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Revista GC - Ed.36 - Abril 2013
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Rodovias

Rodoanel Mario Covas perto do fim

Trecho Leste entra em fase final e Trecho Norte começa a ser construído. Em todas as etapas os cuidados ambientais tiveram destaque

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

A Concessionária SPMAR, responsável pela construção do Trecho Leste do Rodoanel Mario Covas, realizou em março a abertura da última boca do Túnel Santa Luzia. Desde que as obras de escavação foram iniciadas, em 21 de dezembro de 2011, foram escavados 2.160 metros, uma média de cerca de 150 metros por mês. O túnel, que terá duas pistas de 1.080 metros de comprimento e três faixas de rolagem, tem previsão de conclusão para setembro de 2013.

Com a conclusão de mais essa etapa, a empresa atinge 85% do previsto, entrando agora na fase de finalização, onde serão realizados o acabamento com concreto projetado nas paredes, o término da escavação do rebaixo do túnel, o aterro sobre os túneis falsos, as drenagens, as pavimentações das pistas, a iluminação, a ventilação e a colocação dos sistemas de segurança e comunicação.

A decisão de construir um túnel na área da Pedreira Santa Clara permitiu não apenas desviar o Trecho Leste do Rodoanel do parque da Gruta Santa Luzia, como também reduzir em 200 mil metros quadrados a supressão vegetal, área equivalente a 50 campos de futebol.

Sozinha, a construção alcança o volume de um milhão de tonelada de pedra e terra retiradas. Toda rocha é reaproveitada na produção de concreto para a obra. Nela foram empregados 45 mil m³ de concreto e 950 toneladas de aço. O total de pontes e viadutos somam 16,8 km de extensão - extensão maior do que a Ponte Rio-Niterói com seus 13 km. O volume total de escavação é estimado em 11.200.000 m³, o volume total de brita chega a 2.000.000 m³. O volume de concreto estimado para toda obra é de 550.000 m³, e a quantidade aço em toda a obra é de 46.500.000 kg.

O túnel é uma das etapas principais do Trecho Leste do Rodoanel e exemplifica como as soluções de engenharia podem contribuir para reduzir o impacto ambiental de um projeto. Nesse caso, toda rocha, resultante das escavações e detonações está sendo reutilizada na construção da base dos pavimentos asfáltico e de concreto. Foram evitadas mais de 17.500 viagens de caminhões pelas ruas das cidades.

No total são 15 frentes de obra que empregam mais de 4.500 pessoas. Já foram realizadas 81% da


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

A Concessionária SPMAR, responsável pela construção do Trecho Leste do Rodoanel Mario Covas, realizou em março a abertura da última boca do Túnel Santa Luzia. Desde que as obras de escavação foram iniciadas, em 21 de dezembro de 2011, foram escavados 2.160 metros, uma média de cerca de 150 metros por mês. O túnel, que terá duas pistas de 1.080 metros de comprimento e três faixas de rolagem, tem previsão de conclusão para setembro de 2013.

Com a conclusão de mais essa etapa, a empresa atinge 85% do previsto, entrando agora na fase de finalização, onde serão realizados o acabamento com concreto projetado nas paredes, o término da escavação do rebaixo do túnel, o aterro sobre os túneis falsos, as drenagens, as pavimentações das pistas, a iluminação, a ventilação e a colocação dos sistemas de segurança e comunicação.

A decisão de construir um túnel na área da Pedreira Santa Clara permitiu não apenas desviar o Trecho Leste do Rodoanel do parque da Gruta Santa Luzia, como também reduzir em 200 mil metros quadrados a supressão vegetal, área equivalente a 50 campos de futebol.

Sozinha, a construção alcança o volume de um milhão de tonelada de pedra e terra retiradas. Toda rocha é reaproveitada na produção de concreto para a obra. Nela foram empregados 45 mil m³ de concreto e 950 toneladas de aço. O total de pontes e viadutos somam 16,8 km de extensão - extensão maior do que a Ponte Rio-Niterói com seus 13 km. O volume total de escavação é estimado em 11.200.000 m³, o volume total de brita chega a 2.000.000 m³. O volume de concreto estimado para toda obra é de 550.000 m³, e a quantidade aço em toda a obra é de 46.500.000 kg.

O túnel é uma das etapas principais do Trecho Leste do Rodoanel e exemplifica como as soluções de engenharia podem contribuir para reduzir o impacto ambiental de um projeto. Nesse caso, toda rocha, resultante das escavações e detonações está sendo reutilizada na construção da base dos pavimentos asfáltico e de concreto. Foram evitadas mais de 17.500 viagens de caminhões pelas ruas das cidades.

