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Revista GC - Ed.13 - Março 2011
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Especial Nordeste / Petróleo e Gás

Petrobras fecha contratos para obras da refinaria Abreu e Lima

Oito construtoras, organizadas em cinco consórcios, ficaram responsáveis pelas obras, avaliadas em R$ 8,9 bilhões

A Petrobras assinou, em dezembro 2009, cinco contratos, no valor global de R$ 8,9 bilhões, para a implantação da Refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco, também conhecida como Refinaria do Nordeste. Localizada no município de Ipojuca (região metropolitana de Recife) em Pernambuco, será a primeira refinaria de petróleo interamente construída com tecnologia nacional e também a mais moderna do País, já que será concebida para processar 100% de petróleo pesado com o mínimo de impactos ambientais, produzindo combustíveis com teor de enxofre menor do que o exigido pelos padrões internacionais mais rígidos, de 10 ppm de enxofre.

O parque de refino da Abreu e Lima será orientado principalmente para produção de óleo diesel, o derivado de maior consumo no País. Cerca de 65% dos derivados ali produzidos serão de óleo diesel, que utilizará novas tecnologias para produzir até 27% a mais de diesel do que o normal, e com baixíssimo teor de enxofre. A maior parte da produção será destinada a atender a crescente demanda por derivados na região e o excedente poderá abastecer ainda o restante do mercado nacional.

Inicialmente estava previsto que a Refinaria teria capacidade para processar 200 mil barris por dia de petróleo, utilizando o petróleo pesado do Brasil e também da Venezuela, países que possuem grandes reservas. A produção anual prevista para esta unidade da Petrobras ainda inclui 682 mil m³ de nafta petroquímica, 1,23 milhão t de GLP, 9,5 milhões t de diesel e 2,2 milhões t de coque. Esta refinaria também produzirá o chamado “H-Bio”, a partir da mistura de biodiesel com diesel comum.

O maior dos oito contratos assinados em 2009, no valor de R$ 3,4 bilhões, se refere à construção das Unidades de Coqueamento Retardado – UCR (U-21 e U-22), incluindo subestações, Casas de Controle e as Seções de Tratamento Cáustico Regenerativo (U-26 e U-27). Para os serviços, foi contratado o Consórcio Camargo Corrêa – CNEC, constituído pelas empresas Construções e Comércio Camargo Correa S.A. e CNEC Engenharia S.A.

Também foi assinado o contrato para a implementação das Unidades de Hidrotratamento de Diesel (U-31, U-32), de Hidrotratamento de Nafta (U33 e U-34) e Unidades de Geração de Hidrogênio (U-35 e U-36). O contrato foi firmado c


A Petrobras assinou, em dezembro 2009, cinco contratos, no valor global de R$ 8,9 bilhões, para a implantação da Refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco, também conhecida como Refinaria do Nordeste. Localizada no município de Ipojuca (região metropolitana de Recife) em Pernambuco, será a primeira refinaria de petróleo interamente construída com tecnologia nacional e também a mais moderna do País, já que será concebida para processar 100% de petróleo pesado com o mínimo de impactos ambientais, produzindo combustíveis com teor de enxofre menor do que o exigido pelos padrões internacionais mais rígidos, de 10 ppm de enxofre.

O parque de refino da Abreu e Lima será orientado principalmente para produção de óleo diesel, o derivado de maior consumo no País. Cerca de 65% dos derivados ali produzidos serão de óleo diesel, que utilizará novas tecnologias para produzir até 27% a mais de diesel do que o normal, e com baixíssimo teor de enxofre. A maior parte da produção será destinada a atender a crescente demanda por derivados na região e o excedente poderá abastecer ainda o restante do mercado nacional.

Inicialmente estava previsto que a Refinaria teria capacidade para processar 200 mil barris por dia de petróleo, utilizando o petróleo pesado do Brasil e também da Venezuela, países que possuem grandes reservas. A produção anual prevista para esta unidade da Petrobras ainda inclui 682 mil m³ de nafta petroquímica, 1,23 milhão t de GLP, 9,5 milhões t de diesel e 2,2 milhões t de coque. Esta refinaria também produzirá o chamado “H-Bio”, a partir da mistura de biodiesel com diesel comum.

