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Revista GC - Ed.28 - Julho 2012
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Concreto Hoje

Pisos de concreto elevam a requisição por alto desempenho

Associação representante do sistema construtivo aposta na evolução de pisos de alto desempenho, requeridos cada vez mais pelo usuário final

Pavimento interno sólido e eficiente. Essa é a premissa defendida pelos fabricantes e instaladores de pisos de concreto. E a sua defesa tem funcionado eficientemente nos últimos anos, como demonstra a Associação Nacional de Pisos e Revestimentos de Alto Desempenho (Anapre). Afinal, esse mercado contabiliza, atualmente, a concretização de 43 milhões de m² de pavimentos ao ano, segundo a entidade.

De acordo com o engenheiro Wagner Gasparetto, diretor de Marketing da associação, a Anapre está finalizando uma pesquisa cuidadosa para validar esse número e apontar outras métricas, como o percentual de participação dos revestimentos de alto desempenho dentro desse universo crescente dos pisos de concreto. “Apesar de esse número ainda não estar fechado, a associação tem indicativos que demonstram o potencial desse mercado, e o principal deles são os clientes, que têm elevado sua exigência quanto à qualidade final dos pisos de concreto”, diz ele. “Além disso, já podemos afirmar que a evolução desse mercado tem sido ligeiramente maior do que a evolução do Produto Interno Bruto, como apresentaremos quando o relatório da pesquisa estiver consolidado”, argumenta.

Outra forma de avaliação desse mercado, de acordo com o executivo, é o crescimento da formalização técnica por meio do maior número de projetos elaborados por projetistas especializados. “Esses profissionais já trabalham com um número em torno de 20 milhões de m² de pisos de alto desempenho projetados”, informa. O volume, na avaliação do diretor de Marketing da Anapre, representaria uma grande evolução quando comparado com números do ano 2000, contabilizado num montante que não atingia 5 milhões de m². “Os pisos de concreto de alto desempenho podem ser aplicados em todas as obras onde se tenha uma exigência específica a ser atendida, mesmo que as cargas operacionais sejam muito baixas”, ressalta o especialista.

Gasparetto lembra que o conceito de alto desempenho está sempre relacionado a uma necessidade específica no caso dos revestimentos. Um exemplo simples é a execução de quadras de tênis, que só podem ter juntas de retração de qualquer natureza posicionada abaixo da rede. A exigência é necessária porque, caso isso não ocorra, o resultado da partida pode ser influenciado p


Pavimento interno sólido e eficiente. Essa é a premissa defendida pelos fabricantes e instaladores de pisos de concreto. E a sua defesa tem funcionado eficientemente nos últimos anos, como demonstra a Associação Nacional de Pisos e Revestimentos de Alto Desempenho (Anapre). Afinal, esse mercado contabiliza, atualmente, a concretização de 43 milhões de m² de pavimentos ao ano, segundo a entidade.

De acordo com o engenheiro Wagner Gasparetto, diretor de Marketing da associação, a Anapre está finalizando uma pesquisa cuidadosa para validar esse número e apontar outras métricas, como o percentual de participação dos revestimentos de alto desempenho dentro desse universo crescente dos pisos de concreto. “Apesar de esse número ainda não estar fechado, a associação tem indicativos que demonstram o potencial desse mercado, e o principal deles são os clientes, que têm elevado sua exigência quanto à qualidade final dos pisos de concreto”, diz ele. “Além disso, já podemos afirmar que a evolução desse mercado tem sido ligeiramente maior do que a evolução do Produto Interno Bruto, como apresentaremos quando o relatório da pesquisa estiver consolidado”, argumenta.