No total são 15 frentes de obra que empregam mais de 4.500 pessoas. Já foram realizadas 81% das desapropriações; 33% da terraplanagem; e quase 30 % do encontro leve estruturado. O investimento total previsto  é da ordem de R$ 3,2 bilhões aplicados na construção, desapropriações, reassentamentos e projetos ambientais. Somente a etapa da execução do túnel contou com cerca de 550 operários, a maior parte deles recrutada nos municípios cortados pela obra.

De acordo com fiscalização da Artesp (Agência de Transportes do Estado de São Paulo), a construção do Trecho Leste está seguindo cronograma estabelecido em contrato, com entrega prevista para março de 2014. O investimento total para construção do Trecho Leste é de R$ 3,2 bilhões, viabilizados pelo Programa de Concessões Rodoviárias do Governo de São Paulo, o que inclui construção, desapropriações, reassentamentos e projetos ambientais. Ou seja, arcados pela concessionária SPMAR.

Com 43,8 km de extensão, o Trecho Leste do Rodoanel será a principal ligação entre o maior porto do Brasil, Santos, e o maior aeroporto do País, Guarulhos, por conectar o Trecho Sul e o sistema Anchieta/Imigrantes com a SP-066 e as Rodovias Ayrton Senna e Presidente Dutra. Com o Trecho Leste a cidade de São Paulo ganhará também uma alternativa que irá desafogar o tráfego do Corredor Jacu-Pêssego, que liga a Zona Leste da capital à região do ABC.  O Trecho Leste passará pelos municípios de Arujá, Itaquaquecetuba, Mauá, Poá, Ribeirão Pires e Suzano. A expectativa é que passem a circular diariamente cerca de 48 mil veículos, sendo a maioria de pesados. A conclusão das obras está prevista para o primeiro semestre de 2014.

Cuidado ambiental

Em todas as etapas foram adotados cuidados ambientais. Por exemplo,  toda brita resultante das detonações e escavações, cerca de um milhão de tonelada, está sendo utilizada na construção do próprio Trecho Leste. O reaproveitamento do material resultante das detonações, geralmente descartado, também reduz o trânsito de caminhões na região da obra e, consequentemente, a emissão de poluentes pelas ruas das cidades próximas. Nessa obra já foram evitadas mais de 17.500 viagens de caminhões.

Além disso, a água captada na nascente dentro da frente de obra do túnel, outorgada pelo Departamento de Águas e Energia Elétrica (DAEE), é utilizada no resfriamento das brocas das perfuratrizes da escavação do Túnel. Essa água é tratada e reutilizada para a mesma atividade, formando um ciclo fechado. Estima-se que já foram economizados mais de 35 milhões de litros d’água com esse processo. Do ponto de vista ambiental, ainda é possível citar a redução das áreas necessárias de empréstimo e bota-fora de material excedente, uma vez que o bota-fora está sendo feito dentro da faixa de domínio das futuras pistas.

A Concessionária SPMAR, responsável pela gestão do Trecho Sul do Rodoanel Mario Covas, recebeu o certificado de sistema de gestão de qualidade ISO 9001 (NBR ISO 9001:2008), concedido pela Internacional Certification Network. Para alcançar essa conquista, a SPMAR passou por uma rigorosa auditoria da Fundação Vanzolini que avaliou criteriosamente todos os processos que compõem o seu Sistema de Gestão da Qualidade: operações do Sistema de Fiscalização de Trânsito e Transporte, Sistema de Pedágio, Sistema Viário e Segurança e Conforto dos Usuários.  Durante os 6 meses de avaliação foram envolvidos cerca de 360 funcionários de todas as áreas da concessionária. O certificado válido até 14 de fevereiro de 2016 reforça o trabalho prestado há exatos dois anos, baseado principalmente na satisfação dos usuários, por meio de serviços com o mais alto padrão de segurança e conforto.

O Trecho Leste deve receber 48 mil veículos por dia quando iniciar operação, em seus 43,5 quilômetros de extensão. O traçado inicia na interligação com o Trecho Sul na saída da Avenida Papa João XXIII (em Mauá) e termina na Rodovia Presidente Dutra (em Arujá), interligando as Rodovias João Afonso de Souza Castellano (SP-066), Ayrton Senna (SP-070) e Presidente Dutra (BR-116). Em conexão com o Trecho Sul e o Sistema Anchieta-Imigrantes também viabilizará uma ligação mais rápida e eficiente com o Porto de Santos e o Aeroporto Internacional de Guarulhos. Também passa a ser uma alternativa para desafogar tráfego no Corredor Jacú-Pêssego, que liga a zona leste da capital à região do ABC. A estimativa é que a redução no tempo de viagem pelas novas pistas seja de cerca de uma hora no horário de pico.

