais recentes e mais caros, sendo aplicados em construções com alta tecnologia, caso dos aeroportos e outras infraestruturas similares. De forma geral, os aditivos desse tipo aumentam a eficiência das aplicações de concreto.

Derivados de policarboxilatos: o tipo de maior crescimento para CSP

Os policarboxilatos são a terceira geração de superplastificantes que revolucionaram o mercado com sua capacidade de reduzir a relação da água/cimento em 40% na produção de concreto, mesmo com baixas dosagens. Comparados com outros aditivos superplastificantes, os policarboxilatos podem ser dosados entre 0,15% e 2,0% em relação à massa de cimento podendo atingir uma redução hídrica que oscila entre 30%


Os números do segmento de superplastificantes, aditivos que aumentam a trabalhabilidade do concreto, fazem jus à classificação dos aditivos. De acordo com a pesquisa Concrete Superplasticizers Market by Type (SNF, SMF, MLF, PD and Others), by Application (Ready-Mix, Precast, Shotcrete, High Performance, Self-Compacting, and Others), and by Region - Global Trends and Forecast to 2020, divulgado na segunda quinzena de janeiro desse ano, estamos falando de um cenário bilionário e em dólares.

Mundialmente, o mercado deverá movimentar US$ 4,77 bilhões daqui a quatro anos, na avaliação da consultoria indiana MarketandMarkets. Segundo o levantamento, a adoção desse tipo de produto vai apresentar um crescimento de 8,2% (taxa composta anual ou CAGR) entre 2015 e 2020. Dois fatores principais impulsionam a utilização do material: a alta demanda nas economias emergentes e o custo benefício ecológico proporcionado pelos materiais.

De acordo com o estudo, o mercado de superplastificantes está dividido em cinco tipos: naftaleno formaldeído sulfonado (SNF), melanina formaldeído sulfonado (SMF), lignosulfatos modificados (MLS), ácidos policarboxílicos (PC) e outros. Cada tipo deles tem suas próprias propriedades e aplicações, de forma que a indicação dos produtos leva em consideração fatores específicos, incluindo local, custo e eficiência. Os superplastificantes à base de naftaleno, por exemplo, devem ser empregados em concreto pronto, para construção de prédios e pontes. Já os policarboxilatos são os mais recentes e mais caros, sendo aplicados em construções com alta tecnologia, caso dos aeroportos e outras infraestruturas similares. De forma geral, os aditivos desse tipo aumentam a eficiência das aplicações de concreto.

Derivados de policarboxilatos: o tipo de maior crescimento para CSP

Os policarboxilatos são a terceira geração de superplastificantes que revolucionaram o mercado com sua capacidade de reduzir a relação da água/cimento em 40% na produção de concreto, mesmo com baixas dosagens. Comparados com outros aditivos superplastificantes, os policarboxilatos podem ser dosados entre 0,15% e 2,0% em relação à massa de cimento podendo atingir uma redução hídrica que oscila entre 30% e 40%. Os produtos também podem ser transportados em longa distância. Indicados para diversas aplicações, os policarboxilatos são mais utilizados em aplicações de concreto auto-adensável e de alta resistência.

As regiões do Oriente Médio & África e Ásia-Pacífico responderam por 72,7% do mercado de superplastificantes em 2015

O maior mercado mundial para consumo de superplastificantes, segundo a consultoria indiana é o da Ásia-Pacífico, com destaque para a China e Índia. Juntamente com os consumidores do Oriente Médio & África, eles representaram cerca de 72,7% do consumo em 2015. As duas regiões devem manter a disputa ainda até 2020, com predominância dos asiáticos, principalmente em função dos altos investimentos em construção para atender a demanda de crescimento populacional.

Quando se trata de América Latina, a utilização dessa tecnologia também ganha espaço, de acordo com Rodrigo Gouvea, supervisor de laboratório latino-americano da Grace Construction Products. “Acredito que os aditivos superplastificantes deverão ter um crescimento regional devido a uma tendência de utilizar concretos com maior fluidez no processo construtivo de obras. Essa linha de produto vai ao encontro dessa demanda crescente” diz.

Mesmo com perspectivas boas para a região, o especialista reforça que o Brasil pode ser uma exceção. De acordo com ele, o atual cenário da construção brasileira ainda não contribui para o uso dessa tecnologia, pelo menos não em curto prazo. “Tivemos retração na demanda de materiais de construção, redução no crédito imobiliário e poucos novos projetos”, conclui.

O relatório da MarketsandMarkets traz ainda uma análise dos maiores players e das estratégias que eles vêmm adotando, incluindo expansões, aquisições e desenvolvimento de produtos. O estudo traça avaliações do mercado por volume e valor e explica as previsões para 2020, além de estabelecer uma segmentação por tipo, região e aplicação. A consultoria também detalhou o perfil e as estratégias competitivas adotadas pelos grandes fabricantes do segmento.

 

 

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