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Revista GC - Ed.23 - Jan/Fev 2012
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Especial Rio de Janeiro

Energia nuclear no Brasil

Em meados da década de 1940, um grupo de cientistas brasileiros manifestou interesse pela utilização da energia nuclear pelo País. Em 1947, o almirante Álvaro Alberto da Mota e Silva, então presidente da Academia Brasileira de Ciência, defendeu explicitamente a posição desses cientistas. Criador do Conselho Nacional de Pesquisa (CNPq), em 1951, Álvaro Alberto tornou-se o principal incentivador da energia nuclear no Brasil.

Tornou-se o representante brasileiro da Comissão de Energia Atômica da ONU, contribuindo decisivamente para a criação do programa nuclear nacional. Não por acaso o complexo nuclear de Angra dos Reis foi batizado em homenagem ao almirante. Em 1965, foi assinado acordo com a empresa norte-americana Westinghouse para construção do primeiro reator nuclear a ser instalado no País, o que ocorreu em 1986 na usina de Angra 1.

O local escolhido para o complexo nuclear, com 1,6 km2 de área, na praia de Itaorna, município de Angra dos Reis, no sul fluminense, ocorreu pela proximidade do site com os três principais centros urbanos do País: São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte e pela abundância de água na região. A crise mundial dos anos 1980, que teve importantes reflexos no Brasil, inclusive deprimindo a demanda por energia, fez parar as obras de Angra 2 e 3.

Apenas em 1997 Angra 2 voltou a ser tocada, sendo inaugurada em 2001. Já Angra 3 voltou à pauta do governo apenas em 2006, tendo as obras retomadas quatro anos mais tarde. O Brasil tornou-se capaz de produzir urânio metálico a partir de meados dos anos 1950. Atualmente, o País abriga a sexta maior reserva de urânio do mundo, estimada em 309 mil toneladas. A maior parte do urânio é extraída da mina de Caetité, na Bahia.

 


Em meados da década de 1940, um grupo de cientistas brasileiros manifestou interesse pela utilização da energia nuclear pelo País. Em 1947, o almirante Álvaro Alberto da Mota e Silva, então presidente da Academia Brasileira de Ciência, defendeu explicitamente a posição desses cientistas. Criador do Conselho Nacional de Pesquisa (CNPq), em 1951, Álvaro Alberto tornou-se o principal incentivador da energia nuclear no Brasil.

Tornou-se o representante brasileiro da Comissão de Energia Atômica da ONU, contribuindo decisivamente para a criação do programa nuclear nacional. Não por acaso o complexo nuclear de Angra dos Reis foi batizado em homenagem ao almirante. Em 1965, foi assinado acordo com a empresa norte-americana Westinghouse para construção do primeiro reator nuclear a ser instalado no País, o que ocorreu em 1986 na usina de Angra 1.

O local escolhido para o complexo nuclear, com 1,6 km2 de área, na praia de Itaorna, município de Angra dos Reis, no sul fluminense, ocorreu pela proximidade do site com os três principais centros urbanos do País: São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte e pela abundância de água na região. A crise mundial dos anos 1980, que teve importantes reflexos no Brasil, inclusive deprimindo a demanda por energia, fez parar as obras de Angra 2 e 3.

Apenas em 1997 Angra 2 voltou a ser tocada, sendo inaugurada em 2001. Já Angra 3 voltou à pauta do governo apenas em 2006, tendo as obras retomadas quatro anos mais tarde. O Brasil tornou-se capaz de produzir urânio metálico a partir de meados dos anos 1950. Atualmente, o País abriga a sexta maior reserva de urânio do mundo, estimada em 309 mil toneladas. A maior parte do urânio é extraída da mina de Caetité, na Bahia.

 

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