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Revista GC - Ed.17 - Julho 2011
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Artigo

Energia elétrica e os canteiros de obras no Brasil

Por João Paulo Liberato Mendes Monteiro

RESUMO : Os canteiros de obras no Brasil estão passando por transformações de diversos fatores. O crescimento da economia em torno de 7,5% em 2010, trouxe junto uma demanda por energia também de 7,5%, devido a isso, os investimentos em energia, em quantidade e qualidade, serão fundamentais para o desenvolvimento dos Empreendimentos no Brasil.

Dificuldades de logística, distância dos grandes centros, cronogramas curtos, a falta de projetos executivos, a falta de mão de obra especializada , a falta de suprimentos, e os avanços tecnológicos dos equipamentos nos canteiros de obras , evidenciam a necessidade de um aumento na quantidade de energia elétrica a ser fornecida, e não só isso, mas também na qualidade dessa energia nos canteiros de obras no Brasil.

ARTIGO: Os canteiros de obras no Brasil estão passando por transformações quanto à demanda e ao consumo de energia elétrica. A causa dessas transformações deve-se aos tipos de obras a serem construídas, aos cronogramas cada vez mais curtos, às pressões de funcionários por melhores condições de trabalho ou ainda, aos avanços tecnológicos nos equipamentos utilizados na produção.

Em 2010 o Produto Interno Bruto (PIB) cresceu em torno de 7,5% e segundo os especialistas e o Ministro da Fazenda, as previsões para 2011/2012 não são tão otimistas, porém deve-se manter o crescimento onde a economia continuará avançando, no entanto, de uma forma sustentável e sem sustos. Paralelamente, a demanda por energia elétrica também aumentou em torno de 7,5% no mesmo período, sendo que no setor elétrico, os investimentos foram apenas razoáveis. Esse desenvolvimento tem colocado o Brasil no cenário de grandes empreendimentos, incluindo as UHE’s do norte do país, os Parques Eólicos do nordeste, as obras para a Copa 2014 e as Olimpíadas 2016, sendo que os canteiros de obras para tais empreendimentos requerem uma grande demanda/consumo e qualidade de energia elétrica, acima da médias dos demais canteiros de obras. Além disso, temos como agravante as distâncias dos grandes centros como nas UHE’s e nos Parques Eólicos, onde o suprimento de energia para os canteiros é inicialmente escasso.


RESUMO : Os canteiros de obras no Brasil estão passando por transformações de diversos fatores. O crescimento da economia em torno de 7,5% em 2010, trouxe junto uma demanda por energia também de 7,5%, devido a isso, os investimentos em energia, em quantidade e qualidade, serão fundamentais para o desenvolvimento dos Empreendimentos no Brasil.

Dificuldades de logística, distância dos grandes centros, cronogramas curtos, a falta de projetos executivos, a falta de mão de obra especializada , a falta de suprimentos, e os avanços tecnológicos dos equipamentos nos canteiros de obras , evidenciam a necessidade de um aumento na quantidade de energia elétrica a ser fornecida, e não só isso, mas também na qualidade dessa energia nos canteiros de obras no Brasil.

ARTIGO: Os canteiros de obras no Brasil estão passando por transformações quanto à demanda e ao consumo de energia elétrica. A causa dessas transformações deve-se aos tipos de obras a serem construídas, aos cronogramas cada vez mais curtos, às pressões de funcionários por melhores condições de trabalho ou ainda, aos avanços tecnológicos nos equipamentos utilizados na produção.

Em 2010 o Produto Interno Bruto (PIB) cresceu em torno de 7,5% e segundo os especialistas e o Ministro da Fazenda, as previsões para 2011/2012 não são tão otimistas, porém deve-se manter o crescimento onde a economia continuará avançando, no entanto, de uma forma sustentável e sem sustos. Paralelamente, a demanda por energia elétrica também aumentou em torno de 7,5% no mesmo período, sendo que no setor elétrico, os investimentos foram apenas razoáveis. Esse desenvolvimento tem colocado o Brasil no cenário de grandes empreendimentos, incluindo as UHE’s do norte do país, os Parques Eólicos do nordeste, as obras para a Copa 2014 e as Olimpíadas 2016, sendo que os canteiros de obras para tais empreendimentos requerem uma grande demanda/consumo e qualidade de energia elétrica, acima da médias dos demais canteiros de obras. Além disso, temos como agravante as distâncias dos grandes centros como nas UHE’s e nos Parques Eólicos, onde o suprimento de energia para os canteiros é inicialmente escasso.

