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Revista GC - Ed.15 - Maio 2011
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Especial do Aço na Construção

Fórum do Meio Ambiente

Foi inaugurado em abril, no Distrito Federal, o Fórum Desembargador Joaquim de Souza Neto, com 6.300 m², também chamado de Fórum Verde Projeto por abrigar, além das oito varas de Fazenda Pública, a primeira Vara do Meio Ambiente do país. A obra teve projeto da Zanettini Arquitetura, em coautoria com a arquiteta Sandra Henriques, do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT).  Construído pela Caenge, é o primeiro empreendimento público do Distrito Federal a atender as premissas para requerimento de certificação do Green Building Council (LEED). O projeto destaca-se pelo conceito de estruturas metálicas aparentes, confeccionadas em perfis laminados de abas paralelas no aço ASTM a 572 Grau 50, com tensão de escoamento f y = 345 Mpa, fornecido no Brasil exclusivamente pela Gerdau/Açominas.

Com uma identidade arquitetônica própria, o projeto visou atender aos demais requisitos do Plano Urbanístico de Brasília, envolvendo profissionais multidisciplinares. A edificação aproveitou a iluminação natural e a ventilação cruzada para todos os ambientes, o que garantiu a redução do uso de iluminação artificial e do ar-condicionado, resultando em economia de energia. A leve rotação do edifício dentro do terreno permitiu a criação de floreiras em todos os pavimentos, humanizando o ambiente de trabalho e auxiliando na proteção solar e na melhoria da qualidade do ar.

O Fórum possui ainda cobertura ajardinada, o que reduz a carga térmica do edifício, além de uma estação compacta de tratamento de efluentes, a captação de águas pluviais; e o reuso de águas pluviais e cinzas para fins não potáveis, como descarga, lavagem de pisos e irrigação de jardins. Também foram usados metais e sanitários que permitem economia no consumo de água. Segundo a Caenge, a construção buscou atender aos critérios para a certificação LEED nas diversas etapas da construção. Para isso, os engenheiros da construtora se preocuparam em racionalizar os sistemas construtivos, o que possibilitou a redução de desperdícios e impactos na vizinhança. “Ao todo, foram aplicados 20% de materiais reciclados na obra e 40% de materiais regionais, produzidos em um raio de 800 km de distância do local. Também utilizamos a gestão sustentável de resíduos, garantindo que 75%


Foi inaugurado em abril, no Distrito Federal, o Fórum Desembargador Joaquim de Souza Neto, com 6.300 m², também chamado de Fórum Verde Projeto por abrigar, além das oito varas de Fazenda Pública, a primeira Vara do Meio Ambiente do país. A obra teve projeto da Zanettini Arquitetura, em coautoria com a arquiteta Sandra Henriques, do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT).  Construído pela Caenge, é o primeiro empreendimento público do Distrito Federal a atender as premissas para requerimento de certificação do Green Building Council (LEED). O projeto destaca-se pelo conceito de estruturas metálicas aparentes, confeccionadas em perfis laminados de abas paralelas no aço ASTM a 572 Grau 50, com tensão de escoamento f y = 345 Mpa, fornecido no Brasil exclusivamente pela Gerdau/Açominas.

Com uma identidade arquitetônica própria, o projeto visou atender aos demais requisitos do Plano Urbanístico de Brasília, envolvendo profissionais multidisciplinares. A edificação aproveitou a iluminação natural e a ventilação cruzada para todos os ambientes, o que garantiu a redução do uso de iluminação artificial e do ar-condicionado, resultando em economia de energia. A leve rotação do edifício dentro do terreno permitiu a criação de floreiras em todos os pavimentos, humanizando o ambiente de trabalho e auxiliando na proteção solar e na melhoria da qualidade do ar.

O Fórum possui ainda cobertura ajardinada, o que reduz a carga térmica do edifício, além de uma estação compacta de tratamento de efluentes, a captação de águas pluviais; e o reuso de águas pluviais e cinzas para fins não potáveis, como descarga, lavagem de pisos e irrigação de jardins. Também foram usados metais e sanitários que permitem economia no consumo de água. Segundo a Caenge, a construção buscou atender aos critérios para a certificação LEED nas diversas etapas da construção. Para isso, os engenheiros da construtora se preocuparam em racionalizar os sistemas construtivos, o que possibilitou a redução de desperdícios e impactos na vizinhança. “Ao todo, foram aplicados 20% de materiais reciclados na obra e 40% de materiais regionais, produzidos em um raio de 800 km de distância do local. Também utilizamos a gestão sustentável de resíduos, garantindo que 75% dos resíduos gerados fossem reaproveitados ou reciclados”, destaca Marco Aurélio B.G, da Caenge Ambiental.

