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Revista GC - Ed.43 - Novembro 2013
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Tecnologia

A construção entra pra valer na era da Tecnologia da Informação

Contrato assinado entre a Odebrecht e a Autodesk antecipa tendência de informatização global dos processos construtivos no canteiro

A construtora Odebrecht fechou um contrato de alcance global com a Autodesk, uma das líderes mundiais na produção de software 3D para design, visando o fornecimento de soluções de tecnologia em seus empreendimentos de infraestrutura. A empresa contará com o Autodesk Infrastructure Design Suite e o Autodesk Building Design Suite nos países da América Latina e da África onde há projetos. Com isso, as licenças Autodesk utilizadas pela Odebrecht globalmente superam o número de duas mil unidades.

A decisão ocorre após a aplicação, pela construtora, de ferramentas de TI da empresa de software no planejamento e construção da Usina Hidrelétrica Chaglla, no Peru. Com a nova metodologia, a construtora constatou significativa melhora na reprogramação mensal e cumprimento de metas de cronograma, que foram elevadas de 80% para mais de 100%.

Essa é a primeira vez que a subsidiária local da Audodesk, instalada há 19 anos em São Paulo, lidera um acordo global. Para ela, a opção não se deve apenas ao custo/benefício, mas também ao papel consultivo desempenhado pela Autodesk junto à Odebrecht, que vem passando por uma mudança na área de engenharia por conta da implantação da metodologia BIM (Building Information Modeling), sistema que permite aumento da produtividade e maior previsibilidade de ações do processo construtivo.

De acordo com Valter Pinto de Sousa, líder de TI para América Latina da Odebrecht, dentre os fatores que justificam a adoção da tecnologia Autodesk, destaca-se a capacidade da empresa entender a cultura organizacional da Odebrecht. Um dos exemplos é a doação de 120 licenças para uma universidade em Angola, que compõem o conjunto de legados sociais que a construtora procura deixar nas comunidades onde atua.

A parceiria entre as empresas, segundo a Autodesk, não se limitou à padronização das soluções técnicas, mas também alcançou um novo significado quando o departamento de TI ganhou nova dimensão em cada negócio da Odebrecht. Com isso, a Autodesk entendeu que deveria apoiar a liderança de tecnologia da empresa visando o ciclo global da construtora.

Essa visão integrada do negócio levou à proposta que envolve o sistema 5D, aliando a visualização tridimensional proporcionada pelo BIM às dimensões relativas


A construtora Odebrecht fechou um contrato de alcance global com a Autodesk, uma das líderes mundiais na produção de software 3D para design, visando o fornecimento de soluções de tecnologia em seus empreendimentos de infraestrutura. A empresa contará com o Autodesk Infrastructure Design Suite e o Autodesk Building Design Suite nos países da América Latina e da África onde há projetos. Com isso, as licenças Autodesk utilizadas pela Odebrecht globalmente superam o número de duas mil unidades.

A decisão ocorre após a aplicação, pela construtora, de ferramentas de TI da empresa de software no planejamento e construção da Usina Hidrelétrica Chaglla, no Peru. Com a nova metodologia, a construtora constatou significativa melhora na reprogramação mensal e cumprimento de metas de cronograma, que foram elevadas de 80% para mais de 100%.

Essa é a primeira vez que a subsidiária local da Audodesk, instalada há 19 anos em São Paulo, lidera um acordo global. Para ela, a opção não se deve apenas ao custo/benefício, mas também ao papel consultivo desempenhado pela Autodesk junto à Odebrecht, que vem passando por uma mudança na área de engenharia por conta da implantação da metodologia BIM (Building Information Modeling), sistema que permite aumento da produtividade e maior previsibilidade de ações do processo construtivo.

De acordo com Valter Pinto de Sousa, líder de TI para América Latina da Odebrecht, dentre os fatores que justificam a adoção da tecnologia Autodesk, destaca-se a capacidade da empresa entender a cultura organizacional da Odebrecht. Um dos exemplos é a doação de 120 licenças para uma universidade em Angola, que compõem o conjunto de legados sociais que a construtora procura deixar nas comunidades onde atua.

A parceiria entre as empresas, segundo a Autodesk, não se limitou à padronização das soluções técnicas, mas também alcançou um novo significado quando o departamento de TI ganhou nova dimensão em cada negócio da Odebrecht. Com isso, a Autodesk entendeu que deveria apoiar a liderança de tecnologia da empresa visando o ciclo global da construtora.

Essa visão integrada do negócio levou à proposta que envolve o sistema 5D, aliando a visualização tridimensional proporcionada pelo BIM às dimensões relativas ao custo e prazo. “A ferramenta desenvolvida com a Autodesk será imprescindível como diferencial na busca por maior produtividade na execução dos projetos que lideramos no Peru”, afirma Ricardo Boleira, diretor superintendente da Odebrecht Infraestrutura Peru. O projeto piloto foi implantado no país andino, onde a Odebrecht está liderando a construção de uma hidrelétrica entre os distritos de Chaglla e Chinchao.

Um dos primeiros passos foi o envio de uma equipe da Autodesk a campo para mapear as necessidades do empreendimento. Notou-se que uma das maiores oportunidades do processo de construção era ter um o fluxo de informações mais eficiente entre a empresa projetista e o processo de capacitação da mão de obra local. Aproveitando-se a expertise da Autodesk em capacitação e certificação, a equipe formada pelas duas empresas implantou treinamentos e orientou a liderança do projeto quanto à adoção do BIM.

“No que diz respeito ao conhecimento, a partir da avaliação de alguns integrantes do grupo, a Autodesk propôs uma agenda com a qual homologamos o conhecimento do nosso pessoal, tirando o maior proveito das ferramentas que usamos nas áreas de Custos, Planejamento e Engenharia. De igual maneira, a partir do mapeamento das necessidades feitas pela Autodesk, nos encontramos em processo de transformação para a adoção do modelo BIM. Estamos seguros que ele terá um impacto positivo na qualidade dos nossos processos operativos e na satisfação do cliente”, comenta Sergio Panicali, diretor de Contrato do Projeto Hidrelétrico Chaglla.

Com o sucesso da experiência foram elaborados modelos para hidrelétricas, rodovias e edificações, o que permite ampliar o programa de forma ágil, consistente e sustentável. Além disto, foi criada a comunidade de conhecimento de CAD/CAE que hoje já possui mais de 250 membros.

De acordo com Juan Carlos Alfonso, gerente técnico de contas da Autodesk, a adesão às tecnologias, que permitem visualização mais precisa da obra, ilustra o quanto o BIM pode ser a chave para a competitividade em um setor em que o detalhe pode render um contrato relevante.

A ideia é que o contrato global seja expandido para mais países, onde a construtora desenvolva novos projetos. Recentemente, a empresa passou a integrar o programa de desenvolvedores da Autodesk (ADN) para assegurar a integração de seus softwares e o desenvolvimento a partir das soluções BIM. Os empreendimentos atuais da Odebrecht, inclusive, já consideram a adaptação para esse novo modelo. Existem propostas em andamento desenvolvidas que incluem a inovação. Com isso, o acordo global pode passar a atingir mais de 20 países onde a construtora atua.

 

 

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