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Revista GC - Ed.17 - Julho 2011
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Cimento

Produção de cimento pode atingir 97% da capacidade produtiva em 2011

A venda de cimento no Brasil continua aquecida e deve ter atingido 5,4 milhões de t em junho desse ano, de acordo com os dados do Snic, sindicato que reúne os produtores do setor. Esse volume representa um crescimento de 11,5% em relação ao mesmo período de 2011, ou seja, o mercado interno está comprando mais o insumo do que no ano passado. Se as estimativas do sindicato forem comprovadas, bateremos um novo recorde de vendas em 2011, atingindo um consumo de 65 milhões de toneladas até o final do ano. Com isso, a indústria brasileira terá atingindo incríveis 97% de sua capacidade de produção, que é de 67 milhões de toneladas. Com tal métrica, fica difícil não validar que estamos vivenciando um ciclo de consumo histórico.

Os dados do Snic indicam que o primeiro semestre desse ano também foi bem movimentado, totalizando vendas de 30 milhões de toneladas ou 7,8% de aumento em relação ao mesmo período de 2010. Nos últimos 12 meses, fechados em junho desse ano, as vendas totalizaram 61,3 milhões ou 11% de incremento em relação aos 12 meses anteriores. Resumidamente: o peso do segundo semestre se fez valer, confirmando que estamos operando com incremento acima de 10%.

Apesar do crescimento nas vendas e da alta ocupação da capacidade produtiva, o sindicato afasta a possibilidade de não termos como atender a demanda interna. Isso porque os fabricantes continuam sinalizando a ampliação de sua produção, inclusive com novas plantas. Os produtores trabalham com a expectativa de crescimento de 10% ao ano até 2016 no consumo. Como os projetos em andamento dariam ao Brasil uma capacidade de produção de 100 milhões de toneladas dentro de cinco anos, a contar de 2011, a indústria nacional teria margem para atender a demanda do País.

Nos dados consolidados até março desse ano, o Snic aponta que a Região Sudeste continua como maior produtora de cimento do País, com praticamente 50% dos cerca de 14,3 milhões de toneladas apuradas entre janeiro e março. Minas Gerais é o maior produtor, respondendo por 23% de toda a produção nacional no trimestre. Esse volume seria quase duas vezes o volume produzido por toda a Região Centro-Oeste. São Paulo responde pela segunda colocação, com 14,6% da produção consolidada no trimestre, sendo o Paraná o terceiro


A venda de cimento no Brasil continua aquecida e deve ter atingido 5,4 milhões de t em junho desse ano, de acordo com os dados do Snic, sindicato que reúne os produtores do setor. Esse volume representa um crescimento de 11,5% em relação ao mesmo período de 2011, ou seja, o mercado interno está comprando mais o insumo do que no ano passado. Se as estimativas do sindicato forem comprovadas, bateremos um novo recorde de vendas em 2011, atingindo um consumo de 65 milhões de toneladas até o final do ano. Com isso, a indústria brasileira terá atingindo incríveis 97% de sua capacidade de produção, que é de 67 milhões de toneladas. Com tal métrica, fica difícil não validar que estamos vivenciando um ciclo de consumo histórico.

Os dados do Snic indicam que o primeiro semestre desse ano também foi bem movimentado, totalizando vendas de 30 milhões de toneladas ou 7,8% de aumento em relação ao mesmo período de 2010. Nos últimos 12 meses, fechados em junho desse ano, as vendas totalizaram 61,3 milhões ou 11% de incremento em relação aos 12 meses anteriores. Resumidamente: o peso do segundo semestre se fez valer, confirmando que estamos operando com incremento acima de 10%.

Apesar do crescimento nas vendas e da alta ocupação da capacidade produtiva, o sindicato afasta a possibilidade de não termos como atender a demanda interna. Isso porque os fabricantes continuam sinalizando a ampliação de sua produção, inclusive com novas plantas. Os produtores trabalham com a expectativa de crescimento de 10% ao ano até 2016 no consumo. Como os projetos em andamento dariam ao Brasil uma capacidade de produção de 100 milhões de toneladas dentro de cinco anos, a contar de 2011, a indústria nacional teria margem para atender a demanda do País.

Nos dados consolidados até março desse ano, o Snic aponta que a Região Sudeste continua como maior produtora de cimento do País, com praticamente 50% dos cerca de 14,3 milhões de toneladas apuradas entre janeiro e março. Minas Gerais é o maior produtor, respondendo por 23% de toda a produção nacional no trimestre. Esse volume seria quase duas vezes o volume produzido por toda a Região Centro-Oeste. São Paulo responde pela segunda colocação, com 14,6% da produção consolidada no trimestre, sendo o Paraná o terceiro maior produtor, com praticamente 10% do volume nacionalmente produzido.

O Snic também mapeia o perfil dos consumidores de cimento no primeiro trimestre do ano. Na média brasileira, os revendedores respondem por 54,5% do consumo. No segundo posto estão os consumidores industriais, que teriam consumido 30% do volume produzido. Nesse rol, o sindicato inclui concreteiras, produtores de fibrocimento, produtores de pré-moldados de concreto, fabricantes de artefatos de concreto e produtores de argamassa. Os consumidores finais representariam os 14,5% e são representados por construtoras e empreiteiras, prefeituras e órgãos públicos e estatais.

No Sudeste, a relação entre revendedores e consumidores industriais é mais equilibrada, com os primeiros respondendo por 53% da produção regional, enquanto os consumidores industriais responderiam por 37,5% do volume consumido. Dentro do mercado industrial, as concreteiras representaram 64% do volume consumido no Sudeste, que demandou praticamente a metade da produção de cimento no Brasil entre janeiro e março. Quase um quarto do volume consumido de cimento no Sudeste (24%) foi puxado por esse segmento. Com isso, acreditamos que essa indústria merece uma avaliação mais de perto, de forma a identificar seus gargalos e antecipar problemas. Ou ainda mais: trata-se de um mercado importante para os fabricantes de equipamentos e para quem oferece novas tecnologias.

Embora pequenas consumidoras quando comparadas a outros setores, as prefeituras nordestinas são um mercado à parte. A Região consumiu um quinto da produção de cimento apontada no Sudeste, mas as prefeituras nordestinas, em seu conjunto, consumiram mais do que suas correspondentes em Minas Gerais, São Paulo, Rio de Janeiro e Espírito Santo. Os governos municipais nordestinos compram mais diretamente do que no Sudeste? Finalmente, de acordo com os dados do Snic, de janeiro a março desse ano, a forma mais usual de despacho do cimento produzido são os sacos (70%). A produção despachada a granel fecha as opções.

 

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