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Revista GC - Ed.43 - Novembro 2013
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Seguros

Origens e tendências para o futuro no mundo

“O mercado segurador tem faturamento crescente e sua sinistralidade em queda. Considerando este cenário, as taxas dos seguros devem cair e não se manter ou aumentar. Outro ponto é que novos seguros e serviços de seguros surgem todos os anos, aumentando ainda mais o portfólio das corretoras e seguradoras e, desta forma, gerando mais lucros”. Essa análise das tendências de mercado é de Fabio Kisberi, diretor da RFP Analysis, empresa que há dois anos atua no mercado de consultoria em seguros no Brasil.

Ele lembra que uma das novidades nesse mercado é o seguro de D&O - Directors and Officers Liability Insurance, que tem por objetivo proteger o patrimônio das pessoas físicas que ocupam cargos ou funções diretivas nas empresas. O objetivo deste seguro é proteger o patrimônio do segurado, que eventualmente poderá ser bloqueado para certos tipos de reparações, em virtude de condenação judicial por decisões tomadas durante sua gestão.

Outra tendência antecipada por Kisberi, é que, num futuro próximo, todas as empresas serão virtuais. Ele questiona: Será que o mercado segurador está se preparando para isso? Ele afirma que a RFP Analysis está totalmente focada na quinta onda, se preparando para o mundo virtual.

Veterana no mercado de seguros, a AD Corretora também aposta que as atividades no setor de infraestrutura sofrerão um crescimento exponencial, em função do próprio volume de investimentos que a sociedade está exigindo. André Dabus, diretor da área de Infraestrutura da AD cita como principais áreas que sofrerão forte incremento a aeroportuária, a ferroviária, a portuária, a rodoviária e a naval. Para ele, o grande desafio é fazer com que tudo isso aconteça dentro de um cenário de menor risco.

“Uma empresa como a nossa, com tanta tradição nesse mercado competitivo, se destaca na medida em que oferece soluções integrais para os projetos, deixando de ser uma mera fornecedora do cliente para se tornar uma aliada, uma parceira. Isso muda o padrão da relação, o que é uma nova tendência, daqui para o futuro. Hoje os clientes não querem apenas a entrega de uma apólice. Eles esperam um conjunto de soluções, que começa na concepção do projeto, na análise do que será feito no empreendimento, na indicação dos riscos aos quais


“O mercado segurador tem faturamento crescente e sua sinistralidade em queda. Considerando este cenário, as taxas dos seguros devem cair e não se manter ou aumentar. Outro ponto é que novos seguros e serviços de seguros surgem todos os anos, aumentando ainda mais o portfólio das corretoras e seguradoras e, desta forma, gerando mais lucros”. Essa análise das tendências de mercado é de Fabio Kisberi, diretor da RFP Analysis, empresa que há dois anos atua no mercado de consultoria em seguros no Brasil.

Ele lembra que uma das novidades nesse mercado é o seguro de D&O - Directors and Officers Liability Insurance, que tem por objetivo proteger o patrimônio das pessoas físicas que ocupam cargos ou funções diretivas nas empresas. O objetivo deste seguro é proteger o patrimônio do segurado, que eventualmente poderá ser bloqueado para certos tipos de reparações, em virtude de condenação judicial por decisões tomadas durante sua gestão.

Outra tendência antecipada por Kisberi, é que, num futuro próximo, todas as empresas serão virtuais. Ele questiona: Será que o mercado segurador está se preparando para isso? Ele afirma que a RFP Analysis está totalmente focada na quinta onda, se preparando para o mundo virtual.

Veterana no mercado de seguros, a AD Corretora também aposta que as atividades no setor de infraestrutura sofrerão um crescimento exponencial, em função do próprio volume de investimentos que a sociedade está exigindo. André Dabus, diretor da área de Infraestrutura da AD cita como principais áreas que sofrerão forte incremento a aeroportuária, a ferroviária, a portuária, a rodoviária e a naval. Para ele, o grande desafio é fazer com que tudo isso aconteça dentro de um cenário de menor risco.

“Uma empresa como a nossa, com tanta tradição nesse mercado competitivo, se destaca na medida em que oferece soluções integrais para os projetos, deixando de ser uma mera fornecedora do cliente para se tornar uma aliada, uma parceira. Isso muda o padrão da relação, o que é uma nova tendência, daqui para o futuro. Hoje os clientes não querem apenas a entrega de uma apólice. Eles esperam um conjunto de soluções, que começa na concepção do projeto, na análise do que será feito no empreendimento, na indicação dos riscos aos quais esse empreendimento está exposto e, por fim, se completa na indicação das melhores soluções em seguros e resseguros. Com a conclusão dessa etapa vem a fase da implantação das apólices, o atendimento aos sinistros e, finalmente, o término do projeto. Por tudo isso, nossos clientes, neste setor, estão conosco há 20 anos”, comemora o diretor da AD.

Mais de três décadas de sucesso

A AD Corretora de Seguros foi uma das pioneiras, no mercado segurador no Brasil, a eleger a cadeia da construção como um forte nicho de mercado. A empresa, que nasceu há 33 anos, elegeu a área de infraestrutura como uma das suas prioridades há pelo menos 20 anos. Hoje essa área responde por quase 45% dos negócios da empresa.

A AD tem em sua estrutura uma equipe de engenheiros dedicados a conhecer o negócio e o setor. Tem, ainda, uma área de Gestão de Riscos que acompanha a fase preliminar à contratação das apólices, e uma área de resseguros, que ajuda a otimizar coberturas que aqui no Brasil nem sempre seriam viáveis.

