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Revista GC - Ed.84 - Outubro 2017
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Planejamento Urbano

Resgatando a qualidade de vida do lodo

Obra de canalização do Braço Morto do Rio Tietê foi retomada em Osasco, como parte de um mega-projeto de revitalização da região

A prefeitura de Osasco, na Região Metropolitana de São Paulo , está intensificando os entendimentos com o Governo federal para tirar do papel, por meio do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC2), o projeto que poderá resultar na mais importante intervenção de planejamento urbano da região, envolvendo um grande volume de obras públicas de infraestrutura e habitação popular.  Trata-se do Programa de Urbanização do Braço Morto do Rio Tietê, no Jardim Rochdale. O prefeito Jorge Lapas, acompanhado do secretário de Obras Carlos Baba, têm se reunido com a presidência da Caixa Econômica Federal, em Brasília, com o objetivo agilizar as liberações de recursos para o projeto que prevê a construção de um novo sistema viário margeando o rio em toda sua extensão, incluindo ainda a construção de 1,5 mil novas moradias por meio do Programa Minha Casa Minha Vida.

O projeto desenvolvido e coordenado pela Secretaria de Habitação e Desenvolvimento Urbano, transformará a vida dos moradores da área, seu entorno e a própria história da cidade. O Braço Morto do Rio Tietê está localizado na área central de Osasco, e abraça o Rochdale, bairro de urbanização consolidada. Hoje, o braço, recebe o deságue de córregos e águas pluviais da cidade. A ocupação precária de suas margens criou condições insalubres para a população. Pelo projeto, o córrego do Braço Morto do Rio Tietê, receberá obras de macro drenagem, que consistem em limpeza, desobstrução e canalização em concreto armado ao longo do seu percurso.

O sistema viário da região do Rochdale será altamente beneficiado com a abertura de uma nova avenida, com aproximadamente 2,5 km, margeando ambos os lados do Braço Morto do Rio Tietê. A nova via terá início na av. Presidente Médici, no Parque Industrial Mazzei (Baronesa), “cortando” os bairros Aliança, Canaã e Rochdale, passando sob a Rodovia Castelo Branco até atingir a av. Presidente Kennedy, atrás do INSS. Será uma nova opção de trânsito aos motoristas, possibilitando o acesso ao centro de Osasco e às vias marginais que dão acesso à Capital. Está prevista, também, a construção de duas novas pontes (confluência do Córrego Rico e na rua Paula Rodrigues), além de uma passarela para pedestres, que fará a ligação do Rochdale ao Ja


A prefeitura de Osasco, na Região Metropolitana de São Paulo , está intensificando os entendimentos com o Governo federal para tirar do papel, por meio do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC2), o projeto que poderá resultar na mais importante intervenção de planejamento urbano da região, envolvendo um grande volume de obras públicas de infraestrutura e habitação popular.  Trata-se do Programa de Urbanização do Braço Morto do Rio Tietê, no Jardim Rochdale. O prefeito Jorge Lapas, acompanhado do secretário de Obras Carlos Baba, têm se reunido com a presidência da Caixa Econômica Federal, em Brasília, com o objetivo agilizar as liberações de recursos para o projeto que prevê a construção de um novo sistema viário margeando o rio em toda sua extensão, incluindo ainda a construção de 1,5 mil novas moradias por meio do Programa Minha Casa Minha Vida.

O projeto desenvolvido e coordenado pela Secretaria de Habitação e Desenvolvimento Urbano, transformará a vida dos moradores da área, seu entorno e a própria história da cidade. O Braço Morto do Rio Tietê está localizado na área central de Osasco, e abraça o Rochdale, bairro de urbanização consolidada. Hoje, o braço, recebe o deságue de córregos e águas pluviais da cidade. A ocupação precária de suas margens criou condições insalubres para a população. Pelo projeto, o córrego do Braço Morto do Rio Tietê, receberá obras de macro drenagem, que consistem em limpeza, desobstrução e canalização em concreto armado ao longo do seu percurso.

