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Revista GC - Ed.21 - Novembro 2011
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Especial Portos

R$ 278,1 milhões para obras em Suape

A Secretaria de Desenvolvimento Econômico do Estado do Pernambuco, a Secretaria Especial dos Portos (SEP) e a administração do Porto de Suape assinaram a ordem de serviço para o início das obras de dragagem e derrocagem de aprofundamento do canal de acesso do porto externo. O custo total da obra, que deverá estar concluída até o fim de 2012, será de R$ 278, 1 milhões, sendo R$ 200 milhões do Governo do Estado, em parceria com a Petrobras, e R$ 78,1 milhões da Secretaria Especial dos Portos, com recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), do Governo Federal.

A obra, prevista para ser executada em 24 meses, tornará o Porto de Suape ainda mais competitivo, consolidando seu canal de acesso como o melhor do País. Embora Suape já seja um porto de águas profundas, como no mínimo 15,5 metros de calado, a dragagem, aumentando em quatro metros a profundidade do canal, permitirá a entrada de qualquer tipo de navio, incluindo os grandes petroleiros, que abastecerão a Refinaria Abreu e Lima, em construção.

De acordo com Secretaria Especial dos Portos, até 2014 Suape deverá receber

R$ 4 bilhões de investimentos públicos em infraestrutura. O volume é quase quatro vezes maior do que o que foi investido entre 2007 e 2010 (R$ 1,1 bilhão) e coloca o principal porto pernambucano entre os três que mais recebem recursos federais no país, atrás somente de Santos e do Rio de Janeiro. Fundado em 7 de novembro de 1978 pela lei estadual nº 7.763, o Complexo Portuário de Suape mantém cerca de 100 empresas em operação e outras 50 estão sendo implantadas. De acordo com o governo do estado, mais de 25 mil empregos são mantidos no local.

A dragagem e derrocagem de aprofundamento do canal de acesso do porto é a segunda obra de maior valor já executada em Suape. A primeira foi o píer petroleiro, orçada em R$ 360 milhões e concluída em janeiro deste ano. Tanto o píer quanto a dragagem fazem parte de um pacote de R$ 475 milhões acertado com a Petrobras a título de antecipação de receitas. Ou seja, esse valor será descontado das tarifas portuárias que a empresa terá de pagar a Suape quando a refinaria estiver funcionando.

A obra está a cargo da empresa


A Secretaria de Desenvolvimento Econômico do Estado do Pernambuco, a Secretaria Especial dos Portos (SEP) e a administração do Porto de Suape assinaram a ordem de serviço para o início das obras de dragagem e derrocagem de aprofundamento do canal de acesso do porto externo. O custo total da obra, que deverá estar concluída até o fim de 2012, será de R$ 278, 1 milhões, sendo R$ 200 milhões do Governo do Estado, em parceria com a Petrobras, e R$ 78,1 milhões da Secretaria Especial dos Portos, com recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), do Governo Federal.

A obra, prevista para ser executada em 24 meses, tornará o Porto de Suape ainda mais competitivo, consolidando seu canal de acesso como o melhor do País. Embora Suape já seja um porto de águas profundas, como no mínimo 15,5 metros de calado, a dragagem, aumentando em quatro metros a profundidade do canal, permitirá a entrada de qualquer tipo de navio, incluindo os grandes petroleiros, que abastecerão a Refinaria Abreu e Lima, em construção.

De acordo com Secretaria Especial dos Portos, até 2014 Suape deverá receber

R$ 4 bilhões de investimentos públicos em infraestrutura. O volume é quase quatro vezes maior do que o que foi investido entre 2007 e 2010 (R$ 1,1 bilhão) e coloca o principal porto pernambucano entre os três que mais recebem recursos federais no país, atrás somente de Santos e do Rio de Janeiro. Fundado em 7 de novembro de 1978 pela lei estadual nº 7.763, o Complexo Portuário de Suape mantém cerca de 100 empresas em operação e outras 50 estão sendo implantadas. De acordo com o governo do estado, mais de 25 mil empregos são mantidos no local.

A dragagem e derrocagem de aprofundamento do canal de acesso do porto é a segunda obra de maior valor já executada em Suape. A primeira foi o píer petroleiro, orçada em R$ 360 milhões e concluída em janeiro deste ano. Tanto o píer quanto a dragagem fazem parte de um pacote de R$ 475 milhões acertado com a Petrobras a título de antecipação de receitas. Ou seja, esse valor será descontado das tarifas portuárias que a empresa terá de pagar a Suape quando a refinaria estiver funcionando.

A obra está a cargo da empresa holandesa Van Oord, escolhida através de licitação internacional, que trouxe de Amsterdã a draga Lelystad. Em fevereiro devem chegar outros equipamentos.