A empresa se consolidou no mercado a partir da estratégia de oferecer soluções diferenciadas para um setor que tem tantas peculiaridades. André Dabus lembra que há 20 anos estava sendo iniciado, no Brasil, o processo de privatização das empresas de infraestrutura: “Ainda nem havia sido iniciado o processo de concessão nos setores de telecomunicações, energia e rodovias, os primeiros a atraírem o interesse dos investidores privados. Mas a empresa possuía, na sua carteira de clientes de seguros, várias construtoras atuando no segmento de obras públicas. Nesse ambiente, a AD Corretora identificou os sinais de que esse setor era promissor, com fortes possibilidades de crescimento”.

Naquela época, um fator de estímulo ao fortalecimento das práticas de securitização na cadeia da construção foi a Lei 8.666, de junho de 1993. Ela passou a estabelecer as normas gerais sobre licitações e contratos administrativos para a execução de obras, serviços, compras, alienações e locações, etc., pelos órgãos da administração direta, autarquias, fundações e empresas públicas, economia mista e demais entidades controladas direta ou indiretamente pela união, estados, distrito federal e municípios.

“Essa lei trouxe ao estado a obrigação de contratar empresas de engenharia não mais apenas pela capacitação técnica, mas levando em conta o menor preço. Além disso, passou a ser obrigatória a apresentação de garantias ao próprio contratante de que aquelas obras seriam realizadas no preço, no prazo e na qualidade desejados. Estavam previstas, no âmbito da Lei 8.666, quatro modalidades de garantias. São elas o seguro garantia, a fiança bancária, caução em dinheiro e títulos da dívida pública. Esse processo se consolidou a partir de 1994, com a regulamentação da Susep, que definiu o seguro garantia como aderente à lei 8.666”.

A isso se somaram, segundo André Dabus, o fortalecimento da economia e o aumento da demanda, fazendo com que o setor de seguros crescesse nesse segmento onde, até então, ele era incipiente. Paralelamente às exigências legais, o empresário da construção mudou a sua percepção de risco na construção pesada. Já que o menor preço passou a ser o principal fator de classificação no processo licitatório, as margens deixaram de ser tão elevadas. Ele percebeu que se houvesse um acidente, seus resultados financeiros poderiam ser seriamente afetados. O lucro daquela obra poderia não ser suficiente para pagar os investimentos. Isso resultou numa grande procura pela proteção de seguros, por parte dos empreendimentos de engenharia. Então, a própria lei motivou uma mudança de cultura do empresário do setor, que assimilou que não dava mais pra bancar o risco com o seu próprio patrimônio.

Junto com essa mudança de cultura, aconteceu o processo de aceleração das obras, o crescimento do número de empregados nos canteiros e a entrada de recursos de grande financiadores, inclusive internacionais. “Esses fatores criaram um universo de blindagem dos projetos, o que se deu através de programas de seguros de garantias. O próprio empresário passou a entender que seguro não é custo. É investimento”, conclui o diretor da AD.

Hoje, o País vivencia uma era em que todos os seus grandes projetos foram ou serão viabilizados com programas de seguros, não só de engenharia, como também de garantias e de responsabilidades, dando proteção ao estado, ao empresário e à sociedade.

Taxas globais de seguro se encontram em declínio

As taxas dos seguros na maioria das principais regiões apontaram um pequeno declínio no segundo trimestre de 2013, enquanto as taxas nos EUA subiram, moderadamente. Essa tendência foi identificada no mais recente relatório divulgado pela Marsh, uma das líderes mundiais em corretagem de seguros e gerenciamento de riscos. Segundo o Global Insurance Market Quarterly Briefing, fora dos EUA, as taxas caíram normalmente entre 1% e 3%, resultando pela primeira vez em uma queda no relatório Marsh Risk Management Global Insurance, desde a sua criação, há seis trimestres.

Os Estados Unidos foram a única região no índice global a mostrar um aumento das taxas de renovação, com um aumento de 1,6% visto em todas as linhas de negócios. Os aumentos das taxas foram mais significativos nas seguintes linhas de seguros para instituições financeiras: Riscos de Fraudes (Bankers Blanket Bond), Responsabilidade Civil Profissional (Errors & Omissions) e Responsabilidade Civil para Executivos (Directors & Officers), onde renovaram a uma média fixa de aumento de 10% no trimestre. Clientes da Marsh, contratantes do seguro de Responsabilidade Civil para Executivos (D&O), viram um aumento fixo de 8% em suas taxas no trimestre.

As instituições financeiras, localizadas nas áreas da zona do euro, também viram aumentos nas taxas dos seguros durante o segundo trimestre. Países como França e Espanha registraram reajuste de até 10% nas renovações que ocorreram no segundo trimestre de 2013, assim como no Brasil. Para as instituições financeiras da Itália a alta foi de 10% a 20%.

A ausência de grandes perdas catastróficas e o aumento da concorrência entre as seguradoras elevou a capacidade e fez com que as taxas do Seguro de Propriedade caíssem ou permanecessem estáveis no trimestre, em todas as regiões.

“Apesar do aumento das taxas em várias linhas de negócios nos EUA, as seguradoras estão competindo agressivamente por um negócio rentável e o mercado continua a experimentar um influxo de novas capacidades”, diz Dean Klisura, Líder das Práticas de Risco e Especialidades da Marsh EUA. “Tudo isso está resultando em condições de mercado favoráveis ​​à maioria dos clientes.”

 

 

 

 

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