O maior dos oito contratos assinados em 2009, no valor de R$ 3,4 bilhões, se refere à construção das Unidades de Coqueamento Retardado – UCR (U-21 e U-22), incluindo subestações, Casas de Controle e as Seções de Tratamento Cáustico Regenerativo (U-26 e U-27). Para os serviços, foi contratado o Consórcio Camargo Corrêa – CNEC, constituído pelas empresas Construções e Comércio Camargo Correa S.A. e CNEC Engenharia S.A.

Também foi assinado o contrato para a implementação das Unidades de Hidrotratamento de Diesel (U-31, U-32), de Hidrotratamento de Nafta (U33 e U-34) e Unidades de Geração de Hidrogênio (U-35 e U-36). O contrato foi firmado com o Consórcio Conest-UHDT, formado pelas empresas Odebrecht Plantas Industriais e Participações S.A. e Construtora OAS Ltda. O custo do empreendimento é de R$ 3,19 bilhões.

O terceiro contrato, em valor de investimento (R$ 1,48 bilhão), refere-se à construção das Unidades de Destilação Atmosférica – UDA (U-11 e U-12). A tarefa foi confiada ao Consórcio RNEST - Conest, constituído pela Odebrecht Plantas Industriais e Participações S.A. e Construtora OAS Ltda.

O escopo desses três contratos inclui o fornecimento de materiais, fornecimento parcial de equipamentos, construção civil, montagem eletromecânica, preservação, condicionamento, testes, pré-operação, partida (início das operações), assistência à operação, assistência técnica e treinamentos.

Além destes, também foi assinado o contrato para a implantação dos dutos de recebimento e expedição de produtos da refinaria, que compreende os serviços de análise de consistência do projeto básico, projeto executivo, fornecimento de materiais e equipamentos, construção civil, instalações elétricas, montagem eletromecânica, preservação, condicionamento, testes, apoio à pré-operação e operação assistida. O contrato foi firmado com o Consórcio Conduto – Egesa (Conduto - Companhia Nacional de Dutos e Egesa Engenharia S.A.), no valor de R$ 649 milhões.

O quinto contrato refere-se aos serviços de infraestrutura civil, e compreende o sistema de drenagem pluvial limpo, pontilhões de concreto, arruamento e pavimentação, áreas de armazenagem e portarias. Este serviço será executado pelo consórcio Construcap - Progen (Construcap CCPS Engenharia e Comércio S.A. e Progen Projetos Gerenciamento e Engenharia Ltda.), com orçamento de R$ 120 milhões.

Terraplanagem e preparação do terrerno
Nesse momento, encontram-se com cerca de 98% de avanço físico os serviços de terraplanagem, elaboração dos projetos de detalhamento e execução de investigação geotécnica, bem como a implantação do canteiro de obras, incluindo fornecimento das edificações provisórias, mobilização de pessoal, equipamentos, sistema de planejamento e controle da obra, sistema da qualidade, segurança meio ambiente e saúde e segurança patrimonial. O contrato está a cargo do consórcio formado pelas construtoras Camargo Correa, Queiróz Galvão, Galvão Engenharia e Norberto Odebrecht. O valor do contrato é de R$ 429,2 milhões.

Também faz parte do escopo do contrato os serviços de limpeza da área –destocamento, remoção da cobertura vegetal, demolições diversas, remoção de entulhos e da camada de solo de baixa resistência –, bem como execução da drenagem provisória, necessária durante a execução dos serviços, e da drenagem definitiva para escoamento das águas e proteção do corpo dos aterros, platôs, taludes, tubovias e do arruamento. O consórcio ainda executa o arruamento e pavimentação das ruas indicadas pela Petrobras e a implantação topográfica do projeto.

 

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