O sistema viário da região do Rochdale será altamente beneficiado com a abertura de uma nova avenida, com aproximadamente 2,5 km, margeando ambos os lados do Braço Morto do Rio Tietê. A nova via terá início na av. Presidente Médici, no Parque Industrial Mazzei (Baronesa), “cortando” os bairros Aliança, Canaã e Rochdale, passando sob a Rodovia Castelo Branco até atingir a av. Presidente Kennedy, atrás do INSS. Será uma nova opção de trânsito aos motoristas, possibilitando o acesso ao centro de Osasco e às vias marginais que dão acesso à Capital. Está prevista, também, a construção de duas novas pontes (confluência do Córrego Rico e na rua Paula Rodrigues), além de uma passarela para pedestres, que fará a ligação do Rochdale ao Jardim Aliança.

Serviços de arborização e iluminação pública nesse trecho também serão comtemplados pelo projeto, bem como a execução de aproximadamente 5.300 metros de Coletor Tronco de rede de esgoto, interligando-o ao interceptor que leva o esgoto para ser tratado na Estação de Tratamento da Sabesp, em Barueri. Nesse trecho também serão executadas obras de contenção de encostas (muros de arrimo), estabilização de solo na região do Jardim Aliança e recuperação ambiental em toda área de intervenção.

A população contará também com importantes obras voltadas ao lazer e à qualidade de vida. Serão construídas áreas de lazer (praças), quadras poli-esportivas, playgrounds e Centro Comunitário, do lado do Rochdale.

A habitação popular também ganha força no projeto. Os barracos precários onde vivem centenas de famílias serão substituídos por 1,5 mil novas unidades habitacionais, que serão construídas, através do “Programa Minha Casa, Minha Vida” do Governo Federal. Parte delas será construída, na própria área de intervenção, e o restante em outros terrenos do município, para os quais serão transferidos os moradores que hoje habitam em situação precária nessa área de risco, à beira do córrego.

Novo desenho urbano

Segundo o arquiteto Eduardo Borba da Versão Brasileira Arquitetura, o projeto contou com duas fases: O Plano de Urbanização e o Projeto de Desenho Urbano. Foi desenvolvido para a Prefeitura de Osasco e o Consórcio da Obra, EIT - Constran. O Plano de Urbanização do projeto trabalhou o entendimento da relação do Braço do Rio com a cidade, encontrando as deficiências e as potencialidades dele através de um Diagnóstico Geral e posterior consolidação de Diretrizes para o Projeto de Desenho Urbano.

Já o conceito do Projeto de Desenho Urbano foi desde a criação de uma proposta de desenho simples, funcional, que crie as condições urbanas de qualidade para a melhoria da vida dos moradores, como a utilização do desenho urbano de pequena escala, analisando-se quadra a quadra a situação existente aplicando pequenas intervenções. Melhoria da permeabilidade das quadras, através da ampliação das vielas e conexão com as ruas. Regulamentação da circulação de veículos e pedestres. Melhoria da pavimentação e a criação de pequenas áreas de lazer junto às vielas e ruas, aprimorando a experiência do usuário na cidade.

A implantação dos equipamentos públicos, que cria marcos urbanos e uma identidade local, minimiza as desocupações da área e mantém a população local e integra as futuras edificações ao existente e a inclusão de pequenos comércios distribuídos em pontos estratégicos, que permanece a diversidade de uso e fomenta o emprego local.

Início das obras

No início de junho deste ano duas importantes frentes de obras foram retomadas pela Prefeitura de Osasco: a canalização do Braço Morto do Rio Tietê e a construção da UBS do Rochdale. As obras integram o projeto, beneficiando diretamente cerca de 11 mil famílias residentes nos bairros Jardim Canaã, Aliança e Rochdale, contribuindo para conter as enchentes na região.

As intervenções são coordenadas pela Secretaria de Habitação e Desenvolvimento Urbano (SEHDU). Nesta fase a empresa responsável pela obra realiza a estabilização do solo e a colocação de aduelas que formarão o canal projetado levando em conta estudos para combater às enchentes na região.

As primeiras famílias removidas das áreas de risco já estão morando nos novos 300 apartamentos do Conjunto Flor de Lis, no Jardim Belmonte. As unidades habitacionais foram construídas como parte do Programa “Minha Casa Minha Vida” (MCMV), do Governo Federal. Além das obras a Secretaria de Habitação de Desenvolvimento Urbano realizará a regularização fundiária com títulos de propriedade para cerca de 4 mil famílias, garantindo o direito à moradia com a permanência na área.

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