Outra forma de avaliação desse mercado, de acordo com o executivo, é o crescimento da formalização técnica por meio do maior número de projetos elaborados por projetistas especializados. “Esses profissionais já trabalham com um número em torno de 20 milhões de m² de pisos de alto desempenho projetados”, informa. O volume, na avaliação do diretor de Marketing da Anapre, representaria uma grande evolução quando comparado com números do ano 2000, contabilizado num montante que não atingia 5 milhões de m². “Os pisos de concreto de alto desempenho podem ser aplicados em todas as obras onde se tenha uma exigência específica a ser atendida, mesmo que as cargas operacionais sejam muito baixas”, ressalta o especialista.

Gasparetto lembra que o conceito de alto desempenho está sempre relacionado a uma necessidade específica no caso dos revestimentos. Um exemplo simples é a execução de quadras de tênis, que só podem ter juntas de retração de qualquer natureza posicionada abaixo da rede. A exigência é necessária porque, caso isso não ocorra, o resultado da partida pode ser influenciado pela sorte ou não de a bola atingir uma junta. “Ou seja, a presença da junta não pode prejudicar a habilidade dos tenistas”, sentencia ele.

A diferenciação do piso de alto desempenho em concreto com um revestimento comum não se restringe ao esporte. Muito pelo contrário. Em nichos específicos, um piso de alto desempenho permite que a operação industrial, comercial, logística, portuária ou aeroportuária atinja o objetivo de qualidade desejado pelo cliente. Gasparetto destaca que os pisos dessa classificação são estudados de forma que a durabilidade seja compatível com as estruturas convencionais de concreto. “Igualmente, existem questões específicas como índices de planicidade e nivelamento, além de resistência a ataques mecânicos e químicos, os quais devem ser considerados no desenvolvimento de um projeto envolvendo alto desempenho”, complementa.

Na análise do especialista, uma das classificações possíveis está baseada na existência de revestimento ou não do piso de concreto. Outra forma de classificar reside na capacidade de suporte do solo: pode-se ter pisos em fundação direta (apoiado sobre o terreno) ou pisos sobre estacas, quando o solo não tem capacidade de suporte para as cargas operacionais ou de movimentação de terra. Uma terceira forma de divisão por tipo de pisos de alto desempenho teria como base a planicidade e o seu nivelamento. Nesse caso, há os pisos convencionais, planos e superplanos. Uma última forma de classificação baseia-se no seu reforço estrutural: armados, estruturalmente armados, reforçados com fibras (metálicas ou sintéticas), protendido ou em concreto simples, sendo que este último é o menos usual atualmente nas áreas industriais.

Gasparetto lembra ainda que as diferenças entre tipologias são específicas e devem ser tratadas com base nas necessidades dos clientes. “O que recomendamos é a avaliação de todas as alternativas de pisos de concreto, com apoio de um projetista especializado na disciplina”, reforça o executivo da Anapre.

“A aplicação final integra o rol de características a serem avaliadas. A especificação de um piso superplano, por exemplo, deve acontecer quando se trabalha com empilhadeiras trilaterais ou, devemos ter a especificação de pisos revestidos em regiões de ataques ácidos. Do ponto de vista estrutural, não julgamos ser muito adequado o uso de concreto protendido em áreas onde existam muitas interferências como canaletas e bases de equipamentos”, detalha.

Para o especialista, o mercado brasileiro deverá adotar, em breve, tecnologias que já estão sendo usadas fora do País. É o caso do uso de concreto com aditivos expansores, o que permite uma maior dimensão de placas de concreto. Já a especificação de pisos armados com o conceito de tenacidade levará a uma maior economia para essa solução. Aliás, em termos de matéria-prima, o concreto é um dos insumos mais importantes e de maior desafio, na avaliação de Gasparetto. “Fora os itens relativos aos materiais, a mão de obra de lançamento e acabamento é fundamental para que se obtenha um resultado compatível com o planejamento elaborado através do projeto”, argumenta. “Já a evolução tecnológica e a capacitação das equipes executivas nos permite cada vez mais ousar nas especificações e ter resultados mais admiráveis”, finaliza.

 

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