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Revista GC - Ed.18 - Agosto 2011
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Petróleo e gás

Petrobras fecha novos contratos para obras e serviços do Comperj

Prosseguem as ações para a execução do projeto do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj), maior empreendimento individual da história da Petrobras que, uma vez concluído, terá capacidade para processar 22.164 t/d (150.000 barris por dia) de petróleo pesado, proveniente da Bacia de Campos. No dia 2 de setembro, representantes da Petrobras e do consórcio formado pelas empresas Odebrecht, Mendes Júnior e UTC assinaram contrato para prestação de serviços relativos às estruturas de interligação do complexo. O objetivo principal das estruturas é interligar tubulações, cabos elétricos e cabos ópticos entre as unidades industriais do Comperj, garantindo a operacionalização da primeira refinaria do complexo. O contrato contempla elaboração do projeto executivo, construção civil, montagem eletromecânica, interligações, comissionamento e testes. O prazo contratual para execução dos serviços é de 960 dias corridos.

Em abril, a Petrobras assinou os contratos para a construção de tanques de armazenamento e instalação do sistema de combate a incêndio do complexo petroquímico. O consórcio formado pelas empresas Alusa Engenharia LTDA e MPE Montagens e Projetos Especiais S.A. construirá quatro tanques de petróleo e um de água. O sistema de combate a incêndio, por sua vez, ficará a cargo da construtora mineira Santa Bárbara Engenharia S.A..

Os acordos preveem a execução de serviços de verificação da consistência do projeto básico até a elaboração do projeto executivo, construção civil, montagem eletromecânica, interligações e comissionamento. Os contratos contemplam todos os itens necessários para construção e montagem do parque de armazenamento de petróleo e para a implantação da rede de combate a incêndio na área industrial da primeira fase da refinaria do Comperj, cujo início de operações está previsto para o fim de 2013.

O contrato com a Santa Bárbara está orçado em R$ 176 milhões e a construtora terá 21 meses, com a conclusão da obra, que envolve a construção de dutos e depósitos de água e a instalação de bombas e válvulas. “A empreitada mistura engenharia civil e industrial. É um processo altamente complexo e bastante caro. Episódios como os que ocorreram na usina de Fukushima, no Japão, dão ideia do valor estratégico de uma


Prosseguem as ações para a execução do projeto do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj), maior empreendimento individual da história da Petrobras que, uma vez concluído, terá capacidade para processar 22.164 t/d (150.000 barris por dia) de petróleo pesado, proveniente da Bacia de Campos. No dia 2 de setembro, representantes da Petrobras e do consórcio formado pelas empresas Odebrecht, Mendes Júnior e UTC assinaram contrato para prestação de serviços relativos às estruturas de interligação do complexo. O objetivo principal das estruturas é interligar tubulações, cabos elétricos e cabos ópticos entre as unidades industriais do Comperj, garantindo a operacionalização da primeira refinaria do complexo. O contrato contempla elaboração do projeto executivo, construção civil, montagem eletromecânica, interligações, comissionamento e testes. O prazo contratual para execução dos serviços é de 960 dias corridos.

Em abril, a Petrobras assinou os contratos para a construção de tanques de armazenamento e instalação do sistema de combate a incêndio do complexo petroquímico. O consórcio formado pelas empresas Alusa Engenharia LTDA e MPE Montagens e Projetos Especiais S.A. construirá quatro tanques de petróleo e um de água. O sistema de combate a incêndio, por sua vez, ficará a cargo da construtora mineira Santa Bárbara Engenharia S.A..

Os acordos preveem a execução de serviços de verificação da consistência do projeto básico até a elaboração do projeto executivo, construção civil, montagem eletromecânica, interligações e comissionamento. Os contratos contemplam todos os itens necessários para construção e montagem do parque de armazenamento de petróleo e para a implantação da rede de combate a incêndio na área industrial da primeira fase da refinaria do Comperj, cujo início de operações está previsto para o fim de 2013.