Essa foi a segunda licitação realizada com o objetivo de ampliar a capacidade do canal de acesso ao porto, espécie de corredor por onde os navios entram oficialmente na área portuária, próximo aos cais, e que possui seis quilômetros de extensão e 210 metros de largura.

Na primeira licitação para contratar a empresa que iria promover a dragagem, em outubro de 2009, simplesmente não houve propostas de interessados. O motivo foi que, na época, o valor apresentado pela SEP era de R$ 108 milhões, custo combatido por especialistas que encontraram no local grande quantidades de rochas que elevariam o valor para cerca de R$ 300 milhões. Depois de refeito o projeto, chegou-se, finalmente, ao preço atual e a um processo bem sucedido.

A vencedora Van Oord também é responsável pela dragagem da área do canal de acesso ao futuro estaleiro Promar, na Ilha de Tatuoca, cujas obras físicas devem ter início em fevereiro. Outro estaleiro, o CMO, deve começar a sair do papel no primeiro semestre de 2012.

Um porto em crescimento

Mesmo com as importantes obras de ampliação de capacidade a serem concluídas, Suape segue com sucessivos crescimentos na movimentação de cargas, em índices bem acima da economia de Pernambuco. Em outubro deste ano, pelo terceiro mês consecutivo, a movimentação de cargas foi superior a um milhão de toneladas (1.243.456 t) e a de contêineres, superior a 40 mil TEUs (41.357). Esses números representam, respectivamente, um crescimento de 49,8% e 43,2%, em relação a outubro de 2010, e confirmam a vocação de Suape para hub port, um porto concentrador e distribuidor de cargas no Atlântico Sul.

No acumulado janeiro-outubro, os números confirmam um aumento representativo na comparação com 2010, quando o porto movimentou mais de 9 milhões de toneladas. Entre janeiro e outubro deste ano, passaram por Suape 9.174.756 toneladas de cargas, 26% a mais que o período do ano anterior. Já a movimentação de contêineres cresceu 37%. A expectativa é chegar ao final de 2011 com mais de 11 milhões de toneladas de movimentação.

As operações de cabotagem também continuam crescendo de maneira acelerada. No comparativo com 2010, a evolução foi de 33%, nos primeiros dez meses do ano. Nos próximos anos, esses números deverão crescer ainda mais. Com o início da operação de grandes empreendimentos estruturadores, como a Refinaria Abreu e Lima, a expectativa é que Suape movimente mais de 30 milhões de toneladas em 2013.

Principais atrativos

O Complexo Industrial Portuário de Suape tem uma localização estratégica em relação às principais rotas marítimas de navegação, conectando-se com mais de 160 portos em todos os continentes. Ocupa cerca 13.500 hectares em espaço. Localizado entre os municípios de Ipojuca e Cabo de Santo Agostinho, mais exatamente na Foz do Ipojuca, tem localização privilegiada. Com cinco cais internos, três terminais externos e um píer petroleiro com dois terminais de atracação em construção, o porto destaca-se pelo variado perfil de suas cargas.

O Terminal de Contêineres de Suape (Tecon) é uma das provas de que o Complexo Portuário é um dos mais modernos do Brasil. Com o funcionamento do Tecon, além de se fortalecer como o maior centro concentrador e distribuidor do Nordeste, o Porto de Suape passa a disputar mercado com o Porto de Santos, o mais importante do país.

O Tecon é controlado pela empresa Terminal de Contêineres do Porto de Suape S/A, subsidiária da International Container Terminal Service (ICTSI), que investiu US$ 20 milhões no empreendimento. O grupo estrangeiro foi o vencedor da licitação promovida pelo governo do estado em 2001 para exploração do terminal portuário e está responsável por controlar a área durante um período de 30 anos.

O grupo filipino ICTSI - International Container Terminal Service Incorporated é um dos grandes operadores de terminais de contêineres, atuando em vários países do mundo. A presença do terminal fortalece a tendência de Suape em transformar-se em um hub port, um porto concentrador e distribuidor de cargas no Atlântico Sul. O projeto é audacioso e está em pleno curso.

Com 660 metros de cais, numa área de 280 mil metros quadrados, o Tecon Suape tem capacidade para movimentar até 400 mil contêineres por ano, podendo, no futuro, atingir uma movimentação anual de até 1,5 milhão de contêineres.

Em 2002, primeiro ano de funcionamento e devido à demanda, o Tecon Suape ampliou várias instalações. O pátio de vazios, dentro do Terminal, dispõe de uma área de 34 mil metros quadrados.

Os equipamentos operam 24 horas por dia, 365 dias por ano. São eles: dois portêineres com capacidade de 40 toneladas e 25 movimentos por hora; dois transtêineres com capacidade de 35 toneladas; cinco reach stackers para 45 toneladas; quatro Top Loader, sendo dois para 35 toneladas e dois para 40 toneladas; três side lifters, para movimentação de contêineres vazios e três fork lifters com capacidade de até sete toneladas e meia.

