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Revista GC - Ed.12 - Jan/Fev 2011
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Olimpíadas

Iniciadas as obras da Vila Olímpica para os jogos de 2016 no Rio

Já foram iniciadas as obras de terraplanagem para a construção da Vila Olímpica que vai hospedar os atletas e comissões técnicas para os Jogos Olímpicos de 2016. O trabalho está a cargo da construtora Carvalho Hosken, que em dezembro último assinou o contrato com a prefeitura do Rio de Janeiro para a execução do empreendimento. A Vila Olímpica será construída em um terreno de aproximadamente 1 milhão m², no Recreio dos Bandeirantes, próximo ao Riocentro, em uma das mais nobres áreas da Barra, onde a Carvalho Hosken tem uma série de projetos do segmento imobiliário.

Com financiamento para a construção totalmente garantido pelo governo federal, a Vila Olímpica foi concebida dentro dos mais modernos conceitos de sustentabilidade ambiental, de forma a oferecer acomodações com segurança e conforto para todos os atletas e oficiais técnicos das delegações, além de árbitros adicionais credenciados, de todas as partes do mundo. O projeto deverá atender, e em alguns casos superar, os requisitos estabelecidos pelo Comitê Olímpico Internacional (COI) e as expectativas das delegações.

Serão construídos 34 edifícios de 12 andares cada, somando um total de 2.448 apartamentos, de três e quatro quartos, com alto padrão. Todas as unidades terão varanda, ampla sala de estar e jantar, cozinha, além de dependências completas. A localização da Vila Olímpica garante que 46% dos atletas olímpicos e paraolímpicos ficarão hospedados a menos de dez minutos das suas instalações de treinamento e competição, e 73% deles a menos de 25 minutos.  Uma rede de Faixas Olímpicas – vias segregadas exclusivamente para o deslocamento das comitivas – irá conectar a Vila a todas as instalações das competições. O objetivo é que a vila se torne uma cidade completa, independente e sustentável, dentro da própria cidade do Rio de Janeiro.

A área, de propriedade da Carvalho Hosken, está avaliada em cerca de R$ 650 milhões. Passados os Jogos, os prédios da vila deverão ser vendidos. Estima-se cerca de R$ 2,5 bilhões em valor geral de vendas. Os prédios serão divididos em condomínios e terão fachadas diferentes e áreas de lazer separadas.

Depois da terraplanagem, serão executadas as obras de infraestrutura. A construção dos edifícios propriamente só


Já foram iniciadas as obras de terraplanagem para a construção da Vila Olímpica que vai hospedar os atletas e comissões técnicas para os Jogos Olímpicos de 2016. O trabalho está a cargo da construtora Carvalho Hosken, que em dezembro último assinou o contrato com a prefeitura do Rio de Janeiro para a execução do empreendimento. A Vila Olímpica será construída em um terreno de aproximadamente 1 milhão m², no Recreio dos Bandeirantes, próximo ao Riocentro, em uma das mais nobres áreas da Barra, onde a Carvalho Hosken tem uma série de projetos do segmento imobiliário.

Com financiamento para a construção totalmente garantido pelo governo federal, a Vila Olímpica foi concebida dentro dos mais modernos conceitos de sustentabilidade ambiental, de forma a oferecer acomodações com segurança e conforto para todos os atletas e oficiais técnicos das delegações, além de árbitros adicionais credenciados, de todas as partes do mundo. O projeto deverá atender, e em alguns casos superar, os requisitos estabelecidos pelo Comitê Olímpico Internacional (COI) e as expectativas das delegações.

Serão construídos 34 edifícios de 12 andares cada, somando um total de 2.448 apartamentos, de três e quatro quartos, com alto padrão. Todas as unidades terão varanda, ampla sala de estar e jantar, cozinha, além de dependências completas. A localização da Vila Olímpica garante que 46% dos atletas olímpicos e paraolímpicos ficarão hospedados a menos de dez minutos das suas instalações de treinamento e competição, e 73% deles a menos de 25 minutos.  Uma rede de Faixas Olímpicas – vias segregadas exclusivamente para o deslocamento das comitivas – irá conectar a Vila a todas as instalações das competições. O objetivo é que a vila se torne uma cidade completa, independente e sustentável, dentro da própria cidade do Rio de Janeiro.

A área, de propriedade da Carvalho Hosken, está avaliada em cerca de R$ 650 milhões. Passados os Jogos, os prédios da vila deverão ser vendidos. Estima-se cerca de R$ 2,5 bilhões em valor geral de vendas. Os prédios serão divididos em condomínios e terão fachadas diferentes e áreas de lazer separadas.

Depois da terraplanagem, serão executadas as obras de infraestrutura. A construção dos edifícios propriamente só será iniciada em meados de 2012. Com o empreendimento, a previsão é que sejam gerados 4 mil empregos diretos e outros 12 mil indiretos. A Carvalho Hosken se comprometeu, já durante as obras, a obedecer às leis de acessibilidade exigidas pelo COI, como elevadores e banheiros adaptados para cadeirantes.