O contrato com a Santa Bárbara está orçado em R$ 176 milhões e a construtora terá 21 meses, com a conclusão da obra, que envolve a construção de dutos e depósitos de água e a instalação de bombas e válvulas. “A empreitada mistura engenharia civil e industrial. É um processo altamente complexo e bastante caro. Episódios como os que ocorreram na usina de Fukushima, no Japão, dão ideia do valor estratégico de uma obra como essa para uma indústria da área de energia", comentou o principal executivo da Santa Bárbara, Leonardo Moura da Costa, referindo-se à usina nuclear do Japão que teve seu sistema de segurança afetado pelo terremoto, o que acarretou na maior ameaça nuclear mundial desde o acidente de Chernobyl, em 1986.

O consórcio formado pelas empresas Delta Construções S.A., Projectus Consultoria Ltda. e TKK Engenharia Ltda. será responsável pela execução de mais dois contratos. O primeiro prevê serviços de projeto de detalhamento, fornecimento de equipamentos e materiais, construção e montagem da Unidade de Hidrotratamento (HDT) de Nafta e sua subestação. Essa unidade tem como principal objetivo reduzir o teor de enxofre e a percentagem de compostos instáveis da nafta.

O segundo contrato prevê serviços de projeto de detalhamento, fornecimento de equipamentos e materiais, construção e montagem das Unidades de Tratamento de Gás Combustível com Amina, de Recuperação de Enxofre, de Tratamento de Gás Residual, de Oxidação de Amônia, de Pastilhamento e Armazenamento de Enxofre e suas respectivas subestações. Essas unidades são responsáveis por ajustar as emissões aos padrões exigidos pelos órgãos ambientais, reduzindo os compostos de enxofre e nitrogênio.

O consórcio formado pelas Empresas Contreras Engenharia e Construções Ltda., Engecampo Engenharia Ltda. e Potencial Engenharia S.A. assinou o contrato de serviços de projeto de detalhamento, fornecimento de equipamentos e materiais, construção e montagem das Unidades de Tratamento Cáustico Regenerativo de GLP, de Tratamento de Águas Ácidas e suas respectivas subestações. Essas unidades têm como objetivo viabilizar a reutilização de água, minimizando o descarte e reduzindo o consumo total de água.

Com a Companhia Estadual de Águas e Esgotos do Rio de Janeiro (Cedae) a Petrobras assinou, em maio, um contrato para reúso de água para o Comperj. O projeto inédito no País levará água de esgoto da Estação Alegria para tratamento e uso industrial no Comperj. A água fornecida servirá para os processos de geração de vapor e resfriamento de caldeiras, entre outros. A vazão prevista para o empreendimento pode alcançar até 1500 litros por segundo, quantidade equivalente ao consumo de uma cidade de 500 mil habitantes, como Niterói.

“O ganho ambiental é notável, pois, no processo industrial, o Comperj não vai usar um litro de água potável que seria utilizado para consumo humano. É um negócio fabuloso, que não existe em nenhum projeto hoje no Brasil. A assinatura desse contrato aponta para o desenvolvimento autossustentado. Estamos buscando usar a água de forma racional, preservando um bem indispensável à vida humana. Esse é apenas um dos aspectos positivos do Comperj, que vai mudar para a melhor a história do estado do Rio de Janeiro.”, destacou o diretor de Abastecimento da Petrobras, Paulo Roberto Costa.

De acordo com o presidente da Cedae, Wagner Victer, o projeto apresenta uma alternativa de reúso que oferece ótimas condições para fins industriais. “Se comparado aos países que têm esse projeto em operação – como Holanda, Austrália e África do Sul -, trata-se do maior projeto de águas de reúso do mundo”, afirmou.

“Do ponto de vista ambiental, antes havia um temor em relação ao consumo de água no Comperj. Estamos cheios de grandes desafios pela frente. O Rio de Janeiro vive um momento extraordinário em sua história e a Petrobras é a grande alavancadora do desenvolvimento de nosso estado. O Comperj é o maior investimento da história da Petrobras: estamos falando de uma refinaria de mais de 300 mil barris por dia. O reúso de água é uma solução extraordinária”, disse Sérgio Cabral, governador do Estado do Rio de Janeiro.