Estima-se que entre 60% e 70% desse fluxo sejam de veículos pesados. Por isso a importância não só para o desenvolvimento econômico do estado, mas também para o trânsito da Região Metropolitana de São Paulo, que deixará de receber tráfego com origem e destino nos sistemas rodoviários interligados pelo Rodoanel. O Trecho Leste cortará os municípios de Arujá, Itaquaquecetuba, Mauá, Poá, Ribeirão Pires e Suzano.

Rodoanel Norte

O último trecho do Rodoanel, o Norte, teve as obras iniciadas em março. Os contratos foram firmados em 7 de fevereiro, junto ao governo do Estado, com 23,1% de desconto frente ao valor de referência da licitação (R$ 5 bilhões). O valor proposto pelas empresas foi de R$ 3,9 bilhões, que representou economia de cerca de R$1,2 bilhão. As empresas vencedoras da licitação (Construtora OAS Ltda, a Acciona Infraestructuras S/A e os consórcios formados pelas empresas Mendes Júnior/Isolux Corsán e Construcap/Copasa) têm 36 meses para concluir o último trecho do anel rodoviário.

O valor total do empreendimento, incluindo desapropriações, ficará em R$ 5,6 bilhões. A Cetesb - Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental já concedeu a Licença de Instalação para os trechos considerados como Prioridade 1, por considerar que a Dersa atendeu às exigências ambientais prévias ao início das obras nos trechos licenciados. As intervenções serão realizadas em seis lotes, e cada lote possui extensão e valores diferentes.

A licitação internacional do Rodoanel Norte foi a maior em andamento no País entre 2011 e 2013. O certame seguiu as normas do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), que participou do financiamento com R$ 2 bilhões. A obra tem também R$ 1,72 bilhão do PAC e o restante do Tesouro do Estado. Dezoito grupos foram pré-qualificados na última etapa da licitação. Entre as vencedoras, se encontram três construtoras espanholas: Isolux Corsán, Acciona Infraestructuras S/A e Copasa.

O Rodoanel Norte é a maior obra rodoviária financiada pelo BID no mundo. A rodovia terá 44 km de extensão e interligará os trechos Oeste e Leste do Rodoanel. Ele inicia na confluência com a Avenida Raimundo Pereira Magalhães, antiga estrada Campinas/São Paulo (SP-332), e termina na interseção com a rodovia Presidente Dutra (BR-116). O trecho prevê acesso à rodovia Fernão Dias (BR-381), além de uma ligação exclusiva de 3,6 km para o Aeroporto Internacional de Guarulhos.

O trecho Norte é uma rodovia “Classe Zero” (de alto padrão técnico e controle total de acesso), com quatro faixas de rolagem por sentido entre o Rodoanel Oeste e a rodovia Fernão Dias. O segmento entre a Fernão Dias e a via Dutra terá três faixas de rolagem de 3,6 m de largura em cada pista. A rodovia ainda é provida de canteiro central com 11 m de largura e terá velocidade de 100 km/h. O Rodoanel Norte contemplará toda a Região Metropolitana de São Paulo (RMSP), em especial: Santana do Parnaíba, Cajamar, Francisco Morato, Franco da Rocha, Caieiras, Mairiporã, Santa Isabel, Arujá, Guarulhos e São Paulo.

Com sua construção, o tráfego de passagem, sobretudo de caminhões, será distribuído e desviado para o entorno da Região Metropolitana de São Paulo, melhorando o fluxo nas marginais e, consequentemente, o trânsito dos veículos de transporte coletivo. Estima-se redução de 23% do VDM (volume diário médio) de caminhões na marginal Tietê, o que representa 17 mil caminhões por dia (conclusão da obra).

O tempo gasto nos congestionamentos e o consumo de combustível serão menores, portanto haverá redução da emissão de poluentes. Calcula-se que quando concluído todo o anel viário, a emissão de CO2 veicular (gases do efeito estufa) diminuirá de 6% a 8% na Região Metropolitana de São Paulo (fonte: Avaliação Ambiental Estratégica do Rodoanel).

 

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