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Revista GC - Ed.6 - Julho 2010
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Métrica Industrial - Pré-fabricado ABCIC

Pré-fabricado de concreto: um mercado sólido

Somente as associadas da ABCIC devem produzir um volume de cerca de 2 milhões de m³ em peças pré-fabricadas de concreto, o que somaria R$ 5,5 bilhões em receitas. O mercado, como um todo, pode ter o dobro desse tamanho.

A construção civil cresceu 15% no primeiro trimestre de 2010 comparado ao mesmo período do ano passado. As informações são do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e indicam que o setor opera acima do Produto Interno Bruto brasileiro (PIB), que apresentou um incremento de cerca de 9%, também de janeiro a março deste ano. Há estados que mostram um diferencial ainda maior, caso de Pernambuco, onde o PIB do primeiro trimestre foi 8% maior do que em 2009, enquanto a construção civil apresentou um incremento de 18%.

Especialistas acreditam que o cenário não deva ser diferente nos próximos anos, com o setor sendo impulsionado pelas demandas de infraestrutura. É o caso da construção industrializada de concreto, de acordo com o levantamento realizado pelo Métrica Industrial, que ouviu a Associação Brasileira da Construção Industrializada de Concreto (ABCIC) e 13 empresas do setor, que representam cerca de 25% da produção realizada em fábricas consolidadas.

Segundo a ABCIC, a pré-fabricação de edifícios verticais e horizontais deve gerar receitas superiores a R$ 5,5 bilhões em 2010, com a produção acima de 2 milhões  m3 de concreto. O montante diz respeito somente às empresas do setor com fábricas instituídas e associadas à ABCIC. A estimativa da entidade é de que o universo de 50 associadas represente cerca de 90% das empresas instituídas com fábricas completas.

Outro universo, constituído por empreiteiras que realizam a pré-fabricação no próprio canteiro de obras e até mesmo por pequenas indústrias de pré-fabricado de concreto não mapeadas pela ABCIC, pode gerar uma receita similar aos já estimados R$ 5,5 bilhões da cadeia mapeada, o que significa que estamos falando de um mercado de R$ 11 bilhões em 2010.

Os 13 entrevistados pelo Métrica Industrial representam um quarto das empresas associadas pela ABCIC e mais de 25% da produção oficial das empresas ligadas à instituição. O universo de entrevistados, ouvidos com exclusividade para esse levantamento, confirma o cenário de crescimento. Para a maioria deles (61%), o setor cresce até 15% em 2010. Para um terço delas, o ano será fechado com um incremento superior a 15%. Apenas 8% avaliam uma melhoria de apenas 5%.

Como a pesquisa foi realizada em


A construção civil cresceu 15% no primeiro trimestre de 2010 comparado ao mesmo período do ano passado. As informações são do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e indicam que o setor opera acima do Produto Interno Bruto brasileiro (PIB), que apresentou um incremento de cerca de 9%, também de janeiro a março deste ano. Há estados que mostram um diferencial ainda maior, caso de Pernambuco, onde o PIB do primeiro trimestre foi 8% maior do que em 2009, enquanto a construção civil apresentou um incremento de 18%.

Especialistas acreditam que o cenário não deva ser diferente nos próximos anos, com o setor sendo impulsionado pelas demandas de infraestrutura. É o caso da construção industrializada de concreto, de acordo com o levantamento realizado pelo Métrica Industrial, que ouviu a Associação Brasileira da Construção Industrializada de Concreto (ABCIC) e 13 empresas do setor, que representam cerca de 25% da produção realizada em fábricas consolidadas.

Segundo a ABCIC, a pré-fabricação de edifícios verticais e horizontais deve gerar receitas superiores a R$ 5,5 bilhões em 2010, com a produção acima de 2 milhões  m3 de concreto. O montante diz respeito somente às empresas do setor com fábricas instituídas e associadas à ABCIC. A estimativa da entidade é de que o universo de 50 associadas represente cerca de 90% das empresas instituídas com fábricas completas.

Outro universo, constituído por empreiteiras que realizam a pré-fabricação no próprio canteiro de obras e até mesmo por pequenas indústrias de pré-fabricado de concreto não mapeadas pela ABCIC, pode gerar uma receita similar aos já estimados R$ 5,5 bilhões da cadeia mapeada, o que significa que estamos falando de um mercado de R$ 11 bilhões em 2010.

Os 13 entrevistados pelo Métrica Industrial representam um quarto das empresas associadas pela ABCIC e mais de 25% da produção oficial das empresas ligadas à instituição. O universo de entrevistados, ouvidos com exclusividade para esse levantamento, confirma o cenário de crescimento. Para a maioria deles (61%), o setor cresce até 15% em 2010. Para um terço delas, o ano será fechado com um incremento superior a 15%. Apenas 8% avaliam uma melhoria de apenas 5%.

Como a pesquisa foi realizada em junho desse ano, pode-se afirmar que os percentuais são bem realistas para o fechamento de 2010 e indicam um movimento positivo, considerando os dois anos anteriores. Para os mesmos empresários foi questionado qual seria a estimativa de crescimento para o período de 2011-12. Novamente as avaliações confirmam as análises de expansão. Para 54% deles, o setor crescerá acima de 15%. Outros 30,5% apostam num crescimento entre 10% e 15%, enquanto 8% avaliam que o segmento cresce entre 5% e 10%. Os 7,5% restantes acreditam que o mercado apresenta uma retração inferior a 2%.