De acordo com Carlos Nuzman, presidente do Comitê Rio 2016, os membros do COI, que conheceram o projeto, acreditaram que a Vila Olímpica Rio 2016 será a mais bonita da história dos Jogos. A cerimônia de assinatura do contrato aconteceu no Parque Aquático Maria Lenk, construído para os Jogos Pan-americanos do Rio de Janeiro, de 2007.

Cidade planejada e sustentável
O local da Vila Olímpica impressiona pela beleza natural, cercado pela Lagoa de Jacarepaguá e emoldurado pelas montanhas do Parque Nacional da Pedra Branca, criando uma integração total com a natureza. O projeto prevê que todos os quartos tenham vista para a lagoa, para a praia da Barra ou para o parque.

O projeto privilegia ainda a convivência entre as pessoas. Para isso será construída a Rua Carioca. Situada no coração da Vila, essa será uma via exclusiva de pedestres com cafés, restaurantes, lojas, casas de sucos e sorveterias, além de espaços para descanso. Com uma atmosfera tipicamente carioca, a rua irá ligar todas as áreas da Vila, oferecendo uma amostra do estilo de vida da cidade praiana, inspirada no “clima” de cidades como Búzios, na Região dos Lagos fluminense. Também na Rua Carioca ficará a Zona Internacional, o Refeitório Principal e o Terminal de Transportes.

A Vila Olímpica foi concebida também dentro de um conceito de zoneamento eficiente, com uma clara separação das áreas residencial e de operação. A idéia básica é posicionar todos os prédios residenciais em frente ao empreendimento e as áreas de operação e serviços – em especial as entradas de veículos – nos fundos. O objetivo desse zoneamento é reduzir o tráfego de veículos operacionais e ônibus perto dos prédios residenciais.

Sistema viário
Para permitir a circulação do transporte interno dos atletas e facilitar a prestação de serviços aos residentes será criado um sistema de vias circulares que percorrerá todo o perímetro. Esse sistema contará com vasta sinalização horizontal e vertical.

Além disso, uma grande reforma na infraestrutura viária já está planejada pela Prefeitura do Rio e será implantada para facilitar a movimentação de veículos operacionais.

Um terminal de transporte está sendo projetado para atender as necessidades de locomoção de atletas e delegações, com 45 baias de ônibus e linhas diretas para todas as instalações.

No limite da Zona Residencial, separado de todas as demais entradas de veículos, será instalado um Centro de Boas Vindas (Welcome Center), a ser utilizado exclusivamente para chegadas e partidas dos atletas. Um Centro de Serviços, uma policlínica e um centro de entretenimento ficarão localizados na Rua Carioca, ao lado do refeitório principal.

A Zona Internacional, com oito hectares, ficará localizada ao Norte da Zona Residencial, diretamente ligada à entrada principal da Vila, onde haverá um estacionamento para 250 veículos. A maior parte das atividades comerciais estará localizada dentro da Zona Internacional, bem como a Praça das Cerimônias de Boas Vindas, situada em um lago e oferecendo diversas atividades de entretenimento durante todo o período dos Jogos.

Além do Museu Olímpico, dentro do Refeitório Principal, outro espaço de exposições ficará localizado na Zona Internacional. Apesar de poder ser acessada diretamente através da Zona Residencial, as movimentações na Zona Internacional não terão impacto na atmosfera de tranquilidade dos residentes da Vila.

A Zona Operacional, com 13 hectares, ficará localizada na parte Norte do empreendimento, e também estará diretamente ligada às principais instalações da Vila, como o refeitório principal e a Zona Internacional. Todos os serviços de operação da Vila, incluindo logística, alimentação, serviços de governança e de limpeza, bem como de administração de lixo, ficarão localizados na Zona Operacional.

Conexão com o mundo
Os prédios residenciais estarão integralmente conectados a uma rede de fibra ótica. Cada quarto de cada apartamento, além de todas as instalações administrativas e de serviços, estará conectado às redes locais sem fio, mantidas e gerenciadas pelo Comitê Organizador Rio 2016. Essa estrutura estará disponível para todos os atletas e oficiais técnicos das delegações para fornecer links de voz, dados e vídeo.

Os apartamentos contarão também com serviço de TV a cabo, recebendo o sinal de canais de TV convencionais e também da Emissora Anfitriã, além das emissoras locais, detentoras de direitos de transmissão dos Jogos. Tudo disponibilizado e custeado pelo Comitê Organizador Rio 2016.

Praia particular
Um ônibus dedicado à Estação de Transportes levará os residentes à Praia Olímpica na Barra. Ela será uma praia particular totalmente segura, operando dia e noite e incluindo um live site que oferecerá cobertura completa dos Jogos e um palco para shows durante todo o período de competições.

Um acesso seguro, através de uma ponte, ligará a Vila ao Parque da Vila Olímpica, localizado às margens da Lagoa de Jacarepaguá. Esse local terá instalações recreativas, incluindo quadras de tênis e voleibol e campos de futebol, além de atividades aquáticas como caiaque e windsurfe.

 

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