“Nosso desafio não foi só viabilizar a máxima redução dos impactos ambientais na fase de construção, mas também possibilitar que ganhos efetivos fossem alcançados durante o uso futuro do edifício, seja por meio da maior eficiência energética do edifício e seus sistemas, seja pelo conforto ambiental nas dependências internas, o que permitirá que os usuários tenham um melhor desempenho em suas atividades cotidianas. Com o know how adquirido durante a execução desta obra, a empresa inaugura uma nova fase para os seus empreendimentos futuros”, completa Marco Aurélio.

A locação do edifício no terreno – onde foi retirado o mínimo de vegetação nativa – e a implantação longitudinal no eixo noroeste-sudeste, com circulação horizontal, privilegiam a presença da natureza e a integração com a paisagem do entorno. Terraços e cobertura verdes, laje ajardinada na garagem, jardins térreos e a construção de telas de sombreamento voltadas para as faces de sol nascente e poente integradas aos jardins horizontais cumprem o papel de amenizar o calor e criar o microclima ideal, além de humanizar os ambientes de trabalho. “Cabe destacar ainda que toda a madeira utilizada nas paredes divisórias é comprovadamente proveniente de reflorestamento. As tintas, mantas e colas utilizadas foram testadas em laboratórios independentes de forma a garantir que obedecessem as normas técnicas mais restritivas de liberação de COV´s (Compostos Orgânicos Voláteis)”, finaliza Marco Aurélio.

Fundada em Brasília em dezembro de 1979, a Caenge S.A. – Construção, Administração e Engenharia foi criada pelo engenheiro Cássio Aurélio Branco Gonçalves, que já foi presidente da Fibra e do Sebrae/DF. Partindo da execução de obras de infraestrutura e de edificações públicas e privadas, a empresa expandiu-se e conquistou reconhecimento também como incorporadora imobiliária, tendo ultimamente ampliado a sua presença em São Paulo, Rio de Janeiro e Paraíba. Em 1999 fundou a subsidiária Caenge Ambiental, que desenvolve e implementa projetos de engenharia ambiental, mais especificamente nos setores de gerenciamento de resíduos sólidos urbanos, recuperação de áreas degradadas e de demolição e construção sustentáveis.


Ficha Técnica:

Nome do Projeto – Fórum do Meio Ambiente e da Fazenda Pública do Distrito Federal.

Data de inauguração do projeto – 29 de abril de 2011.

Localização – Brasília, DF.

Área construída – 6.282,36 m².

Autor do projeto arquitetônico – Siegbert Zanettini.

Coautoria do projeto arquitetônico – Sandra Henriques.

Escritório Zanettini Arquitetura

Arquiteto Titular: Siegbert Zanettini.

Arquitetos colaboradores: Thaís Barzocchini; Samara Araujo de Paula; Juliana Matos Martins Bacchi; Alexandre Barone; Éric Fick Gonzalez.

Equipe Técnica de Projetos Complementares

Projeto de Estrutura: Meirelles Carvalho Engenharia e Projetos S/C Ltda.

Projeto de Instalações: Giacometti Projetos e Consultoria Ltda.

Projeto de Climatização: Unitempo Engenharia Ltda.

Projeto de Dados e Voz: Eng. Fernando Autran Jr. (TJDFT).

Projeto de Sustentabilidade: SustentaX

Quantitativos e Orçamentos: DUOTEC Engenharia  (arquitetura e estrutura) e RBS. Tecnologia e Planejamento S/C Ltda (instalações).

Fornecedores
Paredes Drywall: Placo do Brasil;  Divisórias Removíveis: Abatex; Divisórias Sanitárias: Neocom System – Alcoplac Plus; Vidros temperados/laminados: Cebrace

Brise vertical em tela metálica: Dimartino;  Brise horizontal em aluzinc: Hunter Douglas;

Telha metálica zipada: Bemo do Brasil; Cobertura verde:  Instituto Cidade Jardim; Piso elevado polipropileno:  Remaster; Piso vinílico: Fademac; Piso Cerâmico: Cerâmicas Eliane – Cargo Plus White; Carpete: Millike – Talkative Rain 2; Capacho: 3M – Nomad Modular;

Rodapé em poliestireno: Santa Luzia;  Revestimento Ext. em ACM:Alcan; Revestimento Ext. em Fulget: Granitorre;  Pinturas: Suvinil; Revestimento cerâmico: Portinari/White Plain Lux;

Forro Mineral Modular: AMF - Feinstratos Microperf c/ Hygena; Forro Gesso Acartonado: Placo do Brasil;  Louças e Metais Sanitários: Deca (Docol para D.F); Ferragens: La Fonte;  Portas automáticas: Dorma;  Elevadores: Otis.

 

 

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