Prova de que as empresas acreditam nos números indicados são os investimentos realizados para ampliar e/ou otimizar suas operações industriais entre 2008 e 2009. O maior foco foram as formas especiais, citadas por 92,3% das empresas. As pontes rolantes e pórticos e as pistas de pretensão e pró-tensão formam o conjunto de equipamentos e soluções imediatamente atrás das formas, sendo relacionados por 84% dos pesquisados. Em 77% das empresas, a ampliação dos galpões de estocagem também foi objeto de obras de expansão ou otimização. O galpão de produção foi o item menos focado, mas mesmo assim, 70% das empresas entrevistadas fez algum tipo de ampliação no biênio 2008-09.

Considerando apenas a ampliação dos galpões de produção e de estocagem, 84,6% das empresas fez algum tipo de ampliação entre 2007 e junho de 2010. Para um terço delas, a ampliação foi entre 1 mil m² e 7 mil m² de área adicional. Outras 46% indicam que essa ampliação superou os 12 mil m². Em 8%, a área ampliada superou os 60 mil m².

Outro indicativo de crescimento é a própria produção das empresas em 2009, quando comparado ao ano anterior. A média de fabricação entre 11 empresas que informaram seus dados é de 47 mil m² de concreto. Os valores individuais indicam desde um grupo de grandes produtores, com números superiores a 100 mil m³ em 2009, até pequenas empresas com, uma produção inferior a 10 mil m³ no ano passado. Inclui ainda um grupo de fabricantes médios, cuja produção em 2009 esteve entre 20 mil m³ e 40 mil m³.

Em termos de faturamento, 38,5% das empresas ouvidas apresentaram receitas de até R$ 30 milhões em 2009. Para 23%, o faturamento foi entre R$ 31 milhões e R$ 60 milhões, enquanto 15,5% apresentaram receitas entre R$ 61 milhões e R$ 100 milhões. Uma parcela de 7,5% indicou faturamento entre R$ 101 milhões e R$ 150 milhões, enquanto 15,5% superaram a casa dos R$ 150 milhões em receitas. E mais: para 54% delas, o faturamento de 2009 foi superior ao de 2008, enquanto 15% indicaram que as receitas foram as mesmas. Já para 30%, o faturamento apresentou uma retração em relação a 2008.

Mercados de atuação
Além de um panorama do setor em relação à receita e investimentos, o levantamento do Métrica Industrial buscou entender também os nichos de atuação das empresas produtoras de pré-fabricados de concreto. Uma informação importante é que apenas 23% delas executam o pré-moldado no próprio canteiro. E mesmo assim, as que executam indicam que tal atividade não representa 10% do seu faturamento e está focada em obras específicas como a construção ou ampliação de estádios de futebol.

Para a maioria delas, a produção de pré-fabricados deve ser feita em sua planta industrial, em função do maior controle produtivo. Além da perda de qualidade, as empresas fazem questão de ressaltar que a atividade que exercem é industrial. Para essas empresas, o conceito que tem de si mesmas é de uma indústria e não de uma construtora.

A aplicação de pré-fabricados em prédios residenciais é uma experiência real para mais da metade das empresas pesquisadas e 60% delas executou obras que totalizaram, em média, entre 5 mil m² e 10 mil m² por empresa em 2009. Um terço das que têm experiência nessa área forneceu produtos para construções que somaram entre 20 mil e 30 mil m² no ano passado, enquanto um dos entrevistados destaca obras que superaram 130 mil m².

Dos empreendimentos citados, 45% são prédios de médio padrão, direcionados para a classe média. Apenas 10% são edifícios de alto padrão, enquanto os 45% restantes estão distribuídos entre prédios residenciais direcionados para as classes D e E. O perfil dos edifícios construídos está dividido entre prédios com até 5 pavimentos e edifícios entre 5 e 10 pavimentos. Já as casas populares são um mercado ainda em ascensão, de acordo com os pesquisados.  A ABCIC destaca que os programas habitacionais dos governos são alvo do setor de pré-fabricado de concreto e, embora não sejam todas as empresas interessadas, seis companhias com tradição no mercado integram o comitê habitacional da associação e possuem projetos específicos, direcionados para esse mercado.

Diferentemente das casas populares, os prédios comerciais representam um mercado potencial para o setor de pré-fabricados de concreto. Das empresas ouvidas pelo Métrica Industrial, 77% delas já executou obras no segmento e 40% delas indica que a metragem total construída superou os 30 mil m². Trinta por cento delas (30%) produziram materiais para um total entre 10 mil m² e 30 mil m² de obras construídas em 2009. Um terço das obras compreende edifícios entre 5 e 15 pavimentos e um quinto indica que os prédios construídos apresentaram mais de 20 pavimentos.

No caso dos galpões, a predominância é do setor industrial: as fábricas representam 50% das citações de tipo de obras entre as empresas entrevistadas. Os centros de distribuição e logística representam 25% das citações e foram o segundo grupo mais indicado em termos de construção usando pré-fabricados de concreto. As transportadoras, por sua vez, tiveram 12,5% das citações. Entre os demais segmentos aparecem os setores mineral, siderúrgico e os supermercados. Em termos de metragem, 40% são construções com entre 3 mil e 7 mil m².

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