O terminal ainda conta com área alfandegária, cinco empilhadeiras, CFS, 291 tomadas reefers. O controle e planejamento do pátio e dos navios é realizado através do

software Navis, integrando atividades de escritório da alfândega dentro da área do terminal, galpão para verificação de mercadorias, balança rodoviária, entre outros.

O Tecon está localizado no ponto de convergência das principais rotas comerciais marítimas ligando a Costa Leste da América do Sul (ECSA) a outros continentes e também no tráfego costeiro conectando o Sul às regiões Nordeste e Norte do Brasil. Conta com acessos diretos para as principais rodovias de Pernambuco: a BR-101 e a BR-232, além de linha férrea que conecta o terminal à rede da Companhia Ferroviária do Nordeste (CFN).

O Tecon Suape possibilita aos seus clientes o uso de uma perfeita multimodalidade de transportes: plataforma ferroviária dentro de sua área e conectada com vias de acesso às principais rodovias e ferrovias da região. Isso possibilita a oferta de prestação de serviços de complementação e sinergia com as necessidades logísticas dos importadores e exportadores, o que agrega valor às suas operações.

A estrutura contempla ainda: escritório da alfândega do Complexo Suape; galpão para inspeção e armazenagem da Receita Federal; galpão para carga solta; galpão de manutenção de equipamentos; torres com 286 tomadas reefers e 50 para PTI e outras em construção ou em projeto de acordo com a demanda.

Os sistemas de comunicação e de informação foram desenvolvidos especialmente para esse tipo de operação. O sistema CTS de processamento de dados, integrado ao Software SPARCS/NAVIS para controle e planejamento de pátio e de navios, propiciam uma confiabilidade das informações em tempo real.

Quatro novos terminais serão instalados em Suape: um para granéis sólidos, outro para açúcar, um novo para contêineres e um quarto para grãos, com investimento superior a 1 bilhão de dólares até 2013.

Suape terá mais um estaleiro

A armadora italiana Navalmare assinou com o Governo do Estado do Pernambuco protocolo de intenções para implantar um estaleiro no cluster naval de Suape. Esse já é o quarto estaleiro que chega a Suape, que já conta com o Estaleiro Atlântico Sul (EAS) em operação, o Promar em execução, o Construção e Montagem Offshore (CMO) que iniciará sua implantação, e agora o Navalmare, que deve começar a elaboração do projeto executivo no próximo mês.

Com um investimento de R$ 250 milhões, o estaleiro deve empregar de 800 a mil trabalhadores e deve consumir entre 12 e 15 mil toneladas de aço por mês para a fabricação de estruturas offshore como plataformas e decks num terreno de 10,5 hectares. A previsão é que o estaleiro entre em operação em três anos.

Empreendimentos Estruturadores

A Refinaria Abreu e Lima, que está em construção no Complexo de Suape, é a única no Brasil projetada para processamento de petróleo pesado. Com capacidade para 230 mil barris por dia, a Abreu e Lima atenderá a maior parte da demanda de óleo diesel nas regiões Norte e Nordeste. Além disso, vai produzir coque, nafta, GLP e gás/óleo. O empreendimento foi orçado em 13,5 bilhões de dólares e a sua operação vai gerar 1.500 empregos diretos.

O Estaleiro Atlântico Sul, o maior e mais moderno estaleiro do hemisfério Sul, com capacidade para produzir navios e plataformas de qualquer porte, já está em funcionamento. Além dele, outros dois estaleiros estão em fase de implantação: Promar e CMO (Construção e Montagem de Offshore S/A). Juntos, os empreendimentos somam investimentos superiores a US$ 2,3 bilhões e geram mais de 20 mil empregos diretos.

No Polo Petroquímico de Suape, que vai gerar 1.800 empregos diretos, já foram investidos mais de 2 bilhões de dólares. A Petroquímica Suape, com suas unidades de produção de PET, PTA e fios de poliéster, vai impulsionar o Polo Têxtil do Nordeste. A empresa italiana Mossi & Guisolf, referência internacional em resina PET, inaugurou no Complexo a maior fábrica do mundo no setor, propiciando a criação do Polo PET de Pré-forma Plástica.

A chegada da Companhia Siderúrgica Suape e a atração de outras indústrias do setor consolida um polo siderúrgico e metal-mecânico no Complexo de Suape. A estimativa é de produzir um milhão de toneladas de metal por ano, suprindo a demanda local de caldeirarias, tubulações, vasos de produção e outros componentes utilizados em refinarias e outros empreendimentos.

 

 

 

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