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Revista GC - Ed.10 - Novembro 2010
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Construção Naval

Lançado terceiro petroleiro do Promef

Navio construído no estaleiro Mauá, no Rio de Janeiro, é mais uma etapa do programa de revitalização da indústria naval brasileira

Ganhou o mar, no dia 19 de novembro, o terceiro navio petroleiro construído por estaleiro brasileiro, como parte do Programa de Modernização e Expansão da Frota da Transpetro (Promef).  Batizado de Sérgio Buarque de Holanda, em homenagem ao historiador, jornalista e crítico literário, autor do clássico “Raízes do Brasil”, a embarcação foi construída pelo Estaleiro Mauá, em Niterói (RJ). Trata-se de uma embarcação para transporte de produtos derivados claros de petróleo, com capacidade para 48,3 mil toneladas de porte bruto e 183 metros de comprimento, equivalente a dois campos de futebol. Antes dele foram lançados, em 7 de maio, o Suezmax João Cândido, construído pelo Estaleiro Atlântico Sul, em Pernambuco; e, no dia 24 de junho, o navio Celso Furtado, também construído  pelo Estaleiro Mauá.

O Promef foi criado em 2004 com a proposta de consolidação da indústria naval brasielira de forma a torná-la dinâmica e internacionalmente competitiva, tendo como meta modernizar e aumentar a sua frota de navios para atender à demanda da Petrobras em 100%, na cabotagem, e 50%, no longo curso. O programa foi desenvolvido com base em três premissas essenciais: construir os navios no Brasil, alcançar um nível mínimo de nacionalização (65% na primeira fase, 70% na segunda) e oferecer condições para os estaleiros nacionais conquistarem competitividade em nível global.

Com o Promef, a frota da Transpetro, então com 52 navios, vai se modernizar e crescer, chegando a 100 navios até 2014. Esse número deve aumentar com o Promef III, a terceira fase do programa, lançada no início deste ano.

O Promef III levará em conta o aumento de produção de petróleo e gás advindo dos campos do pré-sal, e a entrada em funcionamento das quatro novas refinarias no Nordeste (Pernambuco, Ceará, Maranhão e Rio Grande do Norte) e do Comperj, o complexo petroquímico em Itaboraí, no Rio de Janeiro. As duas primeiras fases do Promef, com investimento de US$ 4,8 bilhões, foram concebidas antes das novas descobertas dos campos do pré-sal nas bacias de Santos e do Espírito Santo, o que aponta para a criação de novas fases do programa a partir de 2010.

Dos 49 navios do Promef, três navios já foram construídos e 30 já foram licitados. Os 16 navios restan


Ganhou o mar, no dia 19 de novembro, o terceiro navio petroleiro construído por estaleiro brasileiro, como parte do Programa de Modernização e Expansão da Frota da Transpetro (Promef).  Batizado de Sérgio Buarque de Holanda, em homenagem ao historiador, jornalista e crítico literário, autor do clássico “Raízes do Brasil”, a embarcação foi construída pelo Estaleiro Mauá, em Niterói (RJ). Trata-se de uma embarcação para transporte de produtos derivados claros de petróleo, com capacidade para 48,3 mil toneladas de porte bruto e 183 metros de comprimento, equivalente a dois campos de futebol. Antes dele foram lançados, em 7 de maio, o Suezmax João Cândido, construído pelo Estaleiro Atlântico Sul, em Pernambuco; e, no dia 24 de junho, o navio Celso Furtado, também construído  pelo Estaleiro Mauá.

O Promef foi criado em 2004 com a proposta de consolidação da indústria naval brasielira de forma a torná-la dinâmica e internacionalmente competitiva, tendo como meta modernizar e aumentar a sua frota de navios para atender à demanda da Petrobras em 100%, na cabotagem, e 50%, no longo curso. O programa foi desenvolvido com base em três premissas essenciais: construir os navios no Brasil, alcançar um nível mínimo de nacionalização (65% na primeira fase, 70% na segunda) e oferecer condições para os estaleiros nacionais conquistarem competitividade em nível global.

Com o Promef, a frota da Transpetro, então com 52 navios, vai se modernizar e crescer, chegando a 100 navios até 2014. Esse número deve aumentar com o Promef III, a terceira fase do programa, lançada no início deste ano.

O Promef III levará em conta o aumento de produção de petróleo e gás advindo dos campos do pré-sal, e a entrada em funcionamento das quatro novas refinarias no Nordeste (Pernambuco, Ceará, Maranhão e Rio Grande do Norte) e do Comperj, o complexo petroquímico em Itaboraí, no Rio de Janeiro. As duas primeiras fases do Promef, com investimento de US$ 4,8 bilhões, foram concebidas antes das novas descobertas dos campos do pré-sal nas bacias de Santos e do Espírito Santo, o que aponta para a criação de novas fases do programa a partir de 2010.

Dos 49 navios do Promef, três navios já foram construídos e 30 já foram licitados. Os 16 navios restantes estão em análise das propostas técnicas e financeiras, última fase antes da divulgação do resultado da licitação.

Entre as encomendas já contratadas estão dez navios Suezmax (160 mil Toneladas de Porte Bruto-TPB) e cinco navios Aframax (110 mil TPB), quatro navios aliviadores Suezmax DP e três navios aliviadores Aframax DP (sendo os dois últimos tipos com posicionamento dinâmico), todos do Estaleiro Atlântico Sul (EAS), mais quatro navios Panamax (73 mil TPB) do Estaleiro Ilha SA (Eisa), quatro navios de produtos (48 mil TPB) do estaleiro Mauá, e outros três navios de bunker (combustível marítimo) do Superpesa. As encomendas em processo de licitação são oito navios gaseiros, para transporte de GLP, e oito navios de produtos, para o transporte de derivados de petróleo.

O Promef já gerou 15 mil empregos diretos no atual estágio de construção dos navios. Este número chegará a 50 mil. Os empregos indiretos chegarão a 160 mil. A demanda total do Promef é de 680 mil toneladas de aço, sendo que desse montante, 440 mil serão destinadas para a primeira fase do programa (26 navios) e 240 mil irão atender a segunda (23 navios). Só o estado do Rio de Janeiro, maior e mais tradicional polo naval do país, já conta com 16 navios encomendados pelo Promef, com

R$ 2,2 bilhões em investimentos.

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