Durante os processos de orçamentos e licitações, a infraestrutura necessária à implementação de energia elétrica é pouco considerada, tanto que, muitas instalações de canteiros de obras são realizadas sem projetos básicos ou executivos, ocasionando cronogramas de implantação cada vez mais curtos, onde as instalações elétricas geralmente não são planejadas e  relacionadas, e quando o são, não consideram o detalhamento ao nível executivo, ficando somente no projeto básico.

Com o crescimento da demanda de obras e serviços no Brasil nota-se o “apagão” de mão de obra especializada, onde as empresas têm também a necessidade de treinar os seus funcionários para assim progredir com a sua equipe. Antigamente, colocava-se anúncio no jornal e a resposta era grande no dia seguinte, com bons candidatos para o preenchimento das vagas. Já atualmente, o mesmo anúncio é repetido durante toda a semana e não há candidatos para suprir a necessidade inicial. Essa defasagem de mão de obra elevou a procura e a manutenção por funcionários especializados , agregando maior valor de contratação pelo mercado, e ocasionando nos canteiros de obras, que funcionários e sindicatos tenham maior poder em suas reivindicações, fazendo com que as condições de alojamentos, entretenimento e condições de trabalho às frentes de serviço sejam melhores. Em contrapartida, todos esses itens aumentam a necessidade de uma maior demanda e consumo de energia elétrica nos alojamentos  e refeitórios com ar condicionado, nos centros de lazer com mais opções de diversão, nas instalações em túneis  com melhor iluminação e ventilação, e assim por diante.

Anteriormente, nos canteiros de obras em instalações de centrais de britagem por exemplo, as partidas elétricas dos equipamentos de maior potência (britador) eram feitas a partir de chaves isoladas a óleo, onde o operador ficava cronometrando o tempo após a partida do equipamento e logo após a contagem, quando o equipamento superava a inércia, fechava o contato dando prosseguimento a operação. Além disso, os eletricistas costumavam “jumpear” (termo usado entre os eletricistas) os relés térmicos, pois os mesmos “desligavam os equipamentos desnecessariamente”. Na verdade, os relés térmicos estavam apenas efetuando a função para a qual foram projetados, ou seja, proteger os equipamentos. Nas instalações atuais de centrais de britagem, os equipamentos sofreram avanços tecnológicos, que ao contrário do que ocorria anteriormente, promovem a diminuição da demanda e consumo de energia elétrica. Em contrapartida, a infraestrutura para a sua instalação elétrica deve ser mais criteriosa e projetada com atenção, pois estes equipamentos são mais sensíveis no que diz respeito a qualidade de energia, e além disso, o desenvolvimento crescente da tecnologia e os componentes eletrônicos das instalações podem causar distúrbios no sistema elétrico do canteiro de obras, danificando ou prejudicando os demais equipamentos da instalação.

CONCLUSÃO: Após a identificação das dificuldades até aqui observadas, a solução para equacionar e resolver os problemas é mais simples e óbvia do que parece: necessidade de Planejamento. Isso mesmo, planejamento em todas as etapas para quaisquer empreendimentos. A energia elétrica, tanto em relação a demanda quanto ao seu consumo, deve ser planejada desde a fase da licitação ou orçamento, devendo estar relacionada e obedecer às necessidades do cronograma das obras civis. A equipe de projetos, engenharia e produção, deve estar dimensionada e capacitada para todas as etapas do projeto e, após o seu início em operação, ser monitorada para não danificar equipamentos e garantir a vida útil deste empreendimento, além de fornecer a possibilidade de ser aproveitada em outras na seqüência.

 

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