A Petrobras já realiza o reúso de água em outras unidades de refino. Em 2010, a Companhia alcançou, só na área de refino, uma economia de 16,5 bilhões de litros de água, através de ações de otimização do uso da água em seus processos. Um exemplo é o sistema de tratamento de água e afluentes da Refinaria de Capuava, em São Paulo, que se tornou a primeira da América Latina com descarte zero de afluentes.

Gestão dos impactos ambientais

O Comperj tem o início de operação da primeira fase da Refinaria previsto para o final de 2013, com capacidade de processamento de 165 mil barris de petróleo por dia. Na segunda fase da Refinaria, prevista para 2018, será atingida capacidade total de 330 mil barris de petróleo por dia. Estima-se que o empreendimento vai gerar um total de mais de 200 mil empregos diretos, indiretos e por efeito renda.

Em atendimento ao cumprimento do Plano Básico Ambiental do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj), a Petrobras e a Prefeitura de Itaboraí assinaram, em 12 de agosto, convênio de cooperação para o fortalecimento da atividade de licenciamento e fiscalização ambiental no município. O documento teve como signatários o diretor de Abastecimento da Petrobras, Paulo Roberto Costa, e o prefeito de Itaboraí, Sérgio Soares.

Um dos objetivos do convênio é a melhoria da infraestrutura da Secretaria Municipal de Urbanismo e Meio Ambiente de ltaboraí. A Petrobras espera que o convênio colabore para a rapidez e a eficiência no processo de licenciamento para as empresas contratadas e fornecedores locais nas fases de obras e de operação do Comperj. Para Itaboraí, a expectativa é de agilidade em licenciar recursos onde a Petrobras apoia projetos e atividades sob sua competência. Para o Instituto Estadual do Ambiente (INEA), órgão licenciador, a expectativa é de redução de processos de licenciamento que serão demandados pelos novos empreendedores no município.

Durante a solenidade, Paulo Roberto Costa reafirmou que todos os recursos para a execução do Comperj estão previstos no Plano de Negócios da Petrobras 2011-2015. O convênio com a prefeitura de Itaboraí está previsto na Agenda 21 Comperj, projeto de responsabilidade socioambiental da Petrobras, em parceria com o Ministério do Meio Ambiente e a Secretaria de Estado do Ambiente do Rio de Janeiro, que busca contribuir para o desenvolvimento sustentável nos 15 municípios do entorno do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj), em construção na cidade de Itaboraí. São eles: Itaboraí, Cachoeiras de Macacu, Rio Bonito, São Gonçalo, Guapimirim, Casimiro de Abreu, Magé, Maricá, Niterói, Silva Jardim, Nova Friburgo, Rio de Janeiro, Saquarema, Tanguá e Teresópolis.

A Agenda 21 Comperj é considerada uma nova forma de relacionamento com a região de influência do empreendimento, identificando preocupações e potencialidades locais. O resultado é um Plano Local de Desenvolvimento Sustentável (PLDS) para cada município, englobando diversos temas como educação, cultura, meio ambiente, habitação, saúde, saneamento básico, transporte e segurança.

O empreendimento

Com capacidade de processar 22.164 t/d (150.000 barris por dia) de petróleo pesado, o Comperj produzirá diversos petroquímicos de segunda geração, como Polietilenos, Polipropileno, PTA, PET, Etilenoglicol e Estireno. Secundariamente, a sua unidade de petroquímicos básicos produzirá Coque, Enxofre, Nafta pesada e Benzeno, dentre outros insumos petroquímicos, além de Óleo Diesel.

A implantação do complexo está alinhada com o objetivo estratégico da Petrobras de aumentar a produção de petroquímicos básicos e de atuar em petroquímica de forma integrada com os demais negócios do Sistema Petrobras, adicionando valor ao óleo nacional e atendendo à crescente demanda doméstica por produtos petroquímicos.

O Comperj irá contribuir para a cadeia de valor da Petrobras através da expansão do mercado doméstico de petroquímicos; utilização do óleo da Bacia de Campos como matéria-prima; captura de sinergias de estruturas existentes na região; melhora na balança comercial na cadeia de petróleo, derivados e petroquímicos. O Comperj, cujas obras de terraplenagem estão em pleno andamento, tem partida prevista para